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Foto de Carmen Lúcia

" A morte do cisne "

Últimos passos da última valsa...

Pas des deux,..pas de bourrée .
Últimas piruetas, rodopios, calafrios...
Arabesques, développés, coupés...
Chopin, Strauss...Noturno?Soturno!!!
Que se tisne o Lago dos Cisnes...
Leve-os a morte...cumpra-se a sorte!

Da doce bailarina, resta a rima...

Da ternura, pureza, purpurina,
Encantos que realçavam a magia,
Dos passos e repassos, luz que reluzia...
Nada restou...somente a noite fria...
E cara a cara com a vida,
Perderam-se encantos, queimaram-se fantasias.

Nos olhos agora, ar de ironia...

Não mais vê a vida como outrora via...
Mas,o talento ainda aflora e vigora,
E na “salida”, molda a pista qual felina
Em direção ao par que o seu corpo alisa,
Revela as fendas laterais e sensuais,
De um vestido preto, colado, ousado, passional.

Ouve Gardel, ousa um “gancho” num bordel...
Num atrevido “ocho”,usa e abusa da atração...
Andar de gato, elegância e aparato,
A flor vermelha nos cabelos, um desagravo,
Seus lábios sorvem o gosto amargo da paixão...
“Y aquella noche lejana”.. triste recordação!
Tango e solidão...nada que cause emoção!

Carmen Lúcia

Foto de pipineves24

Quando a sua canção (me) tocou...

Noite fria, tantas pessoas, mas eu acompanhado da solidão
a canção que se inicia aquece minha alma
e fervilha minha mente de emoções
cada palavra dita, cada nota tocada,
uma lágrima nascia de meus olhos,
algumas em vão caíam no chão,
outras, serviam-me como seiva fortificando meu coração
entretanto, ainda eram insuficientes,
meu senso de completude crescia
mas então percebi, que todas teriam um significado
evaporaram, respirei-as e senti que amar sempre vale a pena
o que não vale a pena, é viver sem amar,
apenas viver, sobreviver...
agora, não há mais dor no meu peito
há mais amor
a canção acabou
mas vc permaneceu em minha mente
estática, bela, sorrindo para mim
como num album de recordações
boas recordações
ali está você, refletida no rio de minhas lágrimas
lá que irei mergulhar e nadar para te encontrar
mas logo o rio irá secar, pois as lágrimas cessaram de meus olhos
e quando saturarem no ar, irei voar pelo céu,
com o mesmo destino do som da canção que já se perdeu
sua canção, minha carência...
saudades...

Foto de dio

Mostro meu verso
Você me mostra o averso
Cadê o sorriso em seu rosto?
E eu pergunto
O porquê?
Parece nem lê

Não é isso não
Eu te digo então
É que me vem a timidez
Nos poemas q me fez
O poema desta vez
Causará levez
Não terá nem talvez
Voarei sem altivez
Ao teu sentimento são
Nessa sincera declaração

_Vá comigo até o fim
_Tá , estou indo para lá
_Lá preparei um festim
_Tá, espera eu chego já

Chegamos no finalmen
Te espero faz tem
Pode me am
Ar me falta am
Ando sem medo de ca
Irei e bejarei sua boca

Vem q eu te expli
Com certeza, eu te di
Gostará do meu bei
Jorrarei mel jorrarei !!!

Foto de Carmen Lúcia

"Botequim"

Almas sedentas, isentas de hipocrisia...
Almas distintas, famintas de rimas, de poesia...
Rastreiam carinho, anseiam driblar o frio,o vazio...
Em busca do mesmo desejo, reforçam o ensejo
De serem ouvidas, sentidas, amadas, compreendidas...
Gritos incontidos, uníssonos alaridos
Que rasgam peitos, apontam feridas...
Marcas da vida, ressentida, sofrida...
Mágoas dos dias, dos anos, desenganos...
No encontro, a unicidade, a cumplicidade,
Um ponto qualquer da cidade, sem alarde,
Cantos entristecidos, recantos esquecidos, empobrecidos
Enchem-se, povoam-se, avolumam-se,mostram-se enriquecidos...
Vozes entoam, cantam, encantam, acalantam,
As últimas gotas dos copos, garrafas a tilintar...
Trepidantes acordam o lirismo, versos pro ar...
O recinto transborda sonhos...
Batuques de tamborim...
Acordes de bandolim...
E todos se tornam poetas...
....naquele botequim!

Foto de elcio josé de moraes

VOCE É TUDO

Pra mim voce é como o céu azul,
Como o mar, o sol, as estrelas.
Enfim! como toda a natureza.
Linda! como uma flor.

Pra mim voce é como todas as coisas,
O ar que eu respiro,
A minha própria vida.
Minha paixão, minha querida,
Voce é o meu grande amor.

Escrito por elciomoraes

Foto de Carmen Lúcia

"Botequim"

Almas sedentas, isentas de hipocrisia...
Almas distintas, famintas de rimas, de poesia...
Rastreiam carinho, anseiam driblar o frio,o vazio...
Na busca do mesmo desejo, reforçam o ensejo
De serem ouvidas, sentidas, amadas, compreendidas...
Gritos incontidos, uníssonos alaridos
Que rasgam peitos, apontam feridas...
Marcas da vida, ressentida, sofrida...
Mágoas dos dias, dos anos, desenganos...
No encontro, a unicidade, a cumplicidade,
Um ponto qualquer da cidade... sem alarde,
Cantos entristecidos, recantos esquecidos, empobrecidos
Enchem-se, povoam-se, avolumam-se... enriquecidos...
Vozes entoam, cantam, encantam, acalantam...
As últimas gotas dos copos, garrafas a tilintar...
Trepidantes acordam o lirismo, versos pro ar...
O recinto transborda sonhos...
Batuques de tamborim...
Acordes de bandolim...
E todos se tornam poetas...
....naquele botequim!

Foto de angela lugo

Não quero adormecer sozinha

Esta noite vou adormecer sozinha
Pensar em você aqui nesta agonia
E talvez te escrever uma linda poesia
Olhando as montanhas ao além
Sentindo o céu amparar minha solidão
Ouvir o canto dos pássaros no anoitecer
As nuvens tornando-se uma neblina
Olhando tudo e sentindo tua presença
No perfume que deixou no ar
Na tua roupa dentro do armário
Na tua foto que olha para mim
Uma saudade vai apertando meu peito
Tenho vontade de sentir o teu beijo
Que vem fluindo com um desejo
Dominando todos os meus sentidos
Perco-me nos pensamentos escondidos
Dispo-me e largo a roupa no chão
Deito-me sob o luar com a pele nua
Sorrindo-te olho para ti e te chamo
Deita-te sobre a minha pele perfumada
Que cá está a delirar-se em pensamentos
Não quero adormecer sozinha...
Com você conseguirei vencer este caminho
Que percorro hoje na saudade sentida
Levo-te comigo em todos os lugares
Não o deixo sozinho nem um segundo
Espero-te aqui sob a luz do luar
Vem ter comigo e me amar
Antes que amanheça e a magia termine
Antes que as estrelas desapareçam
Antes que a luz do sol irradie o novo dia
Antes que a saudade seja presa no coração
Antes que a paixão se finde dentro de mim
Antes que eu não possa mais te ver assim

Foto de Vanessa F.

Doce Ruptura

Olhas para mim.
Um ar gélido paira no ar
Incendiando todos os sentimentos que por ti nutria
Restando apenas a indiferença.
Juntas letras que formam palavras coerentes
E conjuga-las entre si originando frases sem nexo
Que não estou disposta a ouvir.
Silêncio mórbido aquele que se faz sentir…
Não digo nada.
Falo por sinais
Que tu pareces não compreender.
Ou talvez prefiras continuar a fingir não perceber.
As labaredas dos olhares outrora trocados,
Transformam-se em gelo maciço.
Um pouco de ti perdeu-se entre o movimento parado
E pensas ter-te comigo levado
Quando ao longe te vejo a seres iluminado por sombras
Da solidão.
Depois de tudo aquilo por que passei,
Viro-te as costas, sigo caminho
E deixo-te ficar nessa doce ilusão
Da qual não queres acordar.
Castigo-te da pior maneira que podias ser castigado,
Deixando-te a flutuar em memórias
Que erradamente pensas
Comigo partilhar.

Foto de Cecília Santos

JÁ NÃO CONSIGO

JÁ NÃO CONSIGO
#
#
#
Já não consigo, olhar nos seus olhos,
e dizer eu te amo.
Já não consigo, beijar sua boca.
e sentir a mesma paixão.
A essência que havia entre nós dois,
está se desfazendo no ar.
Do nosso amor, que era mais meu, que seu,
está restando apenas a desilusão.
É triste ver o sonhos de distanciando,
anunciando a solidão.
É triste ver-te indo embora, sabendo que
uma parte minha, vai com você...
De que adianta, tê-lo ao meu lado,
mas tão distante do meu coração?
De que adianta amar-te tanto,
se não sou importante pra você?
O amor tem que ser vivido a dois,
não posso amar por nós dois.
Não posso sentir sozinha o amor,
a paixão, o desejo, a cumplicidade...
Pra sentir tudo isso, eu preciso de você comigo,
mas, já não o sinto ao meu lado.
Não posso amar por nós dois...
mas posso te guardar pra sempre,
dentro do meu coração.
Sozinha posso abraçar a solidão,
chorar baixinho sem ninguém ver.
Sozinha...! não estarei, tão sozinha...!
Terei suas lembranças, pra viver comigo.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de Sonia Delsin

BREVE

BREVE

O vôo da gaivota era breve.
A carta leve.
Voava no ar.
Feito pluma ia em direção ao mar.
Grande oceano.
Engolidor de segredos.
Eu contava na carta dos meus medos.
Breve ser que somos.
Tocadores de instrumentos.
Com nossos sofrimentos.
Somos sabe o que?
Somos momentos.
Fragmentos.
Breve.
Temos a ilusão que o tempo se estende.
Que o tempo é imenso.
Quando o tempo é pouco.
É quase nada.
É um nadinha de nada juntado a outro nadinha de nada.
Uma somatória que inutiliza.
Vem a brisa.
A carta cai. Cai... Vem a onda.
Vai.
E a carta na água salgada se dissolve.
Nem ao mar os segredos.
Nem aos habitantes do grande oceano.
Meus medos...
Outro plano.
Morro.
Mas é ao som de um piano.

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