Alma

Foto de DAVI CARTES ALVES

COMO UM BÁLSAMO PARA ALMA

Há nas florestas do Brasil, certas árvores que quando sofrem uma agressão, quando são feridas no seu corpo , atingidas no seu tronco, é que elas demonstram toda a sua riqueza, pois deixam sair em forma de lágrimas, um bálsamo valiosíssimo, bálsamo com essências terapêuticas, propriedades curativas, além de uma fragrância suave e agradável.

Similarmente,

muitas pessoas que conhecemos, são como essas árvores, quando sofrem um ataque em sua pessoa, quando “são feridas em seu tronco”, no seu ser, mesmo quando nós, voluntária ou involuntariamente as ferimos, elas demonstram toda sua riqueza, pois também deixam sair como um bálsamo refrescante e curativo para alma, qualidades sublimes como o amor a paz, a brandura, o autodomínio, a longanimidade, a benignidade, emanando sublime fragrância de humanidade.

Nesses dias tensos e turbulentos do sistema, derramam uma sombra revitalizadora, como frondosas árvores do amor, do perdão, sobretudo,
árvores do bem querer.

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Foto de DAVI CARTES ALVES

LUA CHEIA

O Sol da paixão
pode sim crepitar n'alma
se no coração há uma Lua Cheia,
transbordante de amor...

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Foto de DeusaII

Quero Chorar

Quero chorar,
Eliminar este vazio,
Que teima em permanecer colado a mim,
Lavar minha alma,
Da angústia e do desespero.
Quero Chorar,
Acabar com esta dor,
Que magoa meu coração.
Acabar com esta vida, sem sentido.
Porque afinal..
Sou apenas uma sombra de mim própria!

Foto de DeusaII

Tenho medo - Trieto deusaii/Lu Lena/Dirceu Marcelino

Tenho medo amor,
Deste sentimento que teima em persistir,
Deste acordar sem estar desperta
Deste sentido de vida que deixa em alerta.
Tenho medo amor,
Desta dor que me aperta o peito,
E faz-me querer chorar,
Deste estado descontrolado
Que teima em permanecer
Agarrado a mim.
Tenho medo amor,
De perder o que já conquistei
De deixar-me levar pela paixão
De amar-te até ao infinito.
Tenho medo amor,
Que saias da minha vida,
E me deixes na solidão.
Medo que deixes tua alma descolar-se da minha.
Desculpa-me querido,
Tenho controlar este medo, este desespero
Mas às vezes torna-se difícil.
Desculpa-me querido,
Mas se te perco,
Perco minha vontade de viver.
Desculpa amor,
Mas tenho medo!
(deusaii)

medo de um amor alado...
que flutua no ar em
lágrimas que insistem em
derramar...
medo de um amor
que divaga e que
aflige...
mas que n'alma cria
raízes e persiste...
medo de uma paixão
que possa invadir
e dilacerar o coração...
medo de não saber controlar
esse sentimento que nos
faz levitar...e, que muitas
vezes nem conseguimos raciocinar...
medo de tudo e do nada...
medo de não ser correspondida
e tampouco amada...
medo de um ato impreciso
inevitável, temos que passar por isso...
pois está ali, impregnado dentro de nós
e não tem como fugir...
medo de não saber reagir...
nesse vazio de mim sem ti...
(Lu Lena)

Linda Mulher! Não temas o grande amor!
Pois só será grande amor se compreender,
Que tu és parte recíproca do ardor
Desse sentimento que a fazes viver.

Um grande amor não lhe causará dor.
Fará - lhe sim ser feliz e reviver.
Fará - lhe sentir sem toque o fervor
D’olhar desejoso sempre a te querer.

Sentirá o lume d’alma acalentador
A despertar a paixão e a efervescer
A tua libido num elo encantador

Unindo os teus corpos num enternecer
Mágico de paixão e amor em abrasador
Enlace de almas num único ser.
(Dirceu Marcelino)

Agradeço ao poeta Dirceu e à poetisa Lu , pelos excelentes versos.

Foto de CarmenCecilia

Receita de Amor - Vídeo poema

Poesia - Duo: Salomé & Hilde

Edição e Arte: Carmen Cecilia

Música: Rencontre

Receita de Amor

Sopro do vento em meu pescoço
Na mais suave carícia do pecado
Assopro sussurando meu nome...
Pecado tremendo que não some

Finjo que estou adormecido...

Cansado, desgostoso e sofrido
Só para estar em ti aconchegado
Para ver bem quieto o sol nascer
Na luz mais pura do amanhecer

Tentando esquecer sem querer...

Querendo escapar sem o poder,
Insinuação de um beijo que ama
Sensação da mais bela carícia...

Ah! Amada... tentação do pecado

És a um só tempo o meu templo
Alcova que respiro o ar sagrado
Do presente, futuro e do passado

Ah! esse veneno que contamina

Meu sangue e minha alma eterna
Sem controle para os meus atos,
Sem perceber que em ti me perdi

Não se perdestes... ávida doçura!

Tão plenas és de ternuras
Não tenhas medo, nem segredo
Que estou e estarei ao teu lado

Você é a minha prioridade!

Doce veneno, me atando ao teu ser
Leve e avassalador... me ancorando
No pleno extremo de qualquer limite

Sem fronteiras... nem um só abrigo

Anseio ser feliz de verdade
Só luto e reluto a favor do amor
Me cura desta amargurante doença
Com tua inebriante presença

Que só você me preenche...
És o melhor de todos os remédios
Me dê aquele antídoto para controlar

Cada batida e pulsar do meu coração,

Cada pedaço da pele que estremece
Sob o toque delinqüente de tua mão
Que sabe como ninguém doar emoção

Que busco viver desde criança

Fugindo... agarrado a esta esperança
Onde me perco e me encontro
Reviro o avesso dos desencontros

Levanto e estou pronto ao combate...
À procura do teu sublime contato
Da sintonia...empatia...do afeto
Por onde me vejo em acalantos

Sem lágrimas e sem prantos

Ah! amor, me dê o teu eterno veneno,
Me faça tua, simplesmente e somente tua
Hoje, amanhã e para sempre...

Sabe que sou todo teu!

Estarei em ti no simples e no complexo
No beijo e no abraço, em todos espaços
É este o meu ...o teu...o nosso traço

Queres trilhar, trançar... traçar comigo?!

Hoje, amanha e depois...e depois...?!
****************************
Hilde & Salomé somente...e sempre!

Foto de Carmen Vervloet

AUTO-RETRATO

AUTO-RETRATO

Atrevo-me em fazer
um auto-retrato,
que em tinta traço.

Pinto-me flor...
Colorida, cheia de cor!
Depois, pinto-me semente...
Mas logo apago descrente!

Pinto-me árvore frondosa,
Violeta mimosa...
E depois fogo ardente,
afinal sou gente!

Tenho oscilações
e muitas emoções!
Rabisco tudo sem receio
e volto ao devaneio!

Agora sou beija-flor,
sugo o néctar do amor!
Bato asas... Equilibro-me no ar!
Amo a liberdade de voar!

Sou dançarina delicada,
parto em revoada
Sem rota, nem direção...
Sou bailarina da ilusão!

Agora, pinto-me criança,
boneca da esperança!
Boneca de louça, de trapo, de pano,
boneca da vida, cheia de enganos!

Boneca de pano encardido,
trapo velho, corroído,
galopando na garupa do tempo...
No rumo do vento!

Mas tudo não passa
de errônea interpretação...
Fantasias da minha imaginação!
Apago tudo, sem restrição!

Pinto em pastel a minha alma!
Em paz... Calma!
Essência da minha vida
Jamais corrompida!
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de Sandra Ferreira

Sem sentido…

Sem ti, sou pó, cinzas, gelo,

Cinzento que passa no céu,

Terra escura e seca, poluído rio,

Mar revolto e solitário…

Noite sem Lua

Reflexo de tristeza, solidão

Rua que percorro sem saída

Em busca da tua mão…

Árvore sem ramagem,

Fruto, água ou vento

Que pouco a pouco vai esmorecendo…

Casa envelhecida

Sem telhado, janelas

No seu interior, falta de vida

Que resplandecia, com alegria,

Que existia no passado…

Quarto, sombrio e gélido

Sem lençóis, edredões

Cortinas, ou tapetes…

Quadro sem moldura

Sem desenho, aguarela

Ausência de alma na tela…

Foto de Sonia Delsin

DESDOBRAMENTO

DESDOBRAMENTO

Eu fechei meus olhos.
Os olhos físicos.
Esta matéria que vai se acabar.
Os olhos d’alma nunca que vou fechar.
Me transportei para um lugar.
Um campo de trigo que muitas vezes visitei no meu imaginar.
Lá chegando eu me sentei.
Fiquei ouvindo os cachos maduros, o farfalhar.
Meu ser que é de muito silenciar se pôs a rezar.
Baixinho.
Uma prece a um ser que tudo ouve, que tudo sente.
Um ser que tudo pode abranger.
Tantos mistérios neste nosso viver.
Vou a um campo de trigo.
Sozinha.
Não tenho medo.
Lá existe um segredo.
É o mais antigo lugar que visito.
E o mais bonito.
Ouço o cair de um grão.
Abençôo o chão.
E volto a este meu corpo.
Nunca aceitei a prisão.
Sei que quando quero posso alcançar outro lugar na amplidão.

Foto de DeusaII

Este sentimento

Este sentimento que atormenta minha alma,
Esta forma de vida que me faz querer sempre mais,
Esta euforia descontrolada,
Este estado de tristeza profunda,
De desanimo pelo que sou,
Não é mais do que um amor descontrolado,
Sentido, amado
Pelas ilusões da vida.
Pelos dias que correm, e que não passam.
Esta forma de estar,
Esta apatia que já não sei de onde vem,
Magoa meu coração,
Faz-me querer sempre mais.
Ah! como é bom este estado de vida,
Como é bom, sentir este desanimo e desespero,
Que provoca a minha alma,
Este estado de medo e inconstância,
Este sentir-se vivo,
Como é bom, sentir este frio na barriga,
Sentir que tudo tem um propósito,
E que o destino somos nós que traçamos.
Ah! como é bom
Sentir esta dormência,
Como se não existisse mais corpo.
Como é bom sentir o sabor da paixão,
E as tormentas dos infernos da alma.
Como é bom este sentimento,
Que faz-me querer sempre mais,
Que faz-me vibrar e chamar pela vida.
Como é bom,
Amar e ser amado
Como se não existisse amanhã.

Foto de DeusaII

Amar assim

Amar assim, sem jeito de ser,
Sem paixão na alma,
Sem vento nos meus cabelos,
Amar dessa forma,
Sem pedir nada em troca,
Sem sentir a solidão dos dias que passam.
Amar sem tempo,
Que se perde no infinito,
Que se transfigura, em almas
Que nunca se perdem.
Amar, sem sentir o coração,
Que se quebra em cada batida,
Que se transforma a cada momento.
Amar dessa forma,
Nessa loucura desenfreada,
Nesse medo inconstante,
De perder o que não existe.
Amar assim,
Sentindo o peso do corpo,
Das bocas coladas,
dos corpos unidos.
Nesta paixão louca,
Que me leva para mundos estranhos,
Que me leva para segredos guardados,
E transformados pelo tempo,
Não é mais que um amor eterno,
Que nasceu e morreu em mim!

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