Alma

Foto de Sonia Delsin

OS OLHOS SÃO AS JANELAS DA ALMA

OS OLHOS SÃO AS JANELAS DA ALMA

Estes olhos eu fito.
Que bonito!
O que vem lá dentro.
Os olhos são janelas da alma.
Que linda é tua alma, meu filho!
Que linda!
Como eu chorei um dia!
Temi que tua visão fosse perdida.
Que encontrasses dificuldades na vida.
Mas não.
O que te faltava na visão física de outro lado parece que tudo compensava.
E uma graça maior foi obtida.
Um milagre se deu.
Muito da visão Deus te devolveu.
Teus olhos são tão lindos... tão lindos...
E tua alma...
Como eu te amo, meu filho!
Teve um dia que tu eras tão pequenino e eu pensei.
Por que não posso te dar os meus olhos?
Se eu pudesse teria arrancado.
Em ti colocado.
Filho.
Meu filho amado.

Foto de Paulo Gondim

Linha de corte

LINHA DE CORTE
Paulo Gondim
16/06/2008

Em meus devaneios, me perco sempre
Viajo por vias tortuosas, longas, infinitas
Deixando um sonho em cada parada
Um desejo ao longo da caminhada
Uma vontade esquecida
Alguns espinhos
Na alma ferida

E aí faço um balanço da vida, um acerto de contas
Alguns ajustes aqui, uns arranjos ali
E pouco sobra, pouco faz sentido
Meu lucro foi todo perdido
Poucos créditos de amor
E do pouco que ficou
Só um débito com a vida

E me vem a cobrança, na figura da idade
Nua, crua, implacável, sem vaidade
Me arresta tudo, do pouco que sobrou
Confisca com esperteza o pouco que sou
E como muita clareza, nada deixou
Até a esperança, também levou

E nessa vil contabilidade, não existe soma
Só se diminui, nada mais se divide
Tudo se encerra nessa linha de corte
Quando tudo definha, pouco se alinha
Ao homem, só resta rezar sua ladainha
Para que se retarde, quem sabe, a morte

Foto de von buchman

Esta Saudade que me mata . . .

É toda feita de ti...
Do teu jeito simples de ser,
do teu sorriso, que é demais...
Dos teus cabelos loiros e sedosos ,
dos teus olhos amendoados e sedutores,
do brilho de teu corpo, que ofusca qualquer estrela ,
da tua boca gostosa e da tua língua atrevida,
das palavras ousadas sussurradas aos meus ouvidos...
Do teu jeitinho sedutora e safadinha de ser,
do teu corpo de menina mulher fatal...
E aquela marquinha do teu biquini provocante,
no teu corpo dourado pelo sol,
despida e deitada numa banheira Uau...
Dos teus anseios e desejos que me levam ao delírio...

Saudade das tuas mãos que me acariciam e me fazem viajar...
Dos teus lindos seios brancos,
que parecem gostosos bolos de chocolate branco
com morangos em seus cumes...
Do teu néctar do amor ,
que molha teu corpo num simples toque de minha mão...
Dos teus beijos quentes
e sufocantes que atiçam meu corpo a te querer..

Fecho meus olhos,
E posso sentir tua presença,
Sinto até o teu cheiro embriagador,
que me faz delirar e sair da realidade...
As tuas carícias que ainda estão comigo
deixando marcas e ícones de prazer em todos os sentidos.,,

Esta saudade de ti, dilacera meu pobre coração ...
É a tua falta viva, em meu corpo,
na minha alma,em minha vida,

Só me resta morrer com você em meus pensamentos,
viver da saudade e das lágrimas do meu coração,
com o sonho quase palpável de te ter um dia...

ME SINTO HONRADO E PRIVILEGIADO,
POR VOCÊ TER LIDO MEU POEMA...
TENHAS MEU ETERNO ADMIRAR E O MEU CARINHO...
1001 BJS DE MEL E LINDOS MIMOS DE PAIXÃO
NESTE LINDO E PURO CORAÇÃO...

ICH LIEBE DICH . . .

Von Buchman

Foto de Drica Chaves

Sonho Bordado

Com os fios tingidos de verde tom
Esperançoso tecido
que de ponto em ponto
figuras dramáticas se desfazem.
Perpassam pela agulha
- as dores -
encalços ignóbeis
sem se darem conta do furo.
Espetadas aos montes
Lá se vão derramar o sangue...
Nos confins d'alma.
Eis que o novelo se desenrola
e a imaginação revigora
Faz surgir um coração
que aflora.
Como um pingo de chuva, o tecido molha
Lavam-se as mãos da sofreguidão
Essencial aroma das tocas
O misterioso eco ganha cor
No molde sonhador
Bordado.

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Dirceu Marcelino

MOLDURAS DO CORAÇÃO - DUETO - Dirceu Marcelino & Lu Lena

*
* Homenagem a Lu Lena
*

Intrínseco Momento

Teus poemas em meu corpo já estão tatuados
enraizados em minh'alma e no meu coração
para toda eternidade serão lembrados
num só tempo e espaço e além da imensidão...

Levo comigo teus singelos e poéticos escritos
em minha divagação que é pueril éterea e alada
vai junto emoldurado o amor platônico e aflito
acoplado na dor de uma saudade imanizada...

Nesses teus versos que transbordam desejo e emoção
jorrados em fagulhas ardentes de volúpia e paixão
como águas das vertentes que se perdem pelo rio...

sinto-me inebriada e fugaz nesse louco desvario
e proclamo aos mensageiros e aos habitantes do vento
que tenham sempre o desvelo desse intrínseco momento...

EMOLDURAS

Emolduras com tua face o meu vídeo-poema
É acalanto p’ra minh’ alma e a recordação
Que terei para sempre de teus lindos poemas
Que me consolarão quando o meu coração

Sentir saudade de ti e os estratagemas,
Não permitirem em vida a elaboração
Dessas suaves e singelas poesias com temas
D’ amor que insiro para ouvir nessa canção

E a verei na tela do meu próprio cinema
Particular que ora faço e com emoção
Guardarei em mim sem maior problema

Gravada na mente as idéias e a emanação
Destes nossos sentimentos que sem dilemas
Eclodem neste manancial de inspiração

Foto de DeusaII

olá amor!

A névoa desce sobre mim suavemente. Perdida nos meus sonhos, procuro uma razão para este estado de alma, tão puro e tão doce. Oiço a tua voz ao longe, tão firme e sei que de alguma forma, no mais intimo de ti, procuras por mim. Sabes amor, é díficil acreditar, que não haja uma razão para este amor, que me queima a alma. Para este feitiço que teima em não se quebrar. A minha vida gera em torno de ti e dos sonhos que ainda não sonhamos. É tão bom amor, perder-me desta forma, procurar por mim, e não me encontrar. É tão fácil amar-te, tão doce, tão belo.
Escrevemos a nossa história de amor, por entre sonhos, ilusões, mágoas e medos. Escrevemos a nossa história de vida, por entre páginas brancas manchadas por um amor que não acaba e não sara feridas. Mas é tão belo o nosso amor.... tão puro.
Como é bom, sentir-te perto de mim, pensar que não existe mais ninguém no mundo para amar, é maravilhoso. Sentir-te entrares dentro de mim, como se fizesses parte do meu ser.
Um amor assim, é difícil de encontrar. Sabes querido, penso que talvez nossas almas estejam coladas uma à outra, como se fossem almas gémeas. Encontramo-nos e agora é díficil desligarmo-nos um do outro.
olá, senhor do meu coração, amor da minha vida, que bom é saber que existes e que fazes parte de mim. Fazes parte deste estado que não consigo compreender. Desta vida que assusta-me mas ao mesmo tempo, faz-me ser tudo o que quero.
Estou completa contigo amor, já não falta nada de mim. Obrigado querido, por este sentimento eterno, que sei não acaba mais.
A névoa desce sobre mim, suavemente e da janela do meu quarto, vou pensando no quanto és importante para mim, e no quanto fazes parte da minha alma.

Foto de Mentiroso Compulsivo

UMA SÓ VONTADE

.
.
.

É certa esta certeza,
deste meu sangue em pensamento,
a correr nas horas da tristeza
em todos dias sentida,
sem que eu percebesse o momento
da lágrima que foi perdida.

As horas que não chorei
(um homem também chora!)
presas nos dias que não amei,
escondem-se entre a alma agora,
querendo guardar todo o mal
neste lugar sombrio e saudoso,
a esconder esta dor principal
deste sentimento tão temeroso,
à espera de um qualquer final
para a vida de um mentiroso.

O tempo muda, por ventura,
bem sei, pelo passar dos dias;
mas, para minha grande desventura,
pede-me em troca as minhas alegrias
e eu não sei, se quero, se me atrevo
a deixar as palavras que escrevo
(é um engano este descanso),
este beber de eterno vício
engolindo lágrimas tão manso.
Será isto um sacrifício,
que me traz algum benefício?

A vida não muda, mas vêm os anos,
e eu tenho por esta certeza
a natureza destes próprios danos
feita de tantos pecados
(ainda que nunca tivesse pecado
a quem amo ou tivesse amado).
Quem diz que chorar descansa?
Se quanto mais lágrimas choramos,
tanto mais lágrimas logramos!
Quero ficar só com esta lembrança
da lágrima que o vento levou
- que traz de volta a esperança
nas palavras que me deixou
presas numa só vontade,
escritas na palavra saudade.

Foto de Cecília Santos

MEU DIÁRIO

MEU DIÁRIO
:
:
:
Meu confidente e amigo.
Somente diante de ti, consigo
desnudar a minha alma.
Retiro o véu, de ti nada oculto.
Sutilmente desvenda os
meus mistérios.
Vasculha todos os meus recantos.
Toca-me docemente, encorajando-me,
a confessar-te meus desejos e anseios.
Diante de ti, foge-me o raciocínio lógico.
Devaneio, e um emaranhado de
sentimentos vem à tona.
E te confesso coisas, que nem a mim
mesma ouso confessar.
Diário, amigo sincero.
Companheiro de todas as horas.
A ti confio minhas alegrias, meu riso.
A ti falo de minhas dores e tristezas.
Só a ti conto meus contos,
Minhas mazelas,
Meus percalços.
Meus mistérios,
Meus segredos.
Minhas queixas.
Diário meu querido diário.
Quando me fores, tu ficarás.
E minha história tu terás.
Escrito com as mais sinceras palavras.
Que um dia do meu coração saíram.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Lu Lena

INTRÍNSECO MOMENTO (Homenagem ao amigo querido Dirceu)

Teus poemas em meu corpo já estão tatuados
enraizados em minh'alma e no meu coração
para toda eternidade serão lembrados
num só tempo e espaço e além da imensidão...

Levo comigo teus singelos e poéticos escritos
em minha divagação que é pueril éterea e alada
vai junto emoldurado o amor platônico e aflito
acoplado na dor de uma saudade imanizada...

Nesses teus versos que transbordam desejo e emoção
jorrados em fagulhas ardentes de volúpia e paixão...
como águas das vertentes que se perdem pelo rio

sinto-me inebriada e fugaz nesse louco desvario
e proclamo aos mensageiros e aos habitantes do vento
que tenham sempre o desvelo desse intrínseco momento...

Ps. Esse poema é em homenagem ao meu querido amigo
Dirceu, pelo seu carisma, dedicação e carinho pela
minha pessoa, principalmente desde que aqui entrei,
com seus lindos sonetos, poemas e vídeos me homenageando,
até então...
Dirceu, minha gratidão eterna à ti.
Carinho
Lu

Foto de IGOR JOSE

O TEMPO, A MORTE E A VIDA

Hoje quando acordei percebi que o mundo estava diferente de ontem, do tempo da minha infância. O passado ficou para trás. Eu não sou mais o mesmo, as pessoas também não são mais as mesmas, muitas até já se foram. Às vezes dá saudade dos tempos antigos, da fase da inocência. Mas o que preocupa mesmo são os tempos que virão. Se pudéssemos imaginar como seria o futuro descobriríamos que ele nunca chega e que quando nos damos conta ele já passou, e foi tão rápido que não deu tempo nem de vê-lo. Ainda bem! Talvez, se pudéssemos ver ao menos a silhueta dos tempos vindouros o desastre poderia ser maior, pois descobriríamos que o futuro não é como imaginamos. Nunca se sabe o que vai acontecer adiante, pois o mundo não para de girar e o relógio prossegue afoitamente em seu trabalho sem cessar, empurrando os ponteiros que atiram para todos os lados, como setas, nos atingindo com os mistérios do amanhã, enquanto achamos que aprisionamos o tempo em calendários, programando a vida, pré-estabelecendo a rotina, sem saber se o dia de amanhã virá. Será que estamos virando robôs ou não estamos bem programados?
Durante a noite sonhei com a morte, pensei na vida e descobri que ninguém está livre de se encontrar com o seu medo. Descobri que o homem não tem medo da morte, mas do que virá depois dela. O medo do desconhecido torna a vida uma grande produtora de adrenalina que nos arrebata aos pensamentos mais secretos sobre o outro lado da vida e nos torna conscientes de que a fatalidade mora ao lado da prudência e a morte nada mais é do que o embrião da vida, pois quando morremos é que nascemos, e quando nascemos da morte é que vivemos. Mas existe uma condição para que seja assim e ao menos que ela seja desrespeitada, então a morte pode se tornar um monstro intransponível que, mais do que assustar, pode possuir a vida e torna-la extinta por toda a eternidade.
Tentamos dominar o tempo e esquecemos que ele está prestes a ter um fim. Enjaulamos nosso medo da morte no recôndito de nosso ser tentando exonerar a incerteza do que virá com uma fé que muitas vezes não é suficiente para nos trazer a certeza sobre o amanhã e a vida, e esquecemos que no porão de nossa alma existe um monstro maior ainda, que somos nós mesmos. O nosso eu que quer pecar e se satisfazer dos desejos mas repugnantes que se possa desejar, se contrapondo a santidade e a justiça que ainda pode envolver o ser humano. Ë esse monstro que percebe o tempo acabando e se lança como um animal selvagem sobre o monturo da irracionalidade humana e se alimenta do opróbrio do ser mais importante da criação. Porque somos assim?
A vida é apenas uma experiência (para muitos, amarga como fel, para outros, doce como mel.) que serve para nos moldar a um padrão inexistente nesse mundo. Muitos tentaram com vãs filosofias, dogmas e doutrinas, teorias, misticismo e muitas outras formas, padronizar a vida que nem mesmo eles entendiam. Criaram regras, estabeleceram hierarquias, desrespeitaram o sagrado e mataram uns aos outros, fizeram terrorismo na tentativa de manipular a vida que desconheciam. Não adianta tentar entender, é preciso viver, e viver cada dia como se fosse o único, na busca de compreender a si mesmo, em seu verdadeiro conceito, na plenitude de sua intensidade. A vida está dentro de cada um e nada mais é do que a liberdade da alma de poder, em sua verdadeira essência, experimentar emoções latentes em si mesma.
O mundo quer controlar a vida, a morte quer seu fim e a vida quer somente ser vivida. Ontem eu dormi mais novo e amanheci mais velho. O espelho não me deixa enganado. A agitação da rotina me convence disso e o tempo apenas passa e me leva com ele, como um prisioneiro, acorrentado a ele com passagem só de ida, rumo ao encontro da bendita morte, o fim da gestação de um ser e o ínicio de uma “desconhecida” vida, de um novo indivíduo. Já não penso nas coisas de menino, nem vivo como um. Minha semente já está plantada nessa terra e dará continuidade a vida, a essa vida que eu quero entender... e morrer... e finalmente viver, sem o monstro da morte me perseguindo, sem as incertezas do amanhã.
A vida que foge de nossas mãos é a mesma que nos conduz como cativos do tempo que passou, que vivemos e do tempo que virá. O tempo que queremos controlar é o mesmo que corrói nossa existência, deteriorando o vigor, corrompendo a saúde, e que nos arremessa nos braços da morte. E a morte?! Ah! A morte nada mais é do que a libertação. Deixamos de ser homens empalhados, almas sem feitio, mentes com falhas para enfim gozar da plenitude da existência em sua totalidade, experimentando de forma definitiva a integralidade do ser. Contudo sem interferir no tempo individual, cada um precisa viver seu próprio tempo, pois basta à cada dia o seu próprio mal, deixando nas mãos do Criador o poder de decidir a hora do nascimento para a eternidade ou a morte definitiva de cada indivíduo, sabendo que isso é o resultado de uma escolha feita nessa vida, a de se permitir então ser controlado somente pelo dono do tempo, da morte e da vida. Mas quando foi que ajoelhamos? Quando foi que chamamos Deus de pai? Na verdade, não somos bons filhos!

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