Agonia

Foto de magomerlyn

AMOR

sou o verso do poema
que tateia em sentimentos
sou a folha , sou a pena
sou palavra dita ao vento

Sou a chuva em tua pele
o arrepio do teu prazer
sou o beijo em tua boca
quando encontro o teu querer

Sou saudade que não passa
Sou o gosto da paixão
Invadindo teus sentidos
Abraçando o coração

Sou sorrisos , sou teu pranto
Sua paz e agonia
mensageiro dos teus sonhos
Companheiro dos teus dias

Sou suave e implacavel
Seu prazer e sua dor
Meu abrigo é no teu peito
E tu me chamas de amor

Foto de Jamaveira

Urubus

Urubus

No rastro da terra em brasa
Pés descalços descarnam a carne
Flagelando a alma que clama
Seres em chama
Perambulam buscando vida
Descobrindo suas feridas.
Negras aves prenunciam comida
Mortas de fome
Afinam os bicos nas carcaças
Fiapos de carniça
Cheias de lombrigas.
Olhos afundados cansados
Desgraçados sem causas
Causas dos descasos
Semblantes desnorteados
Vitimas decentes
Na trouxa pertences
Caminhos dementes
Pardacento horizonte
Suor na fronte
Agonia perene
Mais um inocente no ventre
Pra onde ir minha GENTE?

Jamaveira

Foto de Osmar Fernandes

Que amor é esse?

Eu te amei de um jeito tão puro, tão lindo, que não se pode explicar... Virei meu mundo do avesso para viver esse amor. Deixei minha vida para viver a tua. Deixei os meus sonhos para viver os teus. Tudo o que fiz, foi por amor verdadeiro. Mas, foste embora, partiste, e me deixaste tão só, infeliz.
Que amor é esse, que, por uma briga banal, vai embora sem dizer adeus? Tantos anos de amor jogados no lixo da solidão. Não pensaste em mim, nem nos filhos; em nada. Foste embora, e agora, voltas arrependida, pedindo perdão.
Tarde demais meu bem! A fila andou... O mundo deu voltas, a solidão passou, a tristeza foi embora... O meu amor não morreu, mas o joguei ao vento e o vento levou... Não adianta chorar, nem lamentar; tudo acabou.
A vida é assim, segue seu rumo, trilha nova estrada... Perdoar é um ato de amor... Mas, nesse caso, foi desrespeito, e isso, não tem perdão. O tempo é o senhor da sabedoria, é o remédio da frustração, da agonia; desperta a razão.
Nosso casamento não existe mais. Terminou. Já pedi divórcio... Estou curado de ti. Tu quiseste assim. Sigas teu caminho e deixa-me em paz. Tudo na vida passa. Um relacionamento se finda, inicia-se outro... Eu te amei demasiadamente, mas descobri que me amo muito mais... Anulei os meus sonhos para viver os teus... Agora chega! Basta! Vou me dar o valor que mereço... Nossa história foi a redação perfeita, teve começo, meio e fim.
Cada um paga o preço de sua atitude. Vivemos tantos temporais, mas ninguém nunca havia abandonado o barco... Que sejas feliz na tua nova empreitada. Que Deus te abençoe!
Agora, por favor, vás embora! Preciso me arrumar para sair com a minha namorada.

Respeite os direitos autorais

Prof. Osmar Soares Fernandes

Foto de Paulo Gondim

Ponteiros mudos

Ponteiros mudos
Paulo Gondim
10/05/2009

O relógio parou às 15 horas
Marco inicial de tua partida
Estampado nos ponteiros mudos
Sob o meu olhar extasiado
E o desespero, nos meus ais surdos

Foi assim que fiquei.- Calado
Via o relógio, sem significado
Custava-me crer na situação
Era verdade ou apenas uma ilusão?

Indiferente às minhas dúvidas, o relógio
Único estranho naquela parede fria
Que me dava a certeza da perda
E o início de minha agonia

O resto da história é vulgar
Todos sabem o que ocorre
Um busca a felicidade
Enquanto um coração morre

Foto de Paulo Gondim

Louvo minha mãe

LOUVO MINHA MÃE
Paulo Gondim

Não vou escrever como a maioria escreve
Versos de lamento, de desculpas
Pela perda da mãe.
Já escrevei, não escrevo mais

Hoje, escrevo versos de louvor
De agradecimento, de ternura
De reconhecimento, de amor
Por quem nesta vida, se fez vida
Não dispensou aventura
Na defesa da cria indefesa
Como fortaleza, nua e crua.

Por isso louvo essa criatura
Corajosa, forte, destemida
Que divide com Deus
A continuidade da vida
Ela pare, Ele (Deus) cria
Dizem os pobres na sua crença fria
Mas é a ela que buscamos
Nas horas de agonia

Por isso não choro a perda,
Já chorei, não choro mais!
Tenho boa lembrança
De amor, de esperança
Daquela mulher franzina
Miúda, mas de muita coragem!
Que guiou meus passos
Me deu muitas surras
Pra me fazer homem
E estava certa: me fez..

Por isso, agradeço e sorrio
Quando me lembro dela
E me sinto feliz
Porque sou na vida
Pelo menos parte
Do que ela sempre quis!

Foto de KEKE

AFLIÇÃO

EU TE FIZ UMA PERGUNTA
E AGORA TENHO MEDO DA RESPOSTA
ESTOU AFLITA...
CORAÇÃO DISPARADO;

O QUE SE PASSA EM SUA MENTE
O QUE ME DIRÁ
DARÁ RAZÃO AO SENTIMENTO
OUVIRÁ O CORAÇÃO ?

COMO QUERIA PODER SABER
TIRAR ESSA ANGÚSTIA DO PEITO
ACABAR COM ESSE TORMENTO
COM ESSA DOR;

SEI QUE SE LEMBRAR DOS MOMENTOS
SE DEIXAR A EMOÇÃO FALAR
SOLTAR O SENTIMENTO
O SIM IREI ESCUTAR;

TENHO MEDO DE SUA RESPOSTA
DE TER QUE ESQUECER ESSE AMOR
DE UM DIA TER QUE ACREDITAR
QUE NÃO FUI AMADA DE VERDADE;

POR FAVOR , NÃO PROLONGUE ESSA AGONIA
ME DIZ O QUE DECIDIU
POIS ESTOU À DERIVA
ENTRE O SORRISO E A LÁGRIMA;

SEI QUE NÃO IMPORTA O QUE DIRÁ
ESSE AMOR É VERDADEIRO
TALVEZ FIQUE COM MEDO DE LUTAR
E DE ACONTECER COMO NO PRIMEIRO

NÃO O CULPO POR TEMER
ESSA DOR VOCÊ JÁ SENTIU
DE TER QUE VER TERMINAR
UM AMOR QUE PENSOU QUE EXISTIU;

SÓ TE DIGO : NÃO SOU IGUAL
TAMBÉM TEMIA AMAR
MAS POR VOCÊ O QUE SINTO É REAL
E ESSE AMOR VOCÊ NÃO VERÁ TERMINAR.

OBS : ESSE POEMA NÃO FICOU BOM , MAS É O Q ME VAI NO CORAÇÃO , POR ISSO O POSTEI.

Foto de sidcleyjr

Versos 10-04-09

Ao redor há matéria morta
Ângulos clicam olhos à porta
Poços, água lágrima lassidão.
Sinto-me tinto avermelhado sujo com meu próprio corpo,
Libertinagem desejo em face-libido
Alma nesta casca vadia aprisionada
Descortina ouvido, em agonia.

Flechas em fado atiradas
Sobre verbos num arco dourado.

-Macro

Foto de Fernanda Queiroz

Sem rumo...

Preciso deixar,
que palavras escoam.
Que desentale
em minha garganta.
Que alivie,
a minha mente,
entorpecida pela dor.
Que seja instrumento,
que vista de portador
deste mal que não tem cura,
que no tempo perdura.
Em momentos decorridos,
deste tempo sofrido,
onde fragmentos se expande,
revelando na agonia,
presente em meu dia.
Não se esconde,
Dilacera,
sem espera.
Entorpece,
não aquece.
Leva do tempo a promessa,
da promessa a esperança.
Da esperança, os sonhos,
dos sonhos o sorriso,
do sorriso leva a certeza
de jamais poder chorar
Sorrindo.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de NiKKo

Acidez

Hoje eu não quero escrever poesia de amor
pois se eu o fizer, seu aspecto será áspero e tenebroso.
Falarei de agonia e morte, ruminando a acidez
de um adeus sem motivos.
Poupo a folha branca e intocável de ser manchada
com tanta amargura que carrego dentro de mim.
Afinal seria tolice vomitar a minha dor
escancarando a angustia que sua ausência deixou.
Fiz parte de sua vida por tão pouco tempo eu sei
e não entendo como pude me entrelaçar na sua vida assim.
Me perdi dentro de suas entranhas que hoje eu me pergunto
onde é o meu começo e como chegou nosso fim.
Por tua causa despi meus mais antigos segredos
e entoei canções que julguei que seriam eternas.
Porque entrelacei seu corpo com minha alma,
sua vida passou a ser as minhas pernas.
Hoje vejo que foi loucura e insensatez de minha parte
porque sua vida não faz mais parte do meu cotidiano.
Percebi que eu nunca toquei o céu ou caminhei entre estrelas,
porém descobri que ainda te amo.

Foto de Jamaveira

Vinho seco

Bebo vinho amargo
Degusto saudade
Passo a língua nos lábios
Resseco dos teus beijos
Embriago o desejo
Morro se não te vejo.

Mais um trago
Fardo pesado
Lembrança do afago
Noites enluaradas
Musa amada
Doce safada.

Garrafa vazia
Aumenta a agonia
A tristeza vigia
Puxa! Quem diria
Era só fantasia
Ora minha vida.

Jamaveira

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