Abandono

Foto de vanlor

Decifra-me

Decifra-me

Não venha me falar de razão,
Não me cobre lógica,
Não me peça coerência,
Eu sou pura emoção.
Tenho razões e motivações próprias,
Sou movido por paixão,
Essa é minha religião e minha ciência.

Não meça meus sentimentos,
Nem tente compará-los a nada,
Deles sei eu,
Eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos,
Eu e minha alma.
Sua incerteza me fere,
Mas não me mata.
Suas dúvidas me açoitam,
Mas não deixam cicatrizes.

Não me fale de nuvens,
Eu sou Sol e Lua,
Não conte as poças,
Eu sou mar,
Profundo, intenso, passional.
Não exija prazos e datas,
Eu sou eterno e atemporal.

Não imponha condições,
Eu sou absolutamente incondicional.
Não espere explicações,
Não as tenho, apenas aconteço,
Sem hora, local ou ordem.
Vivo em cada molécula,
Sou o todo e sou uno,
Você não me vê,
Mas me sente.

Estou tanto na sua solidão,
Quanto no meu sorriso.
Vive-se por mim,
Morre-se por mim,
Sobrevive-se sem mim.
Eu sou começo e fim,
E todo o meio.

Sou seu objetivo,
Sua razão que a razão
Ignora e desconhece.
Tenho milhões de definições,
Todas certas,
Todas imperfeitas,
Todas lógicas apenas
Em motivações pessoais,
Todas corretas,
Todas erradas.

Sou tudo,
Sem mim, tudo é nada.
Sou amanhecer,
Sou Fênix,
Renasço das cinzas,
Sei quando tenho que morrer,
Sei que sempre irei renascer.
Mudo protagonista,
Nunca a história.

Mudo de cenário,
Mas não de roteiro.
Sou música,
Ecôo, reverbero, sacudo.
Sou fogo,
Queimo, destruo, incinero.
Sou água,
Afogo, inundo, invado.
Sou tempo,
Sem medidas, sem marcações.
Sou clima,
Proporcional a minha fase.
Sou vento,
Arrasto, balanço, carrego.
Sou furacão,
Destruo, devasto, arraso.
Mas sou tijolo,
Construo, recomeço...
Sou cada estação,

No seu apogeu e glória.
Sou seu problema
E sua solução.
Sou seu veneno
E seu antídoto
Sou sua memória
E seu esquecimento.
Eu sou seu reino, seu altar
E seu trono.

Sou sua prisão,
Sou seu abandono e
Sou sua liberdade.
Sua luz,
Sua escuridão
E seu desejo de ambas,
Velo seu sono...
Poderia continuar me descrevendo
Mas já te dei uma idéia do que sou.
Muito prazer, tenho vários nomes,
Mas aqui, na sua terra,
Chamam-me de AMOR.

(desconheço o autor)

Foto de Anjinhainlove

Poema da solidão

Espero a hora da tua chegada
Mas o relógio bates horas erradas
Deixo rolar uma lágrima incerta
Na certeza da tua ausência
Chamo por ti na escuridão
Mas os meus gritos são mudos.
Entrego-me a ti
Mas sofro um abandono imcompreensível
Sonho com um sorriso
Que outrora me fez feliz
Anseio por um olhar
Que no passado me dizia "Amo-te" em cada pestanejar
Desejo o teu toque
Que me elevava ao limite da vida e da morte
Mas tu não vens...
Olho o horizonte em busca de um sinal
De uma sombra
Uma rasto
Algo que te pertença
Mas depressa entendo
Que não virás
Pois o coração que antes me pertencia
Partiu
E já não volta atrás...
E no mais pesado desespero
Desejo
Não ter de te dedicar este poema...

Foto de InSaNnA

Minhas palavras

Preciso escrever o que sinto,
E é nesse momento puro,
que solto a alma..
liberto todos os sentimentos,
Sinto a vida tão calma..
Absolvo-me...
_______________________
Minhas palavras nascem desorientadas,
tolas,
de rimas desorganizadas,
mas,elas nascem..
e sobrevivem .
mesmo com a escassez da esperanca..
elas lutam para me salvar
Escrever, é uma boa terapia..
Um bom desabafo..
E assim,sigo em frente,
carregando a minha ousadia,
E escrevo,escrevo..
Sem cansar..
Escrevo a minha vida
as vezes,tão complicada
escrevo outras vidas..
escrevo meus desejos..
Me entrego de corpo e alma!!
abandono as minhas sombras,
Não disfarco bem os meus medos..
E é essa carência dando uma de poeta..
quer ajuda..
Ninguem atende ao meu chamado..
cansaram de ouvir-me
mas,talvez leiem,
é uma chance..
agarro-me à ela..
Quero que sintam,
a minha vida,verso a verso
Não é pedir demais..
Pode ser,que isso evite,
uma nova ferida..
Nesse ser que escreve...
O que sua alma,
dita..

Foto de InSaNnA

O que aconteceu contigo,coração?

O que aconteceu contigo coração?
Estais entregue ao abandono,
Perdido em palavras soltas,
Pensamentos ao vento
Com as mãos vazias
de sentimentos
Chora..
Coração sem dono !!!
Esparrama-se aos gritos,
apoia-se em pequenos afetos
vive a dor dos aflitos,
Sangra de medo..
Ao teu redor,coração
o amor é o seu inverso
A esperança,teu protesto !
Mas,sofre ,com singular
beleza..
Esse coração,
traansforma a tua dor ,em verso !
O que aconteceu contigo coração?
pulsa frenéticamente...
Na vontade de amar
Mas,sente por perto,
a sombra da ilusão,
Esse coração sofre..
Mas ainda vive..
O que aconteceu contigo,coração?
Nesse momento de solidão,
Bate com tristeza,
bate em prantos
mas ainda bate,
Dentro do peito..
No silêncio dos martírios
bate incontinente
Mas bate sozinho..

Foto de Camillinha

Eu e Você

Enquanto você procura as palavras
Para me entender,
Eu só sei dizer que amo você,
E você sem mim
Não é feliz.
E tenha certeza que não te abandono,
Se tiro teu sono,
É por que quero tua atenção.
No teu coração, firmei meu lar,
Nele não tem lugar,
Para quem queira
Machucar-te.
Desperto as tuas paixões,
Aparo-te nas desilusões,
Você as vezes finge que me esquece,
Mas eu sei o teu limite,
E você me omite,
Confunde-me com seus flertes,
Mas sou única, sou sincera,
Sou o que arde em teu peito,
Sou encantadora,
Me tens para dar a quem quiser,
Pois sou o teu... Próprio AMOR.

Foto de THOMASOBNETO

Apenas Por Um Momento

Meus olhos brilharam!
Quando por um instante,
Tua meiga lembrança...
Encheu-me de esperança!

Por um breve momento...
Senti o corpo tomado,
Por um suave sentimento!
Retornei-me ao tempo.

Tempo que corríamos,
Pelos verdes campos,
Como inocentes crianças.
Colhendo flores selvagens.

Então fechei os olhos...
Entregando-me ao abandono!
Deixei o pensamento...
Flutuar nas asas do vento!

Libertando a alma.
Para estar contigo.
Neste sonho único,
Que se sonha...

“Apenas por um momento”

Foto de Paulo Gondim

O trem errante

O trem errante
Paulo Gondim
10.06.2006

Para onde corre esse trem?
Como expresso do fim do mundo
Empoeirado, sujo, desbotado
Cheio de graxa, de carvão, imundo
Com apito rouco, mórbido
Sobre trilhos tortos
Numa viagem sem volta
Que se faz fora da rota

E me vejo entre os viajantes
Como mero retirante
Fugindo de mim,
Sempre errante

E não sei porque nele embarco
Mesmo sem saber se quero ir
Algo me arrasta e com ele vou
E me apressa com ele a partir
Como mais um passageiro do além
Em qualquer classe, seja como for
Lá vou eu a reboque desse trem

E o trem corre e percorre
Caminhos tão incertos
Em horizontes desertos
Levando tanta gente, tanto sonho
No burburinho da segunda classe
Estonteando quem por ele passe
É o expresso do fim, do abandono
Que não tem destino, nem dono
Apenas corre, sem saber pra onde

Foto de paulobocaslobito

O grito da aflição

... Nem é má...
Nem é...
Esta ideia surgiu...
E abandonou-me.

Parou de chover...
Abriram-se os caminhos das cheias
Chegou a vitória
E as gentes cruzadas.

Perguntei-lhes nas barricadas
Se nas férreas-vias
Crescera erva daninha
Vicios e maldicência?

Ah
Mas todos partiram
Sem de mim ligarem
Se calhar
Tiveram medo
Medo!

E...
Assim me quedei
Morto nas horas do sul
Os meus restos falam
E os meus sonhos calam.

Sou a angustia
Que dói de ver
Sou soldado
Ao abandono.

Ninguem me ergue o olhar
De si
Nesta paisagem...
Todos fogem
De mim...

Choro
Ó choro
Choro por que me afliges
Porque partes a minha alma
Porque quebras a minha luz.

Porque me afliges assim?

Sou a angustia
Que dói de ver
E não mais te assim verei
Nas brisas fortuitas
Nem nas brisas prostituas
Dos meus sonhos.

Não...
Nem nas minhas ânsias
Proque me aflijo
Se partes?

Veio o sol
E o teu silencio
Embala-me.

A tua voz
É em mim
Uma ideia fingida
E faz-me navegar
Como um Apolo
Numa imensa lira de soar.

A tua voz
É a imensidão das sombras
Tristonhas
Que choram
Entre os prados
Murchos de cansar
Onde secou o teu olhar
E morreu o meu olhar.

Ah esta ideia aflitiva
De ver portos vazios
E sem navios...
Priva-me da razão
Que se acha finda.

Eis finda!
A calma ergue-se de novo
Sobre a saudade
E no abismo
Do alheamento
Os teus gestos
Não se apagam.

Não se apagam
Na minha alma ainda quente
Sou a angustia
Que dói de ver.

Ah o teu silencio
No meus seios oprimidos
E sem sentido.

Ah o teu silencio
No sonho de sermos
E não nos sermos mais.

Oh repiques de sinetas
De mim em delírios
Oh sinos
De mim aos desatinos.

O teu silencio é cego
É o sonho de te saber
... Tenho medo.

É medonho o teu silencio
De dito pelo fito
Do norte
Do sul
Da chuva
Do frio
Do destino
E da sorte...
Tenho medo.

És o meu desespero
Que não ignoro
Para não perde-lo
Porque no mundo
Assim aos sobressaltos
Me alevanto e caminho
Eu
Soldado ao abandono.

O teu silencio
É a minha cegueira
O meu sonho inerte
... Que aberto
Seria o mais belo
... Tão belo
Tão belo.

Não reparei nas horas
Que ainda cá estou
Nem o tempo que cá fiquei...
Calaram-se as tuas mãos
Sobre o meu peito
Murcharam os silencios de nós eleitos
E os meus sonhos
Não têm fim.

No ar os sorrisos gozam
O teu tédio
De me seres loucamente infinita
Ó soubessem
Soubessem nesse teu pueril horizonte
Quantas virtudes guardas
Ó soubessem!

Soubessem eles
No alheamento
E à força
Que em ti se erguem
Gementes
Crisântemos perfumados...
Soubessem!

Como me confunde o teu silencio
Como me desalegra
E ao mesmo tempo
Não existem no mesmo mundo
Sorrisos como os teus.

Ó é tarde
E a noite espreita
Arriscando-se a entrar.

Já não chove
E o céu
É imperfeito.

O céu bordado de nuvens
Anuncia mais um vendaval...

Estou triste!
A minha consciência está triste
Que raios é a minha consciência?
Que raios é
Se de ti não oiço preces
De amor
E és uma flor murcha
No meu pensamento
No meu peito
Que raios é a consciência?

Ah se fossemos um só...
Que tortura...
Sou medonho
Funesto nesta dor
Nesta unica dor
Que me dói!

Sou o cansaço
O meu ódio
Sem forças
Para te chorar.

O meu ódio corrompe a alma
De sentimentalismos
Como se uma nau desgovernada
Não achasse um bom porto
Para se acalmar
Para gritar
Berrar
Uma glória
Numa só bandeira
Duma só bandeira...
Vitória!

Ah mas eu sou a própria alma
Para além dos sonhos
Num porto
Sem navios.
E não sei se sou do norte
Ou do sul...

O teu silencio faz-me chorar
E gozam as virgens o meu tédio
Ó soubessem elas!

Soubessem elas a tua morte
..... Sim.......
..... Salva-me meu amor...
Da furia da minha ira.

Salva-me
Dos homens
Da dor
Da fome e da guerra
Leva-me contigo
Não sei viver sem ti
Minha amada.
Mostra-me o caminho
Que farei sozinho
... Salva-me.

Não me abandones nesse teu silencio
Que na hora da morte
... É morto
E eu já não sou quem era
Salva-me.

Soubessem elas
Não
Não, não
Não...................................
........................................
........................................
Porquê?
Que estranha é a alma.

Esse teu silencio
Deposto em meu peito
De sonhos aflitivo
E é morto
No infinito
E é sombrio
E é o sonho
Que se ergue
Como um muro
Na calma
Por dentro da alma
Que no fundo
Arde
Na vida que passa
E não sei quem eu sonho
Mas a vida passa.

E entra em mim
E passa
E ilumina-se
Em cada vela acesa
Purissima como o fogo
Que bate e aquece a vidraça
Para logo ouvir a chuva
Da chuva em vida
E no seu esplendor.

Que pena não poder
Através da janela
Olhar a chuva que cai sobre o meu altar
Num canto de coro latino
Que se sente chorar
Se não houver choros.

E passa o teu nome como um padre
Esta missa serena
Onde encontrar-te
É perder-me nos teus braços.

Apagaram-se as luzes
É o fim
E de repente
Escureceu!

O tempo é um abismo
Em hoje ser um dia triste
E nele te escrevo versos
Com esta pena
Que em todo o meu ser se esmaga
Numa infinita tortura
Ao som da tinta e do tinteiro
Onde o rejubilar do papel
É feliz.

E
Por onde escrevo
Os nossos olhares
Se cruzam.

E
Surge imensa a alegria
Difusa de mim...
Penso...
Tudo para...
Surges-me
Ao longe
Sobre os meus olhos fechados
Dentro de mim.

... Alguém sacode esta hora
Invadindo-nos de prazer
E sob os meus dedos
As minhas mãos
São vazias
E tristes na música que corre
Estamos em todos os lugares
Sorrio...
Pois esqueço-me das horas
E eu sou a própria alma
Para além dos sonhos.

Paulo Martins

Foto de eterno apaixonado

Amor que não tem fim

Só Deus sabe o que passei durante todo esse tempo que andei longe de você, as madrugadas sem sono, sozinho no abandono. Eu buscava uma resposta, ficava tentando saber o que havia feito pra merecer tamanha punição.
O meu coração já sabia que outro alguém já existia em não querer sofrer e a cada amanhecer só pensava em você. Se tentarmos novamente eu prometo dessa vez não te perder. Abra o seu coração e tente entender que apesar do sofrer o meu amor não morreu, a tudo ele sobreviveu e como uma flor desabrochou e floresceu dentro do meu coração, eu nunca imaginei amar alguém assim, de corpo e alma amor que não tem fim.

Foto de sonhos1803

Raiva

Queria não viver nesse frio,
Que torna tudo escuro e vazio,
Meus lábios gemem,
Inquietos a sussurrarem,
Secretos desejos,
Que se afogam,
Ver teus olhos vazios,
A se perderem,
A testar,
Essa tua forma de amar,
Se perdendo em cada corpo,
Beijos molhados,
Lábios selados,
Em seus cálculos,
A fugir,
A Mentir,
Sentimentos calculados,
Corações roubados,
Alma insegura,
Presa em seus próprios muros,
Teu jeito,
Teu cheiro que fica na pele,
Lembrança,
Tortura delirante,
Que fica nos braços de cada amante,
Sem um amanha,
Presente maldito,
Que trai,
Apaixona,
Abandono do orgulho,
Que se vai,
No calor do teu corpo.

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