Abandono

Foto de Cecília Santos

QUERO TE VER DE NOVO

QUERO TE VER DE NOVO
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Distância interminável,
infindável, abominável.
Braços vazios,
coração machucado.
Saudade que fica,
e não arreda daqui.
Sonhos desejados,
e não realizados.
Presença desejada,
mas tão inexistente.
Alma que chora de dor,
e de abandono.
Boca vazia de seus beijos,
Coração esmigalhado,
Que não dá mais pra restaurar.
Tormento, ansiedade infindável.
Saudade sem limite.
Vontade de te ver de novo.
Ser acolhida em seus braços,
Unir nossos corações com
amarras indissolúveis.
Quero me perder no mar dos
seus olhos.
Me afogar nesse imensidão azul.
E se for pra morrer à deriva....
Quero morrer dentro dos teus olhos.
E pra sempre ficar dentro de ti.

Direitos reservados*
Cecília-10/2007*

Foto de Raiblue

Dura Lex

Natal
Avenidas cheias
Na esquina
Uma criança
E sua caixinha
Que não toca
Está vazia...
Sonha em ser bailarina
Aquela das caixinhas
Que um dia encontrou
No meio do lixo...
Em toda a cidade
Banquetes, presentes
E ela ali
Sem parentes
Com seus sonhos somente...
Não compreende a correria
De tanta gente...
Mas sabe bem a dor que sente...
E enquanto o Natal
Celebra a fraternidade
Ela está ali
No mais profundo abandono
Não tem planos
Mas tem sonhos...
E de repente
Quando risca o céu
Uma estrela cadente
Ela pede
Intuitivamente
Um presente
Acredita em seu sonho
Inocentemente
Desconhece
As leis que regem
A humanidade
Pós-moderna
Fria , antidialética
Dura lex , sed lex
Lei desigual ,desumana...
Nenhum tratado de Kyoto
Restaurará a natureza humana!

(Raiblue)

Foto de Andreia Ribeiro

Depressão

A vida deixou de existi
quando olhei pra mim mesmo e não vi,
meu eu em você,
você em minha vida, tudo isso
só me fez confundir

Um mundo que era meu, que
derrepente me submeteu, a um
epsódio estranho, onde o ódio era
tamanho, aponto de matar alguém
que sempre viveu no abondono.

Abandono por Deus, abondono pela fé divina,
abandono pela religião que já não mais te fascina
Minha vida se tornou um caos só por que não perdoei,
eu sei que se eu guardar rancor uma pessoa feliz, nunca
mais eu serei.

Mas meu coração tá fechado por sofrimento e ódio,
a pessoa que sofre como eu sofrí,
nunca mais alegrias irá sentir. Pois onde há ódio,
alegria nun habita, e a vida sem alegria só complica.

Da vontande de morrer, da vontade de matar,
mas Deus não deixa, porque para ele nós todos
vamos viver até quando a morte chegar

Preciso mudar, preciso, pensar melhor,
para que eu não faça uma besteira.
Se não minha vida vai acabar, E só eu
sei o quanto eu preciso ficar.

(Andréia Ribeiro)

Foto de Naja

SONHO DE AMOR DE ONTEM

SONHO DE AMOR DE ONTEM

Meu sonho de amor se apagou
Como escrita em papel
Ficou velho, amarelou, e por fim se apagou
Não era firme esse amor, era frágil
Muita incerteza, medos, muito temor
Foi apagando devagarinho
Como se apaga uma vela no tempo
Chegou ao fim e o que restou
Foi mancha na alma
No coração muita dor.
Esse amor que acabou; se fiz sofrer
Também muito sofri
Magoei, mas tive minha parte de
Grande desilusão, e abandono
Nada mais pode haver nessa união
Que do nada, acabou sem um adeus
Sem despedidas, sem uma palavra,
Sem dizer nada,foi devagar se extinguindo
Foi preciso entender, que o amor não pode ser
Esse amor que desinteressou,
Como tudo nesta vida,
Que tanto desejamos e termina
Deixa a lacuna do que fez ressurgir
Mas não adiantou, nada mais restou.
Apenas uma grande dor e saudade
Olhando a realidade, há muito acabou.

NAJA

Publicado no Recanto das Letras em 13/11/2007
Código do texto: T736102

Foto de Cecília Santos

QUERO TE VER DE NOVO

QUERO TE VER DE NOVO
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Distância interminável,
infindável, abominável.
Braços vazios,
coração machucado.
Saudade que fica,
e não arreda daqui.
Sonhos desejados,
e não realizados.
Presença ansiada,
mas tão inexistente.
Alma que chora de dor,
e de abandono.
Boca vazia de seus beijos.
Coração esmigalhado.
Que não dá mais pra restaurar.
Tormento, ansiedade.
Saudade que machuca.
Vontade de te ver de novo.
Ser acolhida em seus braços.
Unir nossos corações com
amarras indissolúveis.
Quero me perder no mar dos
seus olhos.
Me afogar nesse imensidão azul.
Quero morrer dentro dos teus olhos.
E pra sempre dentro dele ficar...

Direitos reservados*
Cecília-SP/10/2007*

Foto de Osmar Fernandes

Por você

Por você
Faço qualquer coisa.
Deixo meu emprego.
Abandono minha riqueza
E vou.
Por você
Caminho o mundo a pé.
Corro, buscando seus lábios.
Apego-me nessa fé.
Faço tudo por você.
Por você
Meu mundo é colorido.
Tenho idade para viver
Tenho o mundo com você.
Por você
Liberto-me dessa gravata.
Saio sorrindo de braços dados
Buscando do seu lado
O motivo de viver.
Por você, com você, só você.

Foto de Carmen Lúcia

Viajantes

Somos ínfimos pontos de uma imensidão,
Nesse desencontro de universos,
Onde transladam sonhos, barganham versos,
Num transitar perplexo e de abandono.

Buscando seus espaços, almas perdidas
Desfazem-se dos laços, em despedidas,
Anseiam referências, com persistência,
O marco zero da vida, o que inicia... (ou que termina?)

Somos partículas de um todo,
(Ou de um engodo?)
Que atirou a todos em arremesso,
Cada um, nova etiqueta...diversos tamanhos e preços...
E o tributo a ser pago, a revirar ao avesso.

Somos viajantes de um mesmo barco
A tripular pelo oceano, desejos parcos...
Barcos empoeirados, repletos de lama,
A navegar em águas límpidas...
Mas impróprias aos nossos planos.

Foto de Carmen Vervloet

Segundo Ensejo da Criança

Segundo Ensejo da Criança

Mas se moram nas ruas
Dormindo em calçadas...
Sem teto...
Sem roupas...
Nuas...
Sozinhas... Abandonadas...
Em drogas viciadas...
Buscando o torpor
Para substituir o famigerado amor!...
Roubando o pão que lhe foi negado...
Direito seu, usurpado...
Por governantes inescrupulosos
Que se mostram bonzinhos
Mas tiram-lhes tudo...
Até o carinho!...
Tristes... Desesperançadas...
Almas revoltadas!...
Sem escolas, sem profissão...
Sem banho... Pés no chão...
Sem saúde... Doentes...
Como pretender que sejam decentes?
E assim vão se formando os marginais
Na escola da miséria...
Do abandono...
Onde quem deveria ser o patrono
É o ladrão
Que põe a culpa no mordomo
Dando como solução
Presídios em edificação!

Ah! Meu Brasil amado!...
Você precisa de políticos ponderados!...
De homens sensíveis... Iluminados!...
Berçando sonhos jamais realizados!...
Acendendo a treva em corações
Tão machucados!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

Agora sou metade...

Já me doei por inteiro,
Amei o amor inteiro
E do inteiro construí meus sonhos.
E por inteiro, em teus braços...
...meu abandono.
E por inteiro acreditei em teu retorno.
E chorei o pranto inteiro,
Amargurei meus devaneios.

Agora sou metade...
Sou meia verdade...
Do coração, pulsa a metade,
E a outra, carrego em vão!
Semi-morta, a vida me suporta,
Até que eu perca a ilusão
Que por ironia, meio acesa,
Ainda anseia a outra metade de mim...
Você!

Foto de CarmenCecilia

AQUELE BEIJO

POESIA:
CARMEN CECILIA
EDIÇÃO E MONTAGEM:
CARMEN CECILIA

Aquele beijo...

Hoje sonhei com aquele beijo...
Beijo desejo...
Beijo abandono...
Todas as vezes que te vejo...

Beijo carinho...
Aquele beijo selinho que vem devagarzinho...
Buscando-me em cada pedaçinho
E aos poucos me acordando e enfeitiçando...

Brinca comigo esse beijo molhado...
Agora já descontrolado...
Vai me percorrendo e enlouquecendo...
E o todo meu aquecendo...

Vou me entregando a esse doce beijo
Deleitando-me...Deliciando-me...
Desses sabores de você...
Que vão me cobrindo. Me colorindo. E me descobrindo...

Mistérios que meu corpo vai revelando...
E tua boca buscando...
Sugando...Desejando...
Suavemente antes...E agora ardentemente...

Tu me atiças amor meu...
Tudo se funde entre você e eu...
Incendeias-me... Desencadeia...
Essa reação em cadeia em que me deixas plena.
E agora enfim serena.

Carmen Cecília

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