Abandono

Foto de Glórinha Gaivota

Se tu me queres

Se tu me queres

Ah
Meu amor
Se tu me queres
Não me deixes assim
Nesse abandono
Essa espera
Faz-me tanto mal
Ah saudade
É longa
Vira a noite
E não me abandona
Porque dizes
Que o que sentes
É paixão
E amor no peito
Com sofreguidão
Se me deixas
Assim
Nesse abandono
E faz doer tanto
O meu coração

Glórinha Gaivota
20/04/2008
Poesias de outono

Foto de Rose Felliciano

SÁBIA DECISÃO

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"Tive que me acostumar...
A não ver teu rosto
A esquecer teu gosto
E a me despedir...

E assim fui acostumando...
A desfazer os planos
A esquecer os sonhos
Deixar de dizer "te amo"...

Tal qual folha seca em outono
E em completo abandono
O vento vinha a me arrastar...

Mas não me acostumei a sofrer...
Reergui então o meu ser...
...Decidi voltar a me amar!" (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

Foto de Rose Felliciano

A Utopia que eu quero....

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“Ah quem dera fosse
Meu saber apenas doce
Felicidade, alegria...

Ter apenas em teoria
A saudade, melancolia,
Abandono, sofrimento...

E em nenhum momento
Dessa vida
Conhecer a separação, a despedida.

Ser a mais ignorante dos mortais
Saber da tristeza,
Apenas por jornais.

E a poesia???
Oras! seria apenas a magia
Dos casais apaixonados

Declarações e recados...
Relatos inusitados...
Apenas isso.

Ah quem me dera
Que meus medos nessa terra
Fossem só de bicho papão

E não da solidão
Da mentira camuflada
E do esquecimento....

Queria ter conhecimento
Que o amor é puro e eterno
Que os beijos são sempre sinceros
E a traição não existe...

Mas há ainda quem insiste
Em dizer que a vida assim é tolice
Utópica e Banal...
Sem emoção e sem “sal”

Dizem até,
Que o tempero é o sofrimento!
Não sei se entendo
Ou se quero entender...

Mas se eu pudesse
Apenas um pedido fazer,
Queria que todos, ao viver
Tivessem um amor a seu lado...

E assim,
Quando enfim a morte chegar
Que então se possa estar
Nos braços do seu amado....” (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do poema"

Foto de pétala rosa

TANGO, BEIJOS E ORGASMOS

TANGO, BEIJOS E ORGASMOS

Reguei lágrimas nos meus olhos
e os pingos beijei
neste tango,
onde só tu existes.
Não sei
o que existe para alem das lágrimas que se soltam, e,
chegam como a chuva dos teus beijos
ou um piano que toca
espalhando melodias
nas paredes deste quarto onde te quero amar.
Ontem, amei-te mais que hoje,
mas amanhã há outro sol, que
faz crescer flores dentro de mim,
quero-te assim
neste desvario
acompanhando os desejos desta loucura.

Não sei se ainda existo, não sei nada de mim, perco-me em veredas de paixão.
Sinto-te com as mãos dentro deste sonho,
dentro desta história, a mais linda historia
que desejei para mim.
e tu estas aqui
vejo-te em
arabescos de ternura.
Solta essa ternura, e espalha dentro
da minha pele
que te deseja.

Quero esse caminho de prazer, ternura, e abandono
bailando e cheirando
ás letras do meu orgasmo...

Amália LOPES

PARA TI, QUE EXISTES...

Foto de Fernanda Queiroz

Mulher de todos os dias

Que talvez hoje, não foi lembrada
E neste infinito universo...
Não recebeu flores...
Nem carinho, nem louvores
Que talvez neste momento,
seja dor ou sofrimento,
em querer ser proteção,
em viver de doação.
Onde um passado ressoa,
em um brado forte,
que tenha mudado tua sorte.
Onde às vezes a morte,
entoa como uma canção.
Vivendo em recordação,
de momentos de ilusão.
De passagem por esta vida,
mais que sombra ou imersão.
Onde a realidade impera,
tua própria versão,
impregnada de omissão.
Fazendo de qualquer uma delas,
de tua vida, a mais bela.
Onde lágrimas esquecidas,
faz conter na lembrança.
Traz a paz , a alegria,
traz momentos de magia.
Faz gerar companhia,
mesmo que seja em fantasia.
Onde não existe abandono.
Onde o tempo não deixou marcas.
Onde o sorriso habita com graça,
e explode em emoção.
Pois o abraço deste dia,
esta nos braços da Virgem Maria.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de JGMOREIRA

CARTAS DE AMOR II - O escrevedor

Homens tristes, olhos encovados
Faces macilentas, noites de segredo
Andando pelas ruas atrás de cigarro
Que o acompanhe em seu desterro

Ritual de amor oculto nas trevas
Coração, chaga que não fecha
Passo a passo pelas alamedas
Que nada dizem à alma cega

Cavoucando guardados enterrados
Sob toneladas de papéis envelhecidos
Antiguidades que nada têm de raro
Querendo reviver o há muito esquecido

Depois de cumpridos todos os ritos
Senta-se no quarto em brasa
Convoca deuses esquecidos
Inicia com floreios uma carta

Carta de amor se escreve à noite
No silencio das rodas da lembrança
Erguendo as costas do açoite
Permitindo-se ares de bonança

O coração se acalma da arritmia
As mãos tornam-se rochas milenares
O rosto se abre em repentina alegria
Tendo a sombra amada por companhia

A carta de amor faz bem ao remetente
Mas mais bem faz a quem a remete
Que amor que é amor é amado sempre
Retirando os amados do mundo dos ausentes

Não importa quem a receba, ou quando
O importante é que se a escreva com amor
Mesmo que voltem, voltarão amando
Mesmo que entristeça o escrevedor

Carta de amor, quando o amor é amado
Com muito cuidado, escreve-se à mão
Para que chegue cheia de bordados
Para ser guardada dentro do coração

E um dia, quando for hora de abandono
Será a carta de amor que trará algum sentido
Fará com que uma lembrança seja sonho
Para viver mais um dia pelo amor um dia vivido

Escrevo cartas de amor todos os dias
Mesmo que seja para não serem lidas
Mesmo assim as escrevo todos os dias
Que declarar amor é o que salva a minha vida.

Foto de NiKKo

365 dias

Hoje vou comemorar, mais um ano sem você.
Quero ir para as ruas me embriagar de fantasia,
entorpecer minha alma com falso carinho,
por horas pelo menos, fingir que sinto alegria.

Hoje quero comemorar e fazer brindes.
Levantar a taça de minha amargura ao céu.
Quero festejar esse vazio que você deixou
e da noite solitária, romper seu negro véu.

Quero festejar ate o sol romper em novo dia,
que iluminando todos os porões de minha alma
deverá arrancar de mim às lembranças que você deixou,
só depois disso vou voltar para casa com calma.

Hoje eu vou sair para comemorar como louca
o amor que você não me permitiu viver.
Por isso vou comemorar sozinha em meio a tantos
que somente, sorrisos em meus lábios vão poder ver.

Nenhuma das pessoas com que eu cruzar esta noite
poderão ver em mim a dor que estarei sentindo.
Porque hoje comemoro mais um ano sem você
e para todos que estou feliz, eu direi, mentindo.

Mas se você se lembrar do nosso aniversario
e por ventura ler estes versos em forma de poesia.
Saberás que hoje comemoro mais um ano sem você,
Trezentos e sessenta e cinco dias de tristeza e melancolia.

E então saberás que em meu peito ainda trago
as lembranças de tudo o que contigo eu quis viver.
Por favor, em silencio faça um brinde aos deuses do abandono
e implore a eles que me ajudem a te esquecer.

Foto de Dirceu Marcelino

ABANDONO, mais que uma covardia

*
* Autorizado e inspirado em poesia
* de Rose Felliciano a quem homenageio
*
Abordaste um tema de complexidade
Amiga e grande poetisa, Rose Felliciano.
Encanta-nos nessa obra tua simplicidade
Leva-nos a refletir o contemporâneo.

Será que José e Maria pais da cristandade,
Serviriam como exemplos a tanto abandono?
Aos pais tão covardes e às mães sem bondade?
Se a Santa Maria, que viveu há muitos anos,

Sempre foi e será exemplo da dignidade,
Da sabedoria, santidade e devoção,
A todos, ou seja, a toda humanidade:

Ao homem ou mulher que vive sem ambição,
Aos que abandonam pelas ruas da cidade,
Os filhos rejeitados por seu coração!?

Foto de Carmen Lúcia

Logo eu?

Eu que havia jurado
A Deus e a mim mesmo
Não mais me apaixonar a esmo!
Trazer o coração trancado,
Jogar as chaves do outro lado
Eu, que o havia esvaziado,
Deixei-me de novo enganar...

Volto a chorar, lamentar...
As velhas lamúrias do amor,
Que “Quando se vai, deixa a dor,”
Antigo bordão dos apaixonados,
Que exultam por serem logrados,
Masoquistas e conformados,
Que de sadismo velado,
Do desamor ultrapassado
Fazem seu itinerário...

Dissabor, dor, abandono,
Injúria e desengano,
Velhos clichês desgastados,
Deveriam ser superados,
Afogados no mar de lágrimas
Dos inocentes acerbados!

Logo eu?

(Carmen Lúcia)

Foto de Rose Felliciano

COVARDIA

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"José sofria o abandono e Maria também
Viviam assim distantes e choravam por um alguém...
O destino os uniu e um grande amor floresceu
A dor de ambos foi embora e a felicidade aconteceu.

Viveram uma paixão alucinada
Um amor que invejava...
De repente, José teve medo de sofrer novamente
E num repente, abandonou Maria e foi embora...

O ser humano é mesmo complexo
E quantas vezes fazemos o inverso
Do que queríamos realmente fazer...

Quem entende esse temor??!!!...
Lutamos tanto pelo amor e o deixamos se perder...
E sofremos, por um medo enorme de sofrer...." (Rose Felliciano)

.
*Mantenha a autoria do poema*.

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