Abandono

Foto de Naja

SONHO DE AMOR DE ONTEM

SONHO DE AMOR DE ONTEM

Meu sonho de amor se apagou
Como escrita em papel
Ficou velho, amarelou, e por fim se apagou
Não era firme esse amor, era frágil
Muita incerteza, medos, muito temor
Foi apagando devagarinho
Como se apaga uma vela no tempo
Chegou ao fim e o que restou
Foi mancha na alma
No coração muita dor.
Esse amor que acabou; se fiz sofrer
Também muito sofri
Magoei, mas tive minha parte de
Grande desilusão, e abandono
Nada mais pode haver nessa união
Que do nada, acabou sem um adeus
Sem despedidas, sem uma palavra,
Sem dizer nada,foi devagar se extinguindo
Foi preciso entender, que o amor não pode ser
Esse amor que desinteressou,
Como tudo nesta vida,
Que tanto desejamos e termina
Deixa a lacuna do que fez ressurgir
Mas não adiantou, nada mais restou.
Apenas uma grande dor e saudade
Olhando a realidade, há muito acabou.

Foto de Naja

SONHO DE AMOR DE ONTEM

SONHO DE AMOR DE ONTEM

Meu sonho de amor se apagou
Como escrita em papel
Ficou velho, amarelou, e por fim se apagou
Não era firme esse amor, era frágil
Muita incerteza, medos, muito temor
Foi apagando devagarinho
Como se apaga uma vela no tempo
Chegou ao fim e o que restou
Foi mancha na alma
No coração muita dor.
Esse amor que acabou; se fiz sofrer
Também muito sofri
Magoei, mas tive minha parte de
Grande desilusão, e abandono
Nada mais pode haver nessa união
Que do nada, acabou sem um adeus
Sem despedidas, sem uma palavra,
Sem dizer nada,foi devagar se extinguindo
Foi preciso entender, que o amor não pode ser
Esse amor que desinteressou,
Como tudo nesta vida,
Que tanto desejamos e termina
Deixa a lacuna do que fez ressurgir
Mas não adiantou, nada mais restou.
Apenas uma grande dor e saudade
Olhando a realidade, há muito acabou.

Foto de ivaneti

O Beco

O Beco
(Ivaneti Nogueira)

Levo a vida, pensando no romper da madrugada...
Sentindo uma dor danada...
A alma vazia, anda bêbada pelas ruas
Embrenhada na escuridão da noite fria
Esperando um beco para encostar...
Neste amor alusivo
Choro triste a dor e o abandono deste elo perdido
Parte da relva não confessa minha tristeza
Fica apenas nas artimanhas...
O choro abafado, por uma alegria perdida
Apenas ilusões!
Fazendo requerimento para viver uma linda paixão
Mais tenho a calma nesta solidão
Porque nada faz sentido
A cada passo deixo vestígios de um passado
Que resiste em não passar
Quero o silêncio para atender a minha vida fria
Que nem vida existe mais neste corpo
Que um dia teve vida!
Fico escondido sentindo o perfume deste beco sem saída
Nem sei se o perfume é natural, se vem do beco ou desta minha vida!.

Foto de Julieta Ferreira

Diálogo Nocturno

Depois ou antes tanto faz
Do diálogo dos nossos corpos
Da paixão com que te dás
Na hora nocturna já tardia
Ao despontar dum novo dia
Sussurras ao meu ouvido
Baladas de amor sentido.

Falas e tocas-me…
Eu aninhada nos teus braços
Despida de todos os cansaços
Na nudez daquele abandono
Dizendo que não ao sono.

Gosto de te ouvir…
Gosto de te sentir…

Enlevas-me numa quimera
Volto a ser aquela que era
Ou então nunca cheguei a ser
Com o medo de me perder.

Falas e tocas-me…
Furto-me a duvidar
Do momento real tão nosso
Em ti quero acreditar
Entregando-me quanto posso.

Gosto de te ouvir…
Gosto de te sentir…

Falas-me talvez sem tino
Homem amante menino
Queres-me com tanto ardor
Que chego a sentir o Amor.

Foto de Angelo Carniello

Nada Tenho

Não tenho nada
Mas tudo que quero
Se faz presente
Aquecendo minha alma
Alimentando meu dia
Mesmo que meus bolsos
Continuem vazios...

Meus amores se perdem
Em meio há multidão
Alguns dividem sonhos
Outros apenas deixam
O amargo sabor da desilusão
Sempre me entrego inteiro
Sem mirar o abandono.

Sofro... com o coração mudo
Espero o tempo amenizar a dor
Se perdôo ou não...
Não paro para analisar
Só não me deixo despencar
No precipício, que a mente
Cria, para suicidar a alma.

E assim passo os dias
No calendário do meu viver
Uns são desérticos, silenciosos
Outros, imperam ruídos de espectros
Alguns explodem em luz e cores
Mas, todos tem momentos de paz
Pra renovar a alma!

Apenas me deixo viajar
Neste comboio pela vida
Onde episódios correm soltos
Por corredores, ora sombrios
Ora iluminados...
Deixando rastros invisíveis
Aos olhos de meros mortais!

Autor desconhecido

Foto de Cecília Santos

TELA INACABADA

TELA INACABADA
#
#
#
Minha vida ficou impregnada de lembranças,
desde que você foi embora.
A luz do meu sorriso foi com você,
iluminando seu caminho.
O brilho das lágrimas de saudades,
ficou a molhar-me à face.
Sonhos dourados e belos que eu um dia,
idealizei pra nós.
Passou à ser simplesmente uma tela
inacabada, num canto esquecido.
Quando você foi embora o relógio
parou no tempo.
Seus ponteiros me mostravam,
exatamente o momento do adeus.
As imagens congelaram diante
dos meus olhos.
Ainda posso ver-te, posso ouvir-te.
Ainda posso sentir o teu perfume suave.
Ainda tenho você aqui comigo, como antes.
Quando desperto pro real.
Meus braços estão vazios de você.
Meu coração bate sem compasso.
No descompasso, do abandono.
No descompasso, da saudade.
Restando somente pra mim.
Nossa tela inacabada.

Direitos reservados*
Cecília-SP/09/07*

Foto de ivaneti

O Beco

O Beco

Levo a vida, pensando no romper da madrugada...
Sentindo uma dor danada...
A alma vazia, anda bêbada pelas ruas
Embrenhada na escuridão da noite fria
Esperando um beco para encostar...
Neste amor alusivo
Choro triste a dor e o abandono deste elo perdido
Parte da relva não confessa minha tristeza
Fica apenas nas artimanhas...
O choro abafado, por uma alegria perdida
Apenas ilusões!
Fazendo requerimento para viver uma linda paixão
Mais tenho a calma nesta solidão
Porque nada faz sentido
A cada passo deixo vestígios de um passado
Que resiste em não passar
Quero o silêncio para atender a minha vida fria
Que nem vida existe mais neste corpo
Que um dia teve vida!
Fico escondido sentindo o perfume deste beco sem saída
Nem sei se o perfume é natural, se vem do beco ou desta minha vida!.

ivaneti

Foto de Fernanda Queiroz

Esperança de outrora.

Muitas vezes,
sou arremesso no tempo.
Em um mundo diferente,
paredes nuas e cruas,
ornamentam uma visão.
Pessoas de rostos inexpressivos,
desfilam plácidamente,
incógnitos á minha dor.
Apenas um frio corredor,
opaco na cor
sem vida ou odor
me faz perdida,
reabre ferida.
Como se fosse dono,
ou imperador,
de momentos vividos,
jamais esquecidos.
Mutila tuas pernas,
na lentidãodo momento,
impregna de inércia
tira dos braços os movimentos,
coíbe pensamentos,
espalha fragmentos,
anestesia sonhos,
faz da cama o abandono,
onde apenas o coração,
cravado em um punhal afiado,
desafia a melancolia,
saindo da letargia
gritando sem rendição,
faz do apelo uma vocação.
E como um ternor agudo,
mais forte que uma canção,
ecoa um forte grito,
por esperança, por união.
Grito que resseca a garganta,
umedece os olhos,
que copiosamente choram
diante da incapacidade
de ser mais que amor,
mais que carinho.
Que atravessa a porta
em uma hora morta,.
porque sem você,
nada mais importa.
Veja-me, estou aqui,
segure em minha mão,
deixe eu ser proteção
sem ser ilusão.
Olhe em meus olhos,
penas por um momento,
transforme este sofrimento,
na esperança de outrora.
Deixe-me dar-te minha vida,
Ou na morte me leve embora.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"RETOMADA"

RETOMADA

Acordei estranho...
Acreditei que estaria arrasado...
Mas cantarolei até na hora do banho...
E isto acabou me deixando preocupado!!!

Você foi indo embora...
Apostando no meu completo fim...
E que faço eu agora...
Se a alegria insiste em tomar conta de mim!!!

Como administrar este complexo de culpa...
Ao me sentir mais aliviado...
Será que esta vida que é tão maluca...
Decidiu que não quer mais você do meu lado???

Sábado ainda nem chegou...
Um novo perfume já comprei...
Estou pronto de novo para o amor...
E do passado nem se quer lembrei!!!

Vejo o sol, vejo a lua...
Tudo me parece muito novo...
Minha vida não é mais sua...
Comecei a respirar de novo!!!

No abandono eu encontrei a estrada...
Na solidão eu achei carinho...
A lua agora e minha namorada...
E o horizonte é o meu padrinho!!!

Foto de JGMOREIRA

SOUTAMÉRICA

SOUTAMÉRICA

Na América do Diabo
brilha a lua,
inocente e bela
sem saber que a espreitam
espanhóis e portugueses
somente por brilhar amarela.

Para trazer Deus aos silvícolas
urgem espadas, algemas, arcabuzes
bestas de todos os tipos.
Cortez, Pizarro e outras delas,
com a empunhadura em cruz
das lâminas afiadas
esfolam ouro nas peles que, dígnas,
postaram-se contra a fidalguia esparolada
dos cristãos que movem cruzadas
ocultando ouro na fé, esmeralda e muita prata.

Em busca do Eldorado
devastaram Potosí, Montezuma
Ouro Preto.
Venceu os índios o deslumbro,
não a força ou medo.

A América do demo propiciou,
com sua riqueza,
o requinte das realezas,
que se reerguessem reinos falidos
às custas do negro e do índio.

Contraste que emociona o esteta:
a morenez do índio
o negrume do preto
as pepitas amarelas
que guardava o chão
florindo sobre a terra
riqueza de aluvião.

América, açúcar preparando
ouro.
Negro cativo, índio massacrado,
ouro.
Ouro abrindo as portas do céu expansionista
financiando grandes conquistas.
Acumulado na matriz
gera empresas, centros urbanos
Hércules de potentíssimos neurônios
restando a América do abandono.

A América do inferno
Édem terrestre de outrora
esburacada, vazia, destripada,
assesta seus milhões de famintos
contra a América do sonho
que, herdeira protestante da crueldade cristã espanhola,
Escraviza, dizima, espezinha
impera, destrói e desola.

A América, herdeira de Espanha e Portugal,
ensarilha suas baionetas úmidas
arma seus soldados comerciantes
com desprezo por quem não lhe é igual.

Da América do sacrifício
ouve-se a voz do índio:
‘Pai de todos os pobres, de todos
os miseráveis e desvalidos,
ajudai-me a fugir de Tinta!’

Clama a voz no fundo da mina.
O pai de Todos não escuta clamores,
adormecido no seio Inca.
Mastigando coca, ouvindo tambores,
esqueceu-se dos irmãos da Mita.

‘Pai de todos os tortos, entrevados
e opressados nessa liça,
ajudai-me a fugir da Mina’’
Clama outra voz no céu de Tinta

Túpac Amaru, para falar aos índios,
necessita de língua, perdida em Wacaypata
necessita de sua cabeça, em Tinta
do braço direito, em Tungasuca
do esquerdo, em Carabaya
da perna esquerda, em Santa Rosa
da direita, em Livitaca.
Túpac quer seu tronco
lançado em cinzas no Watanay,
quer ouvir seus filhos, enviados
para o lado direito do Pai.
Amaru quer regressar à vida
para tirar de dentro da Mita
seus irmãos que clamam ajuda
contra a força que os executa.

Túpac Amaru, sentado no chão batido
de uma tribo no olvido das batalhas
chora em Potosi, Zacatecas, Guanajanauto,
Outo Preto, Colque, Porto, Andacaba, Huanchaca.
Cura as feridas gangrenadas
de Atahualpa, do Caribe, dos Maias,
Tenochtitlán, Cajamarca,
Cuzco, Cuauhtémoc, Guatemala.

Observa, com olhos sulfurados,
Colombo, Fernão Cortez, Pedro de Alvarado
Fere, com mágoa, a lembrança de Pizarro.

’Ó Pai de todos os mendigos,
inimigo dos dueños de la tierra,
ajudai-me a fugir dessa América!’
Gane uma voz no sétimo inferno da Mita
com os pulmões endurecidos de sílica

Túpac Amaru, sem lágrimas ou ferocidade,
abre seus braços de morto que dão a única fuga
abrigando, em sua redoma, os irmãos da Mita
que rapidamente ascendem aos céus de Tinta.

Os índios centro-sul americanos
acolhem-se na morte aos braços da liberdade

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