Blog de Sonia Delsin

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SANGRIA

SANGRIA

Ó, meu coração!
Uma onda.
Me afaga.
Um vento.
Me embriaga.
Um vento.
Um pensamento.
O que sou?
Sangro?
Tem horas que sou uma ferida aberta.
A borboleta incerta.
Sou meio–dia.
Nostalgia.
Sou estrela solitária que nasce no fim do dia.
Da alegria.
Da sangria.
De tudo faço poesia.

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VAMPIROS NA NOITE

VAMPIROS NA NOITE

Brilham meus olhos na noite.
Como os dos felinos.
Brilham meus caninos.
Brilham.
Na noite escura sou vermelho.
Sou luz que seduz.
Aconteço apenas para quem consegue me acreditar?
Sou lenda?
Um dia vou me acabar?
Vampiros na noite são para assustar?

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SOBRE OU SOB?

SOBRE OU SOB?

Estou sobre as nuvens.
Num encontro silencioso de energias.
Estou sobre.
Ou sob?
Estou.
Com elas me entendo.
O mundo eu compreendo.
Numa ausência de fatos.
Numa seqüência de atos.
Sou manhãs secretas.
Sou noites incertas.
Sob a nuvem descanso.
Paro.
Lanço.
Meu olhar sobre o mundo dos homens.
Sobre elas é que vivo.
Convivo.
Com realidades outras.
Sonhos?
O que é sonhar?
Tenho asas.
Por que não voar?
Consigo o infinito alcançar.
A chuva é apenas um detalhe da nuvem.
Como as lágrimas são detalhes de meus olhos.
Pingo.
Sou um pingo.
Um ponto.
Uma idéia.
Sou do criador apenas um anseio.
E vim.
Começo?
Fim?

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ENQUANTO A CIDADE DORME

Eu caminho enquanto a cidade dorme.
Caminho olhando a lua.
Ando só pela rua.
Ando.
Não me machuca o vento.
Mas a lembrança.
Deus! Ajo como criança.
Preciso do luar, da noite calma.
Preciso.
Me faz bem a alma.

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TIM

TIM

Eu o chamo assim.
Tim.
Pula daqui.
Pula dali.
Tim veio me fazer sorrir.
Chegou sorrateiro.
Agora brinca no quintal inteiro.
E entra na casa.
Sobe no meu sofá, nas cadeiras sob a mesa.
É da sua natureza.
Gato é carinhoso.
Curioso.
Gosto de sua companhia.
É gostoso.

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VEZ EM QUANDO

VEZ EM QUANDO

Vez em quando vou lhe ver.
Vou com meus olhos acesos.
Brilhantes.
Confiantes.
Vou.
Você me ensinou.
Me ensinou a andar numa estrada mais minha.
Me ensinou que não sou tão sozinha.
Me ensinou.
O que é o amor.
Vou ao seu encontro inflamada.
Vou dando risada.
Dentro do meu coração.
Solidão?
O que é solidão?
Se tenho os pés plantados no chão.
E a cabeça na amplidão.
Vivo sonhando, esperando.
Um novo encontro aguardando.
Porque a cada vez que lhe vejo mais e mais me convenço.
Amar é algo intenso.
É o que penso.
Nem sempre podemos estar ao lado do nosso amado.
De vez em quando eu vou...
Estava escrito nas estrelas que nos encontraríamos...
E vou.
Vez em quando.

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MISSÃO

MISSÃO

Antes que eu nascesse...
Antes que eu crescesse...
Antes.
Muito antes.
Eu era uma idéia.
Um projeto.
De lá eu pensava.
Quanto vale um teto?
Vale.
Vale muito.
Mais ainda quando nele existe amor.
Escolhi calmamente.
Meu nascer seria diferente.
E foi.
Antes que eu nascesse pensei.
Quanto importa uma família?
É o fundamento.
Vim preparada?
Aqui existe muito sofrimento?
E existe sentimento.
Uma hora é alegria, outra é tormento.
Mas eu pedi este coração.
Coração de poeta.
Eu pedi a pena.
Tudo vale a pena.
Se o mesmo caminho eu estaria disposta a seguir?
Creio que sim.
Foi a estrada da minha construção.
Antes que eu nascesse já conhecia minha missão.

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DEUS MENINO

DEUS MENINO

Vieste. Vieste nos contar.
Vieste o poder do amor nos mostrar.
E provar.
Que o melhor caminho para ao céu chegar
é se despojar,
das coisas terrenas se desembaraçar.
Então por que viemos na terra morar?
Deus menino.
Vieste aqui semear.
Palavras novas falar.
Vieste ensinar.
É tão fácil deixar Deus no nosso coração penetrar.
Deus menino.
Foi tão lindo o teu nascimento
Uma estrela aos reis magos soube guiar.
A forma que nasceste é um fato para nos emocionar.
E mostrar.
Que de uma forma humilde o rei dos reis escolheu chegar.
Será que uma hora vamos aprender que o que mais importa na vida é amar?
Verdadeiramente e incondicionalmente.
Amar.

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EXTÂSE III

EXTÂSE III

Beija-me, amado meu.
Sob a janela.
Beija-me.
Desliza tua mão pelo meu colo.
Pelo pescoço, pela minha nuca.
Me deixe maluca.

Diga que sou tua amada.
A bem amada.
Diga que também não te esqueces daquela madrugada.

Ó! Alcançamos o êxtase.
Alcançamos um lugar que posso voltar.
Sempre e sempre.
No meu imaginar.

Agora estou sentindo tua boca na minha.
Estou sentindo tua mão deslizando.
Perigosamente andando.

Ai, estamos nos amando.

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SAPATINHOS DE CRISTAL

SAPATINHOS DE CRISTAL

Amor, sobre a penteadeira eles descansam.
Eles não se cansam...
De me contar.
O passado eles vivem a guardar.
São tão pequeninos.
Uns mimozinhos.
Tão bonitinhos.
Lilases.
Um dia os vi num lugar.
Fiquei a olhar.
Parecia que dentro deles um filme começava a passar.
Comprei.
Sobre o móvel coloquei.
Eu olho e vejo nós dois ali.
Figuras de um passado que não se apaga.
Como posso entender mensagens que o tempo vem me trazer?
Lembrança de algo tão especial.

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