Blog de P.H.Rodrigues

Foto de P.H.Rodrigues

Liberdade em um Foguete

Queria eu ser o que não sou,
sentindo que se fosse eu o que queria ser,
iria querer ser o que sou agora.

Queria eu fugir dessa realidade para uma fantasia.
Ou quem sabe, essa não seja a fantasia dentro da realidade.
Quem sabe ou soube, sobre a real verdade?!

Quero uma aventura irracional.
Quero! Quero! Quero! Quero! Quero!
Mas não enxergo! Não alcanço! Apenas, quero!
Quero o Irracional, Sobre-Humano, Irreal.

Quero fugir desse mundo em um foguete.
Quero conversar com meus heróis.
Quero saber da verdade.
Quero saber por onde começar. Quero liberdade.

Foto de P.H.Rodrigues

Dante

O Mágico, também é Mimico, que é Ilusionista.
Sendo assim, ele cria, assim como expressa,
o Mágico também sabe mudar a realidade.

O Mágico é Poeta, e o Poeta é Filosofo.
o Mágico faz toda a mágica da vida,
enquanto o Filosofo não indiferente, ensina,
e o Poeta dramatiza.

Dramatiza o drama da Bia que espera no castelo,
o Goblin enfeitiçado para parecer um príncipe-encantado,
tremer e transpirar gelado,
frente a frente ao lendário Dragão Encouraçado.

O Mágico observa como Poeta. E como Filosofo,
espera a hora certa, para agir como um Mimico,
diferente de um Ilusionista, e desfrutar como Dante.

Foto de P.H.Rodrigues

Cascalho

Um cascalho... Um cascalho...
Um cascalho em um momento de tédio,
é o suficiente... Um cascalho.

Para alavancar uma avalanche.
Um cascalho... é o suficiente,
para interromper o fluxo do rio,
e gerar uma inundação.

Um cascalho... Apenas um cascalho.
Um cascalho não é o suficiente para construir um castelo.
Mas é mais que o necessário para lhe abrir um buraco no teto.
Um cascalho... apenas um cascalho.

Pequeno e insignificante, mas que,
em um momento de tédio, tem sua atenção.
No momento em que o xinga,
por estar dentro de seu sapato.

Foto de P.H.Rodrigues

O Tolo

Somos tão bestas e banais,
ao buscarmos perfeições surreais,
cuidando para não quebrar certos conceitos morais.

Animais tão irracionais, sob duas patas.
Dotados pela imaginação...
Impedidos de voar,
a mais cruel prisão.

Gestos, toques, anseios, promissórias...
Temporárias...
Como tudo e o nada.

Perfeição, degradê em comunhão.
Ignorância fardada com escrituras.
Armas, que não vencem a língua.
Demagogia moderna. Erosão, fração...Ação

Foto de P.H.Rodrigues

Joia rara, cadê você?!

Sinto saudades, de quando olhava nos olhos
e me perdia, perdia a cara, que ficava vermelha.
Sinto falta da curiosidade, do diferente, da diferença,
de quebrar as regras, das simples e cotidianas negligencias.

Sabe, tenho energia para queimar,
mas não vejo uma área para decolar!
É frustante enxergar esse mar de gente desgovernado!

Dinheiro, bens, roupas, compras, pra tudo quanté lado!
Mulher, cadê o brilho teu nos olhos que encanta
o rapaz que lhe estende a mão, e lhe pede uma dança?!

Eu devo estar bugado! Ou o server está defeituoso!
Não sou cachorro, não quero um pedaço de osso!
Mas também não sou tão carnal, não é necessário muita carne...
Apenas... apenas uma boa dose de mistério e charme!

Foto de P.H.Rodrigues

Desenhos Lunares

Não quero nada, mas quero tudo.
Em uma folha em branco, surgem.
Os traços que me separam do seu mundo.

Fantasia! Surreal! É o que traço.
É o que desenho. É o que faço.
Crio, creio, copio... um fio.
De cobre, carbono, ou fibra óptica.

Transferências ilimitadas. Foda-se a lógica.
Um palhaço, um ogro, um cavaleiro, um professor.
Talvez quem sabe, um sábio, um músico ou ator.
Crio, creio, copio... um fio.

Um mundo no mundo de papel.
Apenas ali, em nenhum lugar mais. Apenas ali.
Um pedaço do paraíso, a harmonia doce como mel.

Foto de P.H.Rodrigues

Senhor do Papel

No papel escreve o criador.
Possuidor do lápis, negro carbono,
risca o branco papel puro e sem cor.

Linhas tão extensas quanto a antiga Babel;
Linhas tortas que se revoltam contra o papel;
Linhas que são apagadas pela borracha;
Linhas tortas que não podem fazer nada.

Conteúdo que não sabe de sua existência;
Existência que faz a diferença;
Diferença que mostra resistência;
Resistência que garante a sobrevivência.

E o poeta com alma de bardo
escreve sua canção sem um canto cantado,
mas em em versos simples rimados.

Foto de P.H.Rodrigues

Violeiro

Um mundo em linhas, queria cantar.
Não queria o canto por notas,
queria notas para encantar.

Com trapos fez cobertores;
Com a pedra que machucou-lhe o dedo,
fez um esquadro de espelho.

Das cinzas de sua casa, com lágrimas,
fez um violão. Não cantavas pela boca...
Mas cantavas com as mãos.

Foto de P.H.Rodrigues

Diretor do Tinteiro

Quero uma página em branco.
E um tinteiro cheio.
Uma música relaxante.
E da varanda sentir o cheiro

Do café que é passado na cozinha.
Morder os lábios e escrever a primeira linha.
Na empolgação não perceber.
A noite que devorou o clarão do dia.

Quero brincar com o lápis nos dedos.
Enquanto sorrio para o horizonte.
Saboreando o desenrolar do enredo.

E assim escrever sem medo das palavras.
E como diretor, observar e coordenar.
Vivendo cada virgula da tinta que marcou o papel.

Foto de P.H.Rodrigues

Já não sei

Eu quero o querer de querer um alguém.
Mas de tanto querer não sei se quero
o querer de querer alguém.

Eu sei que quero o querer de sentir.
Mas não sei se sei sentir o sentimento
que deveria sentir por um alguém.

Eu quero saber o que me quebra a cabeça.
Mas me quebra a cabeça tentar descobrir
por onde tenho que começar a pensar.
assim como meus olhos não sabem para onde olhar.

Quero beber meu café e escutar minha música,
quero sentir o viver sem tanto me perguntar.
Eu só queria existir, e não tanto me questionar.
Eu quero parar de querer e começar a encontrar.

Páginas

Subscrever RSS - Blog de P.H.Rodrigues

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma