Não quero nada, mas quero tudo.
Em uma folha em branco, surgem.
Os traços que me separam do seu mundo.
Fantasia! Surreal! É o que traço.
É o que desenho. É o que faço.
Crio, creio, copio... um fio.
De cobre, carbono, ou fibra óptica.
Transferências ilimitadas. Foda-se a lógica.
Um palhaço, um ogro, um cavaleiro, um professor.
Talvez quem sabe, um sábio, um músico ou ator.
Crio, creio, copio... um fio.
Um mundo no mundo de papel.
Apenas ali, em nenhum lugar mais. Apenas ali.
Um pedaço do paraíso, a harmonia doce como mel.