Blog de Daemon Moanir

Foto de Daemon Moanir

Falta de tempo – sensações

Conheço cada expressão
Cada traço ou suspensão
Cada linha fina de teu rosto,
Lábios.
Cada flor ou toque,
Ou cheiro e cheiro…
Até já sinto a falta dele
Quando no pescoço te beijo.

Sinto a falta dos teus carinhos,
Abraços… Tanto desejo,
Tanto te quero,
Tanto em ti eu vejo.
Anseio de uma só vez
Todas as verdades
Que me fazes sentir
E acabar simplesmente.

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Falta de tempo – palavras

Começo a olhar-me ao espelho outra vez,
De novo as dúvidas de uma vida em vão
E de um passado sozinho invadem,
Parecendo ser mais fortes que tu e eu
E tu e eu somos muito, mas talvez não chegue
Para apagar tudo de uma só vez.
Poucos foram ainda os nossos dias irracionais
Em que nos deixámos levar por um plano maior,
Um destino impossível de remedeios,
E uma história de amor perfeita na humidade
De um Inverno e de olhares curiosos.
Na falta que nos mata lentamente,
Os dias passados sozinho aumentam a degradação…
O tempo que pare, por favor, o tempo que pare
E me deixe viver com ela o sonho que é dos dois,
Porque juntos somos mais que dois.

A minha muralha de cartão não dura para sempre…
E ela não existe comigo quando não está
E isso faz-me sofrer mais que imaginaria ou esperava
Suspiro, atrás de suspiro e de lamentação
Vou esperando a vinda gloriosa de dias maiores e melhores
E alegro-me sem saber, disse-me o espelho,
A ver o sorriso contente na sua foto que é de mim.

Antevejo pouco mais que o amanhã com um pouco dela
Tê-la-ei nos braços outra vez,
E chega para continuar, mas não para matar as saudades.
Pouco posso falar e eu adoro fazê-lo com ela.
Sobre o que lhe sinto e espero alcançar
Sonhos de poeta e de escritas para desabafar…
Falta-me a fala e sua boca na minha depois
De tudo dito.

Ilumina-se meu rosto com ela à minha frente
E sei que estarei bem amanhã, mas e depois,
Quando pressentir que já não caminha no meu lado outra vez?
Bem sei que o papel e lápis estarão aqui,
Mas queria-la antes, que minha mão já dói de escrever
E minha boca está morrendo por se abrir.

Não quero guardar só para mim o que sinto
E escrever também não é solução já, por isso,
Fica comigo eternamente e falar-te-ei
O que na alma me anda a perseguir,
Explodindo um pouco de cada vez que penso demais.
Amo-te e já nem caminho vejo sem ti…
Preciso de te falar
E assim peço-te:
-Não me fujas, enquanto fora estou

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Beijo sem tempo

Quero um beijo sem tempo,
Agarrado aos amores que de ti sinto,
Às palavras que rondam meu coração.
Sem tempo quero eu estar agarrado,
A ti, com meus lábios tocar nos teus
Mais perfeitos que alguma vez pedi,
Neles me descobri,
Tal como no cheiro que em teu pescoço voa
Para me tentar, que a chamar meu nome
Te sobrepõe ao resto que há.

Estou a ficar louco de novo
Mais uma vez por ti,
Louco pra te dizer que te amo
Mais que ontem, menos que amanhã…
Amo-te! Quero dizê-lo à tua frente
E beijar-te a seguir.

Em fervorosa paixão beijar-te
Que a tua boca sabe-me a mil.
Descer ao teu pescoço
E deixar-te como estou eu
Apaixonado, teu.

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Alma apaziguada

Apaziguado que nem espírito qualquer
Vejo-me ao espelho e vejo-me e vejo-me,
Vejo-me inteiro, consigo-me ver
E vejo-me feliz com o que tenho.

Não direi que nada mais queria,
Mas sou feliz assim,
Sou contente que nem petiz
A comer doces e a brincar na rua
E é esta felicidade pura e simples,
Sem complicações que me dás
Que partilhas comigo
Que me faz querer sufocar em ti

Amo-te, pudéssemos nós fugir
Para longe do mundo de hipocrisias
E nunca mais ninguém ver,
Era isso que fazia,
Mas assim temos de aguentar
Os dias menos bons e os melhores
Para podermos juntos ficar,
No futuro ainda mais me alegrar.

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Liberdade presa

As palavras têm custado a sair para o papel
Porque as digo agora em voz alta,
Porque não tenho medo,
Porque me curaram.

Adoro esta liberdade presa a ti
E não ao papel.
Escrevo agora suave,
O que na gana me vai
Quando e sempre que me apetece.

Agora grito liberdade
E grito o teu nome junto
Sem pressas, nem discordâncias,
Oiço-me dizê-lo vezes sem fim
E sou feliz.

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Preciso de ti, meu desejo

Preciso de desincompatibilizar
Meus sentimentos,
Deixar a água límpida
Para te veres nos reflexos.

Preciso de falar
As saudades começam a apertar,
Mas pressinto o tempo mal parado
E eu peço para ele no caminho continuar

Empurro-o com força para que passe,
Para te ver e talvez um beijo roubar,
Para te ter e poder abraçar.

Meu desejo…é esse meu desejo
E não irá morrer
Sem antes eu o ver nascer.

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Erros e desculpas...

Estou a morrer por dentro,
Porque sinto que te falhei.
Sei que te desgostei
Mas o tempo não volta atrás…

E o tempo, esse, está sempre em falta,
Quando quero falar contigo,
Dizer-te que penso demais em ti
E dizer que por ti m'enamorei.

Talvez não passe de um insensato,
Estéril é certo, mas inato,
Porque te vi e não pude fechar meus olhos.

Lembra-te apenas que o louco que vês
É o louco que te gosta e quer
É um louco que se fez, por ti, assim.

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A perfeiçao de ti

Pedi num desejo muito forte
Por abrigo, por carinho,
Por não querer mais estar sozinho,
Amor.

Escrevia na incerteza de nunca tal acontecer,
Escrevia a impossibilidade que tudo parecia ser,
Até...até aos cinco segundos depois de tua voz ouvir
Os cinco segundos em que fiquei parado para tua beleza sentir.

Penso agora muito em ti,
Mas não até me escapar o controle,
Não errarei contigo assim.

Devolveste-me de novo o brilho nos olhos
E a vontade, a pura e perfeita.
Em nada me posso temer, sou completo desta maneira.

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Alba

Toca-me, pressinto que estás à janela
A raiar-me ao voar devagar,
A me amares ao nasceres lentamente.
Contemplo com tempo tudo o que tu tens
Por dares e não venderes algo tão quente.

Alba, menina bonita, tão longe de minha vista
Cresces em demasia e rápido ficas alta.
No cimo das nossas cabeças que aqueces,
Desapareces, morres cheia de graça.

Desvaneces laranja e tudo fica negro.
Começam os gritos, a noite, o medo,
Mas amanhã voltarás e contigo volta também a paz.

Tu, que me conheces o acordar,
Se estarás à mesma hora no mesmo lugar
Porque me deixas preso na cegueira da escuridão?

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Minima de malis

A boca abriu,
E minha voz trémula surgiu
Baixa, grave e tremida,
Assim, falei eu à desmedida.

Falei e ainda falo,
Pois parecia estar fechado,
Até que a porta caiu
E o som encheu quem o ouviu.

Os lábios e língua a mexerem,
O ar a sair de minha boca.
As palavras voavam,
Mas nada...estavam ocas...

O silêncio não é solução,
Mas falar, só por si, nunca basta,
Porque os males, esses,
Não morrem por compaixão.

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