Apaziguado que nem espírito qualquer
Vejo-me ao espelho e vejo-me e vejo-me,
Vejo-me inteiro, consigo-me ver
E vejo-me feliz com o que tenho.
Não direi que nada mais queria,
Mas sou feliz assim,
Sou contente que nem petiz
A comer doces e a brincar na rua
E é esta felicidade pura e simples,
Sem complicações que me dás
Que partilhas comigo
Que me faz querer sufocar em ti
Amo-te, pudéssemos nós fugir
Para longe do mundo de hipocrisias
E nunca mais ninguém ver,
Era isso que fazia,
Mas assim temos de aguentar
Os dias menos bons e os melhores
Para podermos juntos ficar,
No futuro ainda mais me alegrar.