Enviado por Sonia Delsin em Ter, 30/09/2008 - 14:50
NÃO CAIBO NO TEU MUNDO
Neste teu mundo certinho eu sou como um espinho.
Te perturbo.
Mas também sou passarinho.
Te fascino.
Não caibo neste teu mundo arranjado.
Digo.
Te amo tanto, meu amado.
Sinto que faria por ti o que ninguém jamais fez.
Mas tu temes esta minha proposta de te dar alegria.
Dizes que vivo de fantasia.
Ó, não! Eu a própria.
E sei lidar muito bem com esta minha alma diferente.
Não caibo no teu mundo.
Mas cabes no meu perfeitamente.
Enviado por lua sem mar em Seg, 29/09/2008 - 22:34
Sinto vontade de fugir,
Desaparecer de mansinho
Sem te dar tempo de reagir.
É tão difícil entender-te,
Tão difícil perceber-te,
Por mais que tente não consigo,
Não te abres de forma a eu
Conseguir ver-te a alma o coração.
Já não sei se me amas ou
Se apenas tens pena de mim.
É tão difícil pensar,
Tudo é incerto para mim.
Refugio-me na minha cama,
Escondo-me do mundo,
Fixo o olhar no telemóvel,
Sinto-me INUTIL.
Ajuda-me a ver o sol,
Mostra-me o teu caminho,
O verdadeiro trilho por onde
Seja seguro caminhar…
Conto dos dias para te ver,
Como se estivesse a alucinar,
Como se meus pensamentos fossem meros sonhos.
Mas tu não vens.
Já cansada, olho em meu redor,
E tento identificar algo de ti.
Observo as paredes deste quarto,
Que parece que perdeu a vida,
Desde que te foste embora.
Observo, minha cama,
Que já sente a tua ausência.
A porta do quarto no entanto,
Ainda está aberta,
Desde o dia em que partiste,
Como se de repente fosses voltar.
A tua roupa, que continua espalhada,
Pelo quarto, ainda tem teu cheiro,
Um cheiro, de dor e desespero.
De mágoa e desilusão.
Deixaste-me para aqui, perdida,
Sem saber o que fazer da vida.
Desde que te foste,
Até o sol, já não quer brilhar,
E todos os dias cheiram a tristeza.
Minha vida, aos poucos perde também a sua cor,
E a magia dos dias que vivemos,
Aos poucos vão se apagando de minha memoria.
E eu, já em completo desespero,
Saio do quarto,
Desço as escadas, quase não sentindo os meus passos,
Abro a porta, em direcção à rua,
A claridade incomoda meus olhos,
Depois de tanto tempo na penumbra.
Olho as pessoas que passam,
E com esperança redobrada,
Vejo um vulto conhecido,
E pergunto-lhe por ti,
Mas ele, imergido na sua própria dor,
Apenas me diz:
“hoje, ninguém passou por aqui"!
A noite vai caindo sob o meu olhar
As estrelas me lembram de ti, não dá pra acreditar
Tudo se transforma, a lua chama por mim
É agora ou nunca, tenho que ir até ao fim
Não tenhas medo
Não é tarde nem é cedo
Preciso de ti, junto a mim
Quero-te te ter aqui, diz que sim
Agora já nada mais é impossível
Ficar contigo, é preferível
Preciso de ti.....
A chuva lá fora, não pára de cair
Recordo-me agora, já não posso fugir
A vida é mesmo assim, vai pregando partidas
Neste jogo não há regras, nem mesmo medidas
Não tenhas medo
Não é tarde nem é cedo
Preciso de ti, junto a mim
Quero-te te ter aqui, diz que sim
Agora já nada mais é impossível
Ficar contigo, é preferível
Preciso de ti.....
*
*
*
*
*
Boa noite a todos, mais uma noite de domingo solitária em que não resisti em vir aqui ler vos, constatei que muita tinta tem corrido por aqui, muitos comentários, brigas, saídas do site, enfim muita confusão.
Antes demais quero só salientar que nunca faltei com a educação aqui no site nem em algum momento da minha vida, se cometi algum erro creio que já me desculpei, creio até que mais do que uma vez. (erro, não responder ao email da direcção, por já não ter como provar o que afirmava, visto o plagiador ter apagado tudo, mas quando consegui provas, denunciei o e não obtive resposta).
Mesmo tendo me despedido definitivamente do site, não consegui ficar indiferente ao que aqui vi, desta vez sinceramente sinto me indignada, depois de dois ou três emails, dirigidos à direcção da pagina dos poemas, de deixar todas as provas aqui, porque simplesmente não me responderam, vejo que o Sr. (Jonathas Hardy) ainda posta aqui e agradece aos comentários por poemas que não são da sua autoria.
Depois de um ano e uns meses, como residente desta casa, porque era assim que me sentia aqui, em casa, creio que merecia algum respeito da vossa parte, alguma resposta, enfim.
Cada vez mais entendo porque grandes poetas, deixaram de repente o site.
Sinceramente pensei que as normas do site fossem estas que deixo aqui em baixo e que tirei do próprio site da página dos poemas.
Mais uma vez obrigada pela atenção para com a minha pessoa e pela protecção demonstrada a todos os poetas desta casa, muito obrigada.
Qual a política do Poemas de Amor relativamente a plágios?
O Poemas de Amor não tolera plágios, qualquer membro que venha a ser provado que plagiou outro poeta, será imediatamente bloqueado e poderá mesmo ver os seus conteúdos eliminados. A política relativamente a esta questão, por a considerarmos inaceitável, é de tolerância 0.
Tal não significa que não possa publicar poemas de outros poetas, mas para o fazer, deverá sempre pedir-lhes a autorização e sempre indicar o autor original do poema. Caso não saiba o nome do escritor original do texto, escreva simplesmente "desconhecido".
No entanto, como é evidente, os moderadores de Poemas de Amor não conhecem todos os poemas alguma vez publicados e não podem detectar todos os plágios. Caso ao navegar pelo nosso site descubra um caso de plágio, que consegue provar, deve denunciá-lo usando o nosso formulário de contactos.
Enviado por Mago_Merlin em Dom, 21/09/2008 - 17:12
Oi amiga(o),
...
...
...
Infelizmente, o pensamento de hoje, ainda vai ser meio rudimentar
pois eu ainda estou tendo problemas com meu pc. Mas espero que
voce goste, dessa montagem que fiz, com esse tube dessa musica que deve conhecer, e cujos versos recebi como depoimento, duma amiga no orkut!
Todos temos em nossas vidas uma oportunidade,
Fique de olhos atentos, não deixe a sua fugir.
Observe os sinais q Vida teima em lhe mostrar,
pq ela pode aparecer em toda e qualquer idade.
Seja esperto, atento, ela pode estar por vir,
Mas não queira a todos vencer e tudo conquistar
Pode não dar certo e como na musica vc ficar,
pq é duro quando a gente perde um grande amor.
Por isso eu lhe digo q preste bastante atenção,
pq depois q a fila anda, só o q resta é chorar.
Muita gente se desespera quando sente essa dor,
Pq se sente se despedaçar o seu pobre coração!!
Mago Merlin, 20 Set 2008
ps - abaixo para vc acompanhar, a letra da musica...
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar
Perdi o jogo, e tive que te ver partir
E a minha alma, sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar
Você é o encaixe perfeito do meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz
Meu ar, meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos:
Posso te ver
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar
Mais uma vez eu vejo o sol romper a escuridão da noite.
Seus raios vão colorindo o céu e despertando a cidade adormecida,
enquanto eu seguro em minhas mãos uma xícara de café fumegante,
tentando com o calor dele, aquecer minha alma ferida.
Mais um dia que eu o vejo surgir sem que isso me alegre.
Sentindo o frio da madrugada como impregnado em mim.
Meu corpo treme sentindo na alma a solidão.
Lagrimas caem pelo meu rosto, numa dor sem fim.
Há pouco eu remexia velhos papeis buscando fragmentos
de um tempo onde o amor era a minha companhia constante.
Hoje eu fujo de pessoas que querem saber da minha tristeza
pois a amargura é visível em mim de uma forma gritante.
Meu peito dói ao ver que o passado ainda persiste
e que a saudades deste tempo meu coração não esquece.
Olhando sua foto vendo o sol refletido em teus olhos
sinto que meu amor por você, aqui dentro, ainda permanece.
Então acaricio sua foto na tentativa de matar minha agonia.
Sinto falta de tudo do que vivemos e de seu sorriso.
Tudo em mim reflete a solidão que vai em minha alma,
não tenho como esconder que de você comigo, ainda preciso.
Mas eu sei que você há muito deixou de me amar,
isto é , se um dia, esse sentimento por mim você sentiu.
Ás vezes eu acho que tudo foi ilusão que eu mesma criei
castelos dourados que na névoa da distancia sumiu.
Mas se hoje eu choro a sua ausência na minha vida
reconheço que foi porque um dia eu pude ao teu lado viver.
Teu amor preencheu aquele tempo com tanta luz e carinho
que hoje na escuridão do teu adeus, não consigo nem mesmo me ver.
Meu amor,
Se acabou
Tudo que sinto,
Se esgotou
Meus sonhos
Se foram
Tudo que tenho,
Minha alma,
Minha vida,
Meu coração,
Entreguei a você
Mas, você não deu valor.
Portanto, a paixão
Não mais clama em meu peito e
Clareou meus pensamentos
Devido a tantas desilusões.
Contudo, agora preciso de
Um tempo para te esquecer
Você ao meu lado
Não mais quero
E só percebi isso depois de abrir meu coração,
Assim, me fazendo perceber que não te amo...
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P.S: Depois de ler tudo, recomece, só que intercalando a partir do primeiro verso.
Enviado por Carmen Lúcia em Sex, 19/09/2008 - 01:21
Circunstâncias reverteram meu perfil,
invadiram-me a alma,
redigiram meu destino...
Teia ardilosa!Armadilha sutil!
Transtornaram os meus planos,
vasculharam meu avesso...
Fizeram-me, da medalha, o reverso
e de meu sorriso, o inverso.
Circunstâncias mudaram o meu rumo,
inverteram meu trajeto,
impuseram-me decreto...
Tomaram-me as rédeas,
conduziram meu futuro,
embargaram-me o presente,
embaçaram meu passado
que prefiro nem lembrar
para não me ver chorar...
Circunstâncias são tratores,
represálias aos amores...
máquinas devastadoras
que arrastam e assolam
sentimentos mais profundos
e a dor maior do mundo
vem à tona...E detona!
Reabrindo as feridas,
impugnando a vida.