recordação

Foto de Amy Cris

Frases...

Memórias nunca se perdem, só fingem ser esquecidas por quem não quer lembrar o óbvio.

O tempo nunca apaga aquilo que deve durar para sempre.

Foto de Eddy Firmino

PINCEL DO TEMPO

Bela criança no espelho
Pele de seda
Olhando a si mesma
Sentada no piso vermelho

Agora tão moça e carente
Meiga, vaidosa
Pele tão bela, oleosa
Olhos azuis, reluzente

Agora a inocência se foi
E tudo o que mais se requer
Não é mais criança nem moça
É simplesmente mulher

Enfim o pincel do tempo passou
Pintou teus cabelos, aumentou tua idade
Enrugou o teu rosto
E agora o espelho reflete...reflete saudade

Foto de Elenildo

O dia que conhecir você

Foi num sábado á noite
nos conhecemos como que por acaso
você estava tão linda, seus olhos brilhavam,
seu lindo sorriso me conduzia ao paraíso

perdir a concentração, podia até ouvir
as descontroladas batidas do meu coração,
eu parecia flutuar e perder a noção

tentei me controlar, mais estava sendo levado
por aquela forte emoção,
não conseguia disfarçar
sua linda voz, me fazia delirar

ainda penso naquele momento,
ainda lembro de cada detalhe,
é impossível esquecer o dia
que conhecir você.

Foto de Amy Cris

Passado imortal

As coisas que fiz vão ficar para sempre enterradas dentro de mim
Em meu cemitério de lembranças
Será difícil esquecer minhas loucuras
E a maior delas
Meu amor por você
Ainda cometo erros mas não farei mais nada para te convencer
Você é quem tem de se decidir
Ao me lembrar de você
Mergulho na escuridão
Penso em morrer ou fugir
E me jogo no chão
Por que você me deixa em situações complicadas?
Preciso parar de sangrar
Mas só você pode me curar
Prometo perdoar seus defeitos
Mas de algum modo tente se livrar de seus medos
E nos ajude
Me escute
Prometa que tentará me entender
Se renda
Ou isso não terminará bem
Não posso viver chorando por não encontrar o que vivia buscando
Pare de tornar tudo tão difícil
Jure que irá ficar comigo
O que preciso fazer para te mostrar que sem mim o mundo é apenas um lugar sem sentido?
Mesmo tendo sido você quem me levou ao fim
Pare de me odiar e nos salve
Já passou da hora de pararmos de brincar.

Foto de GRAZVIE

O GRANDE DIA

Foto de rukass

A minha entrada no Poemas de Amor

Decedi criar hoje no Poemas de Amor, de maneira a honrar uma grande amizade que foi a que mais me marcou durante os meus 14 anos e que acabou hoje mesmo.
Todos os poemas colocados aqui são da minha própria autoria e qualquer parecença com outro poema já existente, embora minha responsabilidade, é mera coincidência.
Até já.

Foto de odias pereira

" LEMBRANÇAS TUA "

A saudade bateu denovo em mim,
E me veio a lembrança tua.
Hoje me sentei nesse banco de jardim,
Olhei pro lado e senti a falta da presença sua.
Parece que foi pouco tempo,
Que você esteve aqui nesse mesmo banco.
Aqui era o nosso passatempo.
Namorava-mos, e eu adorava ver o teu sorriso franco.
Todos os dias ao entardecer,
De mãos dadas te amando caminhava.
E aqui na praça nesse banco com você,
Juras de amor te beijando eu trocava.
Nessa cidadezinha do interior,
Onde eu nasci e você tambem nasceu.
Aqui o por do sol tem mais amor,
O mesmo amor que eu tinha com você,
E esse amor não resistiu, esse amor morreu.
Hoje olhando pro meu lado direito,
Vejo o vazio de você que não esta.
Sinto uma grande dor no peito,
E a saudade magoa , toda vez que a tua imagem ,
Eu me lembrar...

Foto de betimartins

Diário da minha vida – Parte um

Diário da minha vida – Parte um

Minha vida é um faz de conta encantado, onde eu fui menina bem pequenina entre lembranças, birras, choros e gargalhadas.
Correndo entre os passeios do jardim da minha amada casa, lembro do balouço branco abanando com o vento, aquela menina sentada na cadeira de ferro, com o livro sobre a mesa, sentindo-se a dona do mundo.
Lembro do dia em que fiz a minha comunhão na candura do meu vestido minha alma estava confusa sobre o medo entre o gélido frio que sentia por medo de errar em algo.
Não entendi ali o magnífico momento e comunhão com Deus, coisas de criança distraída e teimosa.
Ainda lembro-me da casa, toda em pedra, pintada entre os desenhos da pedra em branco, as escadas onde eu alegre colocava as velas acesas para a procissão passar. Quanta vaidade eu sentia ali, naquele mágico momento, onde ninguém podia tocar só Deus e eu.
Lembro do jardim que mais tarde ajudava a cuidar, lembro das roseiras, do podar, regar, da exausta forma de tirar as ervas daninhas a sua volta. Eram as rosas mais belas em seu tom vermelho aveludado, nos presenteando com seu cheiro maravilhoso.
E as Primaveras, como eram belas as Primaveras, as flores desabrochavam e abriam deixando tudo repleto de pura beleza, os passarinhos vinham alegres fazer seus ninhos nas aves dos frutos, a tartaruga despertava do seu sono profundo e passeava entre canteiros e seu pequeno lago. .
Lembro-me de correr abraçando meu tio, mostrando as borboletas que por ali passavam, era tão belo, eram tão variadas, o céu azul, a brisa que por ali passava nos refrescando a alma, no silencio do mágico momento.
E as historia de vida e contos do cotidiano que meu amado avô contava debaixo da varanda, onde escutava feliz por estar ali, mas sempre em minha alegria e curiosidade eu pedia mais uma historia a que falava das bruxas na encruzilhada.
Sorrindo e com aquele rosto meigo e paciente, voltava a contar e contar e nunca me cansávamos de escutá-lo.
Um dia as nuvens vieram sobre a minha casa, com aquela escuridão levando aqueles que eu mais amava e tive que crescer e deixar de sonhar acordada.
Entre trovões e tempestades, entre lagrimas e desatinos, escolhas eu cresci velozmente com o relógio do tempo sem nunca parar.
Quis duvidar do meu Deus, gritei com ele sem medo, impôs respostas e no meio da minha revolta por vezes devo ter o ofendido com arrependimentos constantes.
O Deus do meu coração perdoou, mostrou-me o amor, abençoou e eu caminhei de pazes feitas com ele, feliz.
Hoje voltei a minha casa antiga, a casa de onde eu fui menina, onde corri entre brincadeiras e gargalhadas e vi que nada restou dela a não ser o lugar mágico que ainda eu senti ali naquele momento.
Nem jardim, nem o balouço, nem as pedras são iguais, a água sumiu, presa a um poço escondido, parece um palácio, mas não é o meu palácio onde eu fui feliz na infância.
Caíram as lagrimas de saudade, lembrando-me das historias que por lá passaram, lembrando-e de um casal que teve sonhos e os realizou no amor e na partilha da vida.
Esta é uma pequena parte do meu diário de vida.

Foto de odias pereira

LEMBRANÇAS DO BAÚ...

Hoje eu me lembrei de você,

Revirando coisas antigas.

Num baú velho fui mexer,

Relembrei do nosso amor, relembrei de nossas brigas.

Encontrei fotos e cartas,

Bilhetinhos jurando amor.

No baú historia farta,

Dentro do seu interior.

Revirando com carinho,

Cada coisa uma lembrança.

Encontrei até um carrinho.

Que ganhei quando criança.

Continuei em minha busca,

Cada vêz mais curioso.

Até as chaves do meu antigo fusca,

E o documento do brioso.

Fui mexendo até o fundo,

Revirando com cuidado.

Me lembrando do meu antigo mundo,

Me lembrando do passado.

Foi ai ! ... que derrepente,

Uma caixinha encontrei.

Num lugar bem aparente,

A aliança de noivado que te dei.

Peguei aquela caixinha,

Em minhas maõs com carinho,

E olhando aquela argolinha,

Lembrei do dia na igreja que me deixaste sózinho.

Lágrimas veio a rolar,

No meu rosto ja envelhecido.

E o velho baú eu fiz fechar,

Pra não ficar mais entristecido.

Odias Pereira
11/01/2011

Foto de Leonardo André

REFLEXÕES - meus cabelos brancos

Houve um tempo que eu era um menino
que brincava na rua, rodava pião...
catava taquara pra construir pipas,
e era um craque em jogo de botão.

Pra escola, todo dia, eu ia feliz...
no meu boletim era só “nota 100”
minha professora me ensinava tudo
e em todas matérias eu me saía bem.

Depois cresci e entrei pro ginásio,
lá conheci o meu primeiro amor;
por ela senti a primeira saudade
e no peito menino a primeira dor.

Quando menos senti já era um jovem
e no Mappin comprei meu primeiro violão;
conheci mil amores e todas levaram
consigo um pedaço de sonho e canção.

Um dia me vi no espelho um adulto
cheio de compromissos e contas a pagar,
um casamento, uma esposa, uma filha
e um sonho: família, uma casa, um lar.

Passou o tempo, foi embora a família...
do lar que havia sobrou o violão...
no peito, a saudade virou poesia,
dos sonhos que eu tinha, ficou a canção.

Hoje os cabelos não escondem o branco
mas, ainda tenho no meu dia a dia:
amigos do peito, leais companheiros,
um violão, a canção e a poesia.

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