Amor passado...presente...real,
vive em meu peito latente pulsando,
mais forte que o barulho do oceano,
mais triste que o silêncio mortal.
Do sol fará um moribundo,
sem forças, para que me aqueça,
deixando que meu corpo padeça,
entregue a sorte do mundo.
E para terminar o dia,
do céu mesmo estrelado,
vejo um negrume dobrado,
desespero... dor... agonia,
Do ar que impera o espaço,
ai, quem dera que a sorte,
fosse mais forte que a morte,
entregando-me em teus braços.
E quando a noite calar,
de sonhos será meu viver,
minhas mãos a padecer,
sem teu corpo sentir e tocar.
Pode ser mais forte que a sorte,
este silêncio de tua partida,
se não te encontro na vida,
eu te espero na morte.
Fernanda Queiroz
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