Na escuridão do tempo bate o tempo a cem por hora
Numa cidade sem perdão sinto tristeza e solidão
De uma escuridão morta de viagem sem volta
Na cidade mórbida sem sentido e sem razão
A Lua obscura brilha no céu agora
E minha solidão opaca assola meu coração
Deixando meu sorriso pra fora
Da criança que acorda sem imaginação
Vejo-me viajar movido à droga
Sinto bater acelerado meu coração
Parece bater a mais de cem por hora
Então peço perdão à minha insólita solidão
Mais aparece o Sol impondo nova aurora
No horizonte em sentido da paixão
Brilhando, ecoando o som que toca
A harmonia da cidade com a escuridão
Dia e noite, noite e dia tanto faz a troca
De Sol à Lua de Lua à Sol o que dirão
Da metamorfose que aqui nos joga
Contra a vida e a morte a dizer sim ou não
Comentários
Para sergiomorsan ...
É assim mesmo que funciona...
Independente da sua condição emocional, o sol está sempre brilhando e a lua apontando lá no céu pra nos lembrar que não existe estática. Não existe apenas a escuridão e que você, se precisar,deve erguer tua mão.
Tentar alcançar a lua, tocar o sol, mas tem que tentar, afinal de contas vivemos em metamorfose...
Adorei tua poesia
Beijo
Ro
PoderRosa...o poder da mulher...
PoderRosa...o poder da mulher...
thank
Sérgio Morsan
Sérgio Morsan
Para Ro
Obrigado Ro pelos comentários e fico feliz por ter gostado, pois este foi escrito a quase quinze anos quando era molecote, tinha uns dezesseis anos. Tenho lido algumas de suas obras e confesso ter gostado, não tive o prazer de ler todos do blogue, pois sou novato. Agora vou postar o poema Sobre o Céu pra você, que diz mais ou menos o tu você comentou, para erguemos as mãos tentarmos alcançar a Lua, o Sol, as nuvens e porquê não o Céu.
Bjs
Sérgio Morsan
Sérgio Morsan