melancolia

Foto de CarmenCecilia

ABANDONO VÍDEO POEMA

POESIA: CARMEN VERVLOET

EDIÇÃO E ARTE EM PHOTOSHOP: CARMEN CECILIA

MÚSICA: HINO NACIONAL BRASILEIRO

VIOLÃO - FAFÁ DE BELÉM

Foto de CarmenCecilia

A CADA PALMO DESSE CHÃO ( FAZENDA SÃO JOÃO )

CADA PALMO DESSE CHÃO (FAZENDA SÃO JOÃO)

Em cada palmo desse chão
Há um pedaço do coração...
Uma lembrança de criança
Um sonho... Uma esperança...

A passarada com a alvorada...
Alvoroçada em revoada...
Trás o sinal de um novo dia
Que em breve inicia...

O sol vai pintando no horizonte
Dourando a tudo e a todos...
Com sua luz brilhante...
Aquecendo todo semblante...

Vejo ali a juruti madrugadeira...
E logo após na mangueira...
O leite que vem quentinho
Na ordenha da Mimosa com carinho...

E que nos trás seu alimento
Saudável, insubstituível...
Fazendo parte indissolúvel
Da vida a todo o momento...

O bezerreiro clama atenção...
Lá vamos então...
Verificar esse berreiro...
E solucionar a questão...

Ouvimos o relinchar do garanhão
Radar quer continuidade...
A sua geração de campeão...
E procura sua metade...

Mais adiante o quero quero
Em volta do açude
Vem ligeiro, brejeiro...
E meio que amiúde...

Aprecia patos e marrecos
Nadando num bailado...
Fazendo repeteco...
A toda sorte de criação em eco...

Duque lá da sede...
Late em demasia...
E pra tudo se excede...
Tamanha é a euforia...

A natureza se harmoniza...
Trás pra tudo beleza...
Semeando vida e pureza...
Em cada palmo desse chão...
Da Fazenda São João...

Carmen Cecília
04/09/08

Foto de CarmenCecilia

LIVROS FILMES E MÚSICA

LIVROS FILMES E MÚSICA...

Vivemos hoje num mundo impaciente
Tudo é imediatista...
Rotulável e consumista...

Um misto de pessimismo
Mesclado com ceticismo
Modela os rostos compostos

Que disfarçam seus desgostos
Numa incessante busca...
Contra a realidade que ofusca

O momento de devaneio
Com o livro de cabeceira
Não é mais rotineiro...

Tornou-se escasso
E deu lugar ao cansaço
Em que a labuta roubou espaço

Não mais se proseia...
Sobre a vida alheia
Acontecimentos do momento
Amenidades e veleidades...

A leitura ficou no esquecimento
O tempo urge... A página vira...
E o dia a dia não inspira...

Aquela sessão de cinema...
Também vai saindo de cena...
Vai dando lugar a um enlatado
Seguido de um lastimável seriado

Em que a violência é a tônica...
Diante de um expectador catatônico...

A música não mais inebria...
Como o som da cotovia...
São decibéis de sons estridentes
De um ritmo demente e alucinante

Dizem que as normas de conduta mudaram
Que impõem novas regras, outros padrões
Os valores são outros de novas gerações

Pergunto-me enfim... Que valores?
Se nada mais tem o mesmo valor?

Carmen Cecília
03/09/08

Foto de Sonia Delsin

RISCO O ESPELHO

RISCO O ESPELHO

Retoco o batom.
Um sorriso.
Nas pálpebras um tom.
De marrom.
Corro a unha no espelho.
Corro.
Da imagem refletida.
Se bem que é tão bonita.

Foto de Azul_Fogo

Balada do Homem Sólido





brincas com as pedrinhas e fazes muitas perguntas
saltas dos braços da tua mãe e olhas a tua volta, curioso
/como se a morte não existisse
vais para a escola e começas a esquecer
brincas e jogas futebol nos intervalos
e ensinam-te os ritmos e a submissão tranquila
/como se a morte não existisse

depois descobres o teu par e começas a passear
esquecido – corres e ris e bebes com os teus amigos
/como se a morte não existisse
na universidade, ignoras o fim da noite
saltas e cantas e depois estudas na véspera dos exames
/como se a morte não existisse

depois conquistas o primeiro emprego
já quase não fazes perguntas, continuas a viajar
/como se a morte não existisse
compras uma casa e começam a viver juntos
esquecido dos jogos e das pedrinhas
por duas noites foges de ti, enganando o dia
levantas os braços e sorris, contas e ouves piadas
/como se a morte não existisse

depois há um tempo em que tens filhos
cuidas deles e fazes por que aprendam a ser como tu
reais e concretos, sem perguntas, nem duvidas
/como se a morte não existisse
chegam os filhos dos teus filhos
continuas a fazer o que se faz para que o tempo flua
sem inquietação, entre festas e trabalhos
/como se a morte não existisse

depois morres



Carlos César Pacheco, 5 de Julho de 2008, madrugada


Nota: todos os textos neste espaço estão registados no IGAC, mas podem ser livremente copiados, desde que me mencionem como autor, tenham link para http://forteondaserena.blogspot.com/ e reproduzam esta nota, sem alterações.

Foto de Carmen Lúcia

Fim de linha!

Fim de linha, Cinderela!
Nem sempre a vida é bela...
Hora de voltar aos borralhos,
criar novos atalhos,
juntar os trapos,
fincar o pé na estrada...
De tudo, não sobrou nada!
Peregrinar pelos caminhos...
Quem sabe um outro conto de fadas?
Ainda há rosas entre os espinhos...
Instantes de felicidade!
Fração de segundo...
Eternidade!
Andar por campos de lírios? De lírios!
Príncipe encantado? Sonho alado!
O despertar é outro...Triste engodo!
Pague seu tributo, com apresso...
Tudo tem seu preço.
A carruagem virou ao avesso...
Terminou o tempo!
Contratempo!
Resta agora...
...a abóbora...

(Carmen Lúcia)

Foto de CarmenCecilia

NOSTALGIA VÍDEO POEMA REFLEXÃO AMOR E SAUDADES

POESIA: CARMEN CECILIA

EDIÇÃO E ARTE EM PHOTOSHOP: CARMEN CECILIA

MÚSICA: THE GOD FATHER ( PIANO )

Nostalgia

Hoje estou meio nostálgica...
Vendo o tempo que passou e fazendo uma retrospectiva...
Vi-me no álbum de retratos da família toda reunida
Sintonizei com todos os momentos que vivi nessa vida...

Tantas recordações... Imagens refletidas...
De sentimentos de pura alegria
Uns que se sedimentaram
Outros que só na memória ficaram...

Há fotos de pessoas presentes...
De outras agora já ausentes...
De momentos decisivos, marcantes...
E alguns remontam a uma época que não me lembro...

Coletânea de preciosidades...
De um quê de saudades...
Da infância irmanada...
De grandes risadas...

De pais, tios, sobrinhada...
Como numa grande manada...
Dos colegas de escola...
Na foto de formatura...
Em que agora muitas vezes não nos reconhecemos...
Será que este é aquele ou aquele é este?
Tenho nas mãos agora meu primeiro amor...
Perpetuado naquela imagem...
Foi embora...
Na bagagem levou minha primeira dor
A primeira frustração...
Que o tempo amarelou.

Prossigo viagem...
Nessa triagem...
Em que cada momento registrado...
Traz sua mensagem...

Vou e volto do passado para o presente...
Esquadrinho tudo com meus olhos ardentes...
E guardo tudo devagarzinho... Com cuidado...
Pois sei que somam parte da minha estrada
De contínua caminhada...
Nessa variedade de lembranças
Que a vida nos marca...

Carmen Cecília

Foto de carlosmustang

DO OUTRO LADO DA SOMBRA...

Eu não poderia gritar pelo seu nome
Ainda não fomos apresentados,
no mundo dos homens!
Então minha alma se consome.

Achar-te pela foto,nao poderei
Pois seu rosto ainda não formei
O importante é seu coração
Transbordar de puro amor!

Sabedoria em dar valor a quem te ama
E não inventar paixões que não se alcança
Mas ter uma grande esperança.

De um dia,mesmo tardando,vou te encontrar
Para sempre ao seu lado vou estar;
E no momento o que resta,é palavras sinceras.

Foto de Carmen Lúcia

Pátria amada!

Ah...Quisera eu trancar a voz ...Silenciar!
Não ter no sangue o arrojo... e me calar...
Acovardar-me às injustiças que poluem o ar,
desencantando a vida, desativando o verbo amar.
Mas me ficou de herança esse impulso que aflora
de rebelar, ter esperança, a toda hora...Agora!
Reativando o brado que um dia foi bradado
e no entanto jaz em terra que ainda chora.

Grito incontido, potente qual alarido,
lamúria triste de um povo sofrido...
Sem encontrar um eco e nada transformar...
E a lei do mais forte é a que se faz vingar...
Lágrima furtiva que rola condoída
como a pedir desculpa à pátria tão querida,
que em berço esplêndido privou de se deitar...
Tão linda e altaneira...injuriada e ultrajada,
onde o cantar do sabiá é um pátrio lamento
e as verdes palmeiras se curvam à voz do vento...

O que fazer senão extravasar o peito
e arrancar palavras que livres circulem
(já que o livre-arbítrio é poder aceito...)
em versos e poemas, mágoas que se difundem
bradando a honestidade em gesto varonil,
país de liberdade de um povo servil!

(Carmen Lúcia)

Foto de carlosmustang

QUEBRANDO PROMESSAS...

Aprendi com você que tudo vai passar
Amar é coisa de momentos,de se encontrar
Que nada é eterno, nem tudo é sagrado
E o amor é somente ter alguém do lado
Não se julga ninguém pelo seu passado
Se vive o momento e tudo se esquece

E morrer por alguém é somente egoísmo
O maior amor seu é quem está consigo
Você me ensinou a novamente tentar
Encher meu coração com nova paixão
E renovar o meu ser com novo amor.

Mas eu não consigo, eu não nasci para ser,
assim
Quero um amor só para mim,
E então inteiro me entregar
Para o meu eterno amor
Quero a vida inteira ficar
Com você até morrer,
Como DEUS me ensinou.

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