ilusão

Foto de Vem me amar

Como conseguimos estragar tudo

Como conseguimos estragar, algo tão simples!
Um amor tão inocente, sincero, meigo.
Como? me pergunto várias e varias vezes
Se é algo tão simples.
Amar e ser amado.
Porque complicamos tudo, nessa vida !!!

Foto de pttuii

Que tu alunes

cresci de parado sofrimento,
e como sós mesmo
são os gritos em
rua deserta,....

abati,

árvore derrotada,
sem corpo,
mas com assexuada
vontade de matar,...

agora tumbas,
só mesmo féretro
escuro de menino tolhido,
para escrever
as solidões do decálogo....

Foto de POETAREMOS

Olhos azuis

*
*
*
*

Neste amar azul de procuras
Tão cinza no presente
Seguir cegamente
As trilhas da ilusão
Que visita a loucura
No baile da ciranda de ontem
Juvenilidade na porta
A razão pede passagem
Na porta errada
A emoção domina
Cada ato no acaso
Com ondas altas de inquietudes
Pisar em brasas dessa paixão
Que embreaga a noite
Com luzes de aluguel
Fazer crer na verdade
Nesta casa sem janelas
Onde o piso e no teto
Com um grande espelho
Que grita um só nome
A piscina é muito azul
Àgua salgada na face
Uma soma de fatos
Que mora no "nós".

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de carlosmustang

"""DOLORIDO EXPLENDOR"""

Um dia eu na volúpia
Fui alguém que desejei
Mas sem contar, eu aprendi
E me embriaguei, no destino

E me encanto nas pequenas
Sobrestares do desejo
Aprendendo as indefesas do amor
Entrando e te fazendo mulher

No desejo de que serás tudo
Que o ensejo não destoa a um explendor!!!
Ficando a merce de um grande vazio

E numa nobre esperança, sinto
Que algumas luas sobrepõe a minha mão
E nunca quero acordardes dessa emoção!

Foto de diny

TE QUERO

TE QUERO

Te quero enlevada
tal como uma borboleta quer a luz
e se queima, se consome no seu lume

Te quero apaixonada
com anseio que seduz
tal feito loucura
dessas feitas por amor
com carinho, com doçura.

Te quero com tanto tanto ardor
tal como se querem os amantes
com deslumbramento constante
com deliciosa insensatez
com volúpia, languidez!

Ah infinito anelo
arrebatamento insano
de uma só vez:
pra saber o tanto te quero;
basta saber o quanto te amo!

Diny Souto

Foto de Carmen Lúcia

Rotina

Rotina

Acordo!
Começa o dia.
O mesmo refrão:
“Que horas são?”
Apresso-me.
Abro o portão,
afago meu cão.
De novo, no ponto;
atraso do ônibus.
Que situação!
Corro à avenida.
A carona da amiga...
Que satisfação!
Chego ao meu destino,
(total desatino)
sorrio pro cão do patrão!
E ao ler o aviso:
(o mesmo de sempre)
“Seja operário-padrão!”
Eu fico contente...
A mesma impressão!
De novo a pressão:
”... e a documentação?”
Papéis,falatórios,
listas e relatórios,
salas de escritórios,
a digitação.
Organização!
E o chefe?Sem hora!
Sem preocupação!
Trabalho sem pressa,
Faço hora-extra...
Cumpro a minha função.
Salário?Demora!
Que importa, agora?
Sou operária-padrão!

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

Resta mais o quê?

Agora...
Que desmascaramos enganos
a revirar nossos planos,
reescrevemos histórias,
antes manchadas, inglórias;
desvendamos mistérios
cruéis e austeros...
Reconstruímos castelos,
abrindo janelas
pra luz transpassar por elas
e a brisa do mar balançar as cortinas,
reconstituindo o belo
que jazia em meio às ruínas
e renasce agora
com o romper da aurora.

Agora...
que arquitetamos a alma,
aquietando-a da calma
que surge de nossa paz...
Aplanamos a terra,
facilitando o andar sobre ela.
Bendizemos o bem,
o que já foi e o que ainda vem...
Seqüestramos um sol
para nosso arrebol;
jogamos ao vento
palavras de desalento;
desatamos os nós.
Ficamos sós...
Nós...
Você e eu,
Eu e você...

Agora...
Resta mais o quê?

(Carmen Lúcia)

Foto de manoel freitas de oliveira

Vaidade

*
*
*
*
Quando o espelho se calar
É hora exata de quebrá-lo
As tantas imagens mostradas
É na noite que vale mais
Ao dia nossa mente nos engana
Quer mostrar o que queremos
Uma lógica surreal
Esta nos lares de todos
Este enganador do presente
Que alimenta a vaidade humana.

Manoel Freitas de Oliveria

Foto de Laio_Fernando

PENSA EM MIM?

*
*
*
*
De todos os seus olhares,
nenhum me refletia.
De todos os seus sorrisos,
nenhum era por minha causa.
De todos os seus beijos,
nenhum tocou os meus lábios.
De todos os seus gestos,
nenhum me dizia "Olá".
De todas as suas palavras,
nenhuma recitava meu nome.
De todo o seu tempo,
nenhum segundo me pertenceu.
De tudo o que faz,
o que eu mais adoro,
é quando fica quieta,
apenas pensando...
Enquanto sonho que pensa em mim.

(Autor:Laio Fernando)

Foto de pttuii

Manifesto e uma quadra

O que é que podes ainda dizer que é teu? O pedaço de alma que sempre conservaste na pele, até isso caiu. Certo? Já se calaram os assuãos que, outrora, brotavam do teu coração. E deixaste de ser alegre, com aquela alegria de uma criança quando lhe dizem que gostam dela. Sabes de boas maneiras. Até te sentas do lado certo da mesa quando vais a um restaurante, dos tais piéce de resistance. E gozas com o waiter, dizendo que o mundo não nasceu para quem arrisca. Só para os que sabem esperar por aquilo que pretendem.
Já desapareceu o arco e flecha do teu lado belicoso. Deixei de ver aos teus pés, o Bufallo Bill assassinado após batalha gloriosa com os Sioux. Machetes de guerra que te viam, e que tu não escondias, onde estão? Respondes que a vida faz as rotundas pela esquerda. Que o Sol chora lágrimas de cal quente, da mesma com que se dá banho aos mortos depois de eles se despedirem de nós. Resumindo, a cobardia fez de ti uma bitch. Dás o esfincter, numa posição de pato assustado, e em troca recebes cautelas quentinhas. Tipo castanhas que saltam no crepitar do forno outonal do universo. Não tens o nada, que faz as pessoas explodirem em busca do tudo. E com certeza que também não terás o tudo, responsável pelo friozinho na barriga das pessoas realizadas.
Já foste capaz de matar à velocidade do som. Carregavas, pelo cano, uma escopeta imaginária que guardavas aos pés do sofá da sala. Bastava um violador escapar sem condenação à justiça da mais pequena cidade do interior americano, que tu fazias justiça pelas próprias mãos. Despedaçavas rostos finos. Homens de feitio aquilino saíam despedaçados às mãos do teu instinto de Charles Bronson de 1.º andar da Rua dos Passarinhos. Não contente, partias pescoço, e depois serravas o corpo em seis, para melhor o empilhar na bagageira da tua Renault 4L. Hoje, nem o rato que tem ninhadas de vermes à entrada do teu quintal, tu consegues matar.
Cansei de ver-te a confraternizar com o diabo dos irresponsáveis. Com um satanás velho, que mandria porque já se cansou de fazer mal, e está reduzido a tirar o olho de vidro da órbita esquerda, e dar-lhe lustro para parecer mais magnânime.
A ti, e a quem anseia por menos suavidade, eu respondo.
-Raio que os parta a todos!!!!
Cansei-me de esperar que os coitadinhos arranjem forças para mendigar pedacinhos de terra prometida, à luz de ideologias que promovem o desmembramento dos sonhos. O homem não é de iniciativas. O homem é social. O colectivo manda mais que o chico esperto que explora 100 chicos espertos, só para se tornar mais chico esperto.

a condenação da torção,
de pescoço do suez,
é menos que o chupão,
na pila do burguês....

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