ilusão

Foto de pttuii

Feérico desnível

fruto do apaziguamento da criança que ruge,
levantaram-se do chão as dúvidas de um homem classificado,....

ordenaram-se princípios de racionalidade por cores mortiças,
e o sonho descarnou,
infectou,
desnutriu,...

sonora paz,
distinto sentir,
foi um tumulto dos roídos de espírito que
polvilham o núcleo do planeta,...

o dia ressuscitou depois de um longo arroto de todos os capitéis dos monumentos que contam,...

cláusulas postas em chaga porque o homem,
recusa esmagar as insensibilidades deste pedregulho.....

Foto de pttuii

Irritação na púbis

Estavam lado-a-lado. Os pêlos do braço esquerdo dela, enliavam-se com a penugem do braço direito dele. Tinha acabado de aplicar cera, e a masculinidade latente fazia uma pausa,...indiscriminada. Queriam unir tesões. Não sabiam como. Auras de sabor a morango, apostavam que se reconheciam se fizessem sexo anal. O vento encontrava pouso entre a janela de alumínio semi-aberta.
Os caçadores de pérolas de Bizet estavam tímidos.
Embalavam exdrúxulas pepitas de pó que baloiçavam por entre o mobiliário vitoriano de um quarto que nunca se havia rido de ver rir. Baque, dois baques, emancipação de fluidos. Sexo anal fora de questão.Peidar é bom, atenua precipitações, e dizem que dispersa o pó.
Continuam lado-a-lado. Agora as auras engendram pelo menos dois estratagemas opostos para terminar o que nunca devia ter começado. Talvez azeitonas podres em sopa de poejos. Dizem que acidifica a urina, e precipita o desentendimento. Ou os desentendimentos religiosos ancestrais. Para já, banho. Estio com pó, dá sempre irritação na púbis.

Foto de Dennel

Pescador de ilusões

Mira as águas
Pescador solitário
Peixes furtivos

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Osmar Fernandes

Droga

Droga

Fuga
De ida sem volta.
Sanguessuga
De tanta revolta.
Delírio
Da magia do nada.
Martírio
De vida enganada.
Momento
De alegria mentirosa.
Sofrimento
De lágrima venenosa.
Manicômio
De vida morta...
Pandemônio
De casa sem porta.
Burrice
De inúmeros neurônios.
Mesmice
De moleques demônios.
Mentes
De lua sem norte.
Doentes
Do vício à morte.

Foto de FABIANA LOCCI

O JOGO

Estamos vivendo em uma sociedade que cada dia que passa observa-se o quanto às pessoas manipulam através de atitudes e palavras outros seres humanos. O quanto banalizado às relações de trabalho, amizade e principalmente afetivas tem se tornado. No entanto, estes jogadores, no qual eu aprecio pela desenvoltura que eles possuem e, por fazer parte deste meio em algum momento na vida, utilizando-se de muita modéstia é claro, pois estamos o tempo todo expostos a isto, afinal vivo em uma sociedade que é perfeitamente normal e bem visto pela maioria das pessoas. Contudo, existe uma grande diferença em apreciação e concordância, ou seja, a apreciação ocorre pelo fato destes jogadores utilizarem das palavras certas no momento exato, o que também se estende aos gestos e feições. Já a concordância é necessária que ambas as partes estejam de acordo o que neste caso não ocorre, uma vez que não teria lógico o indivíduo saber que estaria sendo manipulado. Porém, por permanecerem num jogo a vida toda, estes jogadores sempre possuem a plena convicção que o outro no qual está ao seu lado, seja em quaisquer tipos de relacionamento está participando ativamente deste entretenimento.
E é nesse ponto que particularmente me encaixo. Eu ainda não aprendi a jogar e, espero sinceramente que nunca venho a aprender, pois, a única garantia na qual possuo é que tudo o que senti e experimentei como emoções foram e são autênticos, porque eles provêm da alma, do coração, não foram apenas produzidos quando lhe foram convenientes se é que assim pode-se dizer. Espero que estes “profissionais” do jogo encontrem um dia a veracidade de sentir e deixe de lado suas máscaras, porque não existe nada de mais inocente do que sentir e fazer sentir e, também nada de mais cruel e torpe do que deixar estes inocentes acreditarem em algo que nunca existiu...

Foto de Graciele Gessner

A Raposa em Corpo de Cordeiro. (Graciele_Gessner)

Um belo dia de sol,
A raposa se aproximou.
Dizendo apreciar poesia,
Mas era só fantasia.

Caminhando pelo bosque
Conheceu valiosos poetas.
Desta floresta fez o seu abrigo.
Saboreou lindos versos,
Inspirou-se em muitos...

Seus versos encantaram,
Mas sua inveja o consumia.
A sua alma era pura falsidade;
Seu espírito feito de maldade.

Parecia um cordeiro manso;
Em sua alma, um grande mistério.
Sua índole seria desmascarada;
O seu pensar não ficaria em silêncio.

A raposa se revelou,
Em poetas esbarrou...
Desta família se despede,
Deixando claro que é cordeiro.
Mas todos nós sabemos quem é raposa nesta história.
Onde realmente existe alegria, harmonia..

18.09.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Enise

Simplesmente Tchau...

Nem sempre o mais simples é o mais fácil....rs

Foto de pttuii

Bêbedo de Luvas

Compreender o mundo,
Plástico em extremos risíveis,

Entendi-o quando tropecei...
...para cair no bêbedo de luvas,

Figura amorfa, de fundo oco,
Que gritava impropérios ao sol,
Alegando abusos sexuais desconexos,

Rabo rasgado por Toutatis,
Asteróide que desvirginou,..
..., o planeta em meio segundo,

Cessou o mundo puro,
A criação perfeita do big bang...
...,preciso e calmo em dias de tormenta,...

Bêbedo de luvas come lamentos,
Diz terem morrido os cheiros
pobres da modéstia insofismável.

Foto de Sonia Delsin

O QUE ME PRENDEU A TI

O QUE ME PRENDEU A TI

O que me prendeu a ti foram as palavras.
Tantas...
Eu acreditei em todas.
Ou tentei acreditar.
Era a maneira que encontrava pra não deixar meu mundo inteirinho desmoronar.
O que me prendeu a ti foram as promessas.
A espera.
E foi mais que tudo a ternura.
O que me prendeu a ti foi a idéia de “um dia”.
Descobri um pouco tarde que não se vive de fantasia.

Foto de Carmen Lúcia

Faxina mental

Retiro da mente
pensamentos doentes,
com os quais divago
inutilmente...
deixando-os fluir
continuamente,
seguindo seus vincos
e rastros ...

Pensamentos vagos,
dormentes...
Lesando meu corpo...
Entorpecentes...
Pensamentos vazios
e contagiantes...
Refletidos na pele
agonizante,
marcada pelo comando da mente,
que devolve
tudo o que transborda
e transcende,
vomitando
o que permanece calado,
em estado latente...

Expurgo o que me faz mal
de minha mente, de meu ser...
pensamentos irracionais
obstruindo vasos arteriais...
Lixo mental,
letal...
E retomo a vida...
Renascida!

(Carmen Lúcia)

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