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Neste amar azul de procuras
Tão cinza no presente
Seguir cegamente
As trilhas da ilusão
Que visita a loucura
No baile da ciranda de ontem
Juvenilidade na porta
A razão pede passagem
Na porta errada
A emoção domina
Cada ato no acaso
Com ondas altas de inquietudes
Pisar em brasas dessa paixão
Que embreaga a noite
Com luzes de aluguel
Fazer crer na verdade
Nesta casa sem janelas
Onde o piso e no teto
Com um grande espelho
Que grita um só nome
A piscina é muito azul
Àgua salgada na face
Uma soma de fatos
Que mora no "nós".
Manoel Freitas de Oliveira