Esperança

Foto de Lou Poulit
Autor: 

O silêncio guarda o vulto
Que esconde o grito na garganta.
Contrito, tanta prece oculto
Que nem sei (vingança ou indulto)...

E não há sinal que cesse
A ânsia de saber, que se insinua.
Por quê o mar adormece
Me esquece assim?
Por quê não se importa?
Sábio e assim inerte aborta
Tudo o que a razão acalenta;
E com a dança lenta das estrelas tenta
Me tomar de mim, que vale a pena!

Daria tudo, só para ouvir
O estrondo de uma folhinha qualquer
Pondo o pezinho no insuspeito do espelho.
Mas nem mesmo esse efêmero salto
Ínfimo e cauto, sobre o oceano
(Além de esperar o tempo certo)
Me permite o claustro humano!

Quisera agora ter o peito aberto
Possuído por estrelas e astros.
Ao menos seus rastros depois eu teria!
Uma teoria, mesmo lúdica
Mesmo pobre, mesmo pudica
Comprada com um vintém no seio
Para me pacificar manhosa e mansa
No largo vau em que tateio
Um modesto resto de esperança.

O silêncio guarda o culto
A uma deusa antiga e oferecida.
Mas que não se pode imolar
Sem imolar a própria vida.

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma