Por mais que eu tente
Manter a visão limpa...
Por mais que eu tente
Abrir caminho por entre a névoa...
Minhas forças de nada valem...
O barco da minha vida, fica assim...
Sem rumo... Toda vez que me perco...
Que me perco de mim mesma....
E as Brumas me alcançam...
E se cercam de mim...
E é tão acolhedor...me deixar assim
Suspensa...
Se o que me causa temor
Aqui não me pode alcançar...
Fico dividida, entre dois mundos...
Entre dois caminhos....
Nas turbulentas águas do Rio da minha vida
Por vezes entro em meio as Brumas...
Mas não posso lá ficar...
Tenho que ter o controle...
Fecho os olhos...
E dentro de mim.. sinto-as chegando...
Tomando conta do meu redor...
Da minha vida....
Hoje... só o que eu quero..
É me perder nas Brumas...
Da minha consciência...
Procurando achar o Caminho.