Há algo em mim que nega a sensatez,
querer secar as lágrimas de alguém
tal fora um bebe para acalentar...
Fazer cessar o que a dor lhe fez,
a proteger nos braços, tal neném,
sem ter motivo algum para ficar...
Há algo em mim que não sei entender:
Por que, quebro regra tão segura,
para entrar onde o controle é aquém?
Fica distante! Ouço-me dizer.
Mas, me preocupo se a noite é escura
e se em seus olhos a lágrima vem...
Não sei, do porquê me importar tanto,
pouco sei, e talvez nem deseja.
Provável ter gente mais bem vinda,
em que o carinho não cause espanto;
onde a confiança já esteja.
Eu, tão pouco a conheço ainda...
Há algo em mim que beira a estupidez,
esta urgência, tola, pelo dia;
fazer diferença, ingenuidade.
A levar onde ninguém mais fez.
Para seu ar, voltar a alegria...
O que sei? Apenas que é verdade.