As pessoas nunca são o que aparentam ser...Não aos olhos de um poeta
Pois tanto se ajudam,como também se apartam e se odeiam
Não têm rumo nem caminho certo a seguir
Apenas a capacidade nula de existir
Misteriosas,estranhas e sem sentido
Simplesmente incompreensíveis ...porém são crianças sensíveis
Crianças éramos ontem e seremos amanhã
A conclusão parece estranha, mas não é
Somos crianças quando sorrimos,brincamos e choramos
Depois esquecemos e agimos como adultos
No entra e sai de desavenças, problemas e insultos
É isso o que somos e sempre seremos aos olhos de um poeta
Como quando nos olhamos no espelho da vida
O espelho da vida é uma fuga da realidade aos olhos de um poeta
Jamais queremos enxergar o que nele se reflete (nossa tacanha imagem)
Justificamos erros que não cometemos e aceitamos falhas injustificáveis
Mas o espelho da vida não fala...só cala
Mas grita alto em nosso íntimo o que somos na verdade
No estremecer de nosso ser e de nossa realidade
No breve olhar da realidade aos olhos de um poeta a conclusão é clara
Simplesmente procuramos enxergar o que melhor nos convém
Nada queremos ver além para não ferir ninguém
E pode ser que um poeta não veja o mundo como os outros vêem
Mas como o mundo não para de girar
E as coisas meramente insistem em mudar
Então quem sabe um dia todos verão aos coisas como que com os olhos de um poeta
"O leitor de poesias tem um desafio sublime:
Decifrar o que o poeta tentou dizer em cada verso...em cada estrofe"
-EAFirmino