As vezes as palavras são desnecessárias.
Somente basta olhar, tocar, deixar sentir,
o calor gostoso, a brisa fresca, a paisagem...
Como a brisa ela foi caricia suave
e eu beijo o calor de uma tarde morna,
seus encantos de mulher desejada:
Profundo e fascinante mar, a guardar segredos
quando em seu amor a encontar tesouros submersos,
até o sol recostar-se, adormecido, no dorso de suas águas
como um amante exalrido em prazeres.
Sei; as vezes as palavras são desnecessárias:
é quando a olho nos olhos, é quando seus olhos me acham
e a amo, e me perco
e o mundo aquieta-se em suspenso
como aves a planar no horizonte
girando, brincando entre o poente e o mar
mergulhados em imensidão, reflexos e espuma,
bailando uma antiga canção, perdida,
sonha-se talvez, um devaneio, um ruído do vento
E mais ainda sei que a amo
e sabes que a amo, mesmo sem palavras,
por tantas mil palavras... e silêncio.
mil palavras... e silêncio
Data de publicação:
Quinta-feira, 19 Novembro, 2009 - 03:28
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