Efêmeros anos de minha vida
Passados na pressa da manhã
Nos longínquos da alvorada foi
As primaveras de minh’alma.
Sapiência de um sábio me resta
A vasta experiência daquele que
Viveu de muitos tempos idos.
Largas as muitas mudanças, alheio
Ao tempo vou perdendo flores os
Sabores ganham sentido já não sou
Surpreendido.
Autoridade no saber viver, não tenho
Faculdade, minha escola jaz no algoz
Do tempo, implacável senhor da verdade,
Que muda à imagem no espelho.