Poemas

Foto de Marilene Anacleto

Vida de tantas vidas

Nesta vida de tantas vidas
Tantas carreiras e papéis
Numa só vida
Falta tempo para encontrar
E a própria dança bailar.

E nos fios das mãos se encontra
Um aqui, outro acolá
Outra dança
Já começa a se formar
Mãos dadas, coração a felicitar.

Nesta vida de tantas vidas
De cinemas e teatros
Uma dança com o amado
Faz uma vida enaltecer
E querer nela permanecer.

Foto de KAUE DUARTE

Teorema da interrogação (Imagem - Inspiração)

Justamente no vazio
No ato de pequenez
Onde podemos ser preenchidos
Onde a mocidade constrói inúmeras perguntas
Qual pergunta, respondida pelos mesmos
Onde a mão que cresce, cresce e não para
Aprendendo as novidades, adversidades
Regendo um mundo
Onde os sobreviventes são reais
Passados pela prova da vida
A mão que hoje, só pede pra si
Amanhã dispersa comodidades
É no berço da vida
O inicio da evolução
Onde nosso desenvolvimento
Nasce desenvolvido
Mãos que crescem pra sobreviver
Sobrevivem pra reinar
Eis o teorema da interrogação
Onde tudo se antecipa
A resposta é dita antes da pergunta
...

Evolução:
creio eu que seja algo incontrolável nos dias de hoje, onde obtemos perguntas com respostas inimagináveis
onde somos surpreendidos pela audácia humana. Já não podemos mais dizer: Isso é impossível, pois a única coisa possível são nossas limitações.

Kaue Duarte 04.08.2011 //*

Foto de Andreia-RJ

Você mudou minha história

Saudações caros amigos, este é o meu primeiro poema publicado aqui no "poemas-de-amor.net". Escrevi para o meu futuro noivo, que amo tanto, espero que gostem.

Você mudou minha história

Em o teu beijo a ponta da língua
Descendo em três saltos, pelo céu tropeçar de leve,
No terceiro, contra os dentes;
Todos o chamam do jeito que querem
Mas em meus braços sempre foi meu amor
Belo dia em que te conheci
Aquele dia perfeito
O céu estava banhado de um azul fulgurante
Se não fostes aquele dia
Talvez jamais tivesse existido
Em certo verão, não houvesse amado um moço tão primordial
Senhoras e senhores membros do júri,
Você meu bem, tem número de acusações
Os serafins te invejam por sua pureza
Os desinformados e simplórios serafins de nobres asas
Vejam este emaranhado de espinhos;
Tirastes de mim com sua ternura lembranças das trevas do passado
Nos vales grotões da memória
Antes meus dias eram recheados de medos
Restos de dia, com seus olores e mosquitos suspensos sobre uma sebe em flor
Ou subitamente penetrados pelo caminhante que passa ao pé da colina no lusco-fusco
De um tarde-noite de verão, um calor de veludos, insetos dourados
Deixados pela intensa dor
Mas joguei essas lembranças para fora
Como se enchesse minhas mãos de areia fina
E a deixasse escoar pelos dedos entreabertos
E você surgiu para aquecer meu coração
E o sol voltou a brilhar
Seu olhar sereno ofuscou os meus
Pude ver seu coração com os olhos da paixão
Sobre nós abateu louco amor, agora vivo num luminoso mundo
Não deixastes perder minha ultima partícula da alma
E juntou a mim os teus tesouros que há dentro de nós
Nossos corações estão afinados
Sou tua, sua eterna paixão
Sou a face nos seus olhos de cristal;
A intensa saudade que nos inflama o peito
Nos leva ao reencontro em um belo jardim
A única privacidade que nos permitiam
Era estar longe dos ouvidos, mas não dos olhos...
Ali naquele barro macio, e flores que nos rodeavam
Estávamos estendidos durante toda manhã;
Num petrificado paroxismo de desejo
Aproveitando cada abençoada dobra do tempo e do espaço para nos tocarmos
Sua mão semi-oculta no barro movia-se lentamente em minha direção,
Seus dedos chegando como sonâmbulos cada vez mais perto;
Depois era seu opalescente joelho que iniciava uma longa e cautelosa viagem,
E nossos lábios salgados se roçavam mais uma vez
Tamanha exacerbação que nem mesmo a água fria e azul
Era capaz de aliviar...
Oh meu querido, para sempre vou te amar!

Escrito por: Andreia Martins (DIREITOS AUTORAIS TOTALMENTE RESERVADOS)

Foto de Carmen Vervloet

Vencendo os Percalços (Imagem - Inspiração)

Em minhas mãos o meu destino...
Fico atenta ao próximo passo,
não posso cometer desatinos,
nem me prender no próximo laço.

A vida é uma caixa de surpresas,
o porto que sonho é longínquo e pálido...
Mas de esperança é farta minha represa
e sai de minh’alma um sopro cálido.

Caminho por sobre espinhos,
meus pés sangram, mas insisto.
Vou arrastando o meu ancinho,
jogando às margens qualquer imprevisto.

Em minhas mãos o jogo do barbante,
o próximo passo é sempre fundamental...
Mas minha fé é abundante,
não deixo apagar o meu castiçal.

O mistério do amanhã eu não desvendo,
mas o instante é todo e só meu...
Diante da dor eu não me rendo,
guardo em mim a força de Deus.

A vida não vem embrulhada só em alegrias,
mas mesmo assim é um presente...
O que não mata, alforria,
fortalece a alma, clareia a mente.

Foto de Carmen Vervloet

Vencendo os Percalços (Imagem - Inspiração)

Em minhas mãos o meu destino...
Fico atenta ao próximo passo,
não posso cometer desatinos,
nem me prender no próximo laço.

A vida é uma caixa de surpresas,
o porto que sonho é longínquo e pálido...
Mas de esperança é farta minha represa
e sai de minh’alma um sopro cálido.

Caminho por sobre espinhos,
meus pés sangram, mas insisto.
Vou arrastando o meu ancinho,
jogando às margens qualquer imprevisto.

Em minhas mãos o jogo do barbante,
o próximo passo é sempre fundamental...
Mas minha fé é abundante,
não deixo apagar o meu castiçal.

O mistério do amanhã eu não desvendo,
mas o instante é todo e só meu...
Diante da dor eu não me rendo,
guardo em mim a força de Deus.

A vida não vem embrulhada só em alegrias,
mas mesmo assim é um presente...
O que não mata, alforria,
fortalece a alma, clareia a mente.

Foto de Hanilto josé Da Silva

O NOME DA ROSA

Eu vejo em teus
olhos,
a língua dos versos
copiosa mensagem
em tom diversos.

São uns versos trocados,
com meus olhos enamorados.
O nome da rosa dos olhos
apaixonados é o amor de olhos
versados.

É o orvalho da alma
em orvalhadas de amor,
é o encanto da natureza,
na ternura da flor.

São meus ais de forma
natural,de modos quase
normal,
são sentimentos regados
nas bodas do tempo,aliciados
a verbos doces anciosos de
momentos.

É amor verdadeiro
na viola de um
violeiro,
na canção do trovador
é o que fala meu coração
pros teus olhos meu amor.

O nome da rosa
é essência da flor,
com chama de perfume
com todo teu esplendor.

Hanilto 04 08 2011

Foto de iago fernando de oliveira

Do Outro Lado

Deixo-me viver,
E vivo por agora.
Mas deixei de crer,
Basta por esta hora.

Bebo um vinho,
Para tomar coragem,
E seguir o caminho,
Dentro de uma linda carruagem.

Choro agora.
Não quero mais viver.
Agora chegou a hora,
De não mais crer.

Só mais um copo de vinho.
Pego a faca e corto meu corpo,
Neste momento não há mais caminho.
Deixei estirado, esse corpo morto.

Agora sem escolha do outro lado,
Não vejo a carruagem, é só o caminho.
E de tanto andar estou cansado.
E nem sequer para matar a sede, há um copo de vinho.

Então eternamente ando,
Por caminhos que nunca vi.
E como queria estar andando,
Pelo meu mundo sujo e velho, mas que é melhor que aqui.

Foto de CarmenCecilia

Conselho...

Conselho...

Não te aflijas...
Corrija...
Somente reflita...
Siga teus instintos
Adentre labirintos
Equilibre-se...
E calibre
Teus temores
Teus ardores
Amores que vão
Amores que vem
Questione...
E até revolucione
Tudo a tua volta
Sem revolta...
E solte-se...
Envolva-se
Por paz...
Por mais...
Mais amor...
Mais calor...
Mais sabor
E menos dor...
Menos erros...
E destemperos
Pintou-se a insegurança
É hora de mudança...
Seja e dê
O teu melhor...
A tua cor...
Lembre uma flor
Por onde for...
E caminhe
Encaminhe...
Seja e dê
Alegria...
Alegria de viver...

Carmem Cecilia
04/08/2011
http://carmemceciliapoemas.blogspot.com/

Foto de iago fernando de oliveira

Sem sucesso

Perdido na sombra da vida,
Tentando ver o sol brilhar.
Ma sem sucesso.
Escondido por de trás dos sorrisos,
Imploro tentando chorar.
Mas sem sucesso.

Com um doce toque
Sinto você aqui
Bem perto de mim.
Mas toco o ar.
Só imagino que ali está.
Rasga-me o coração,
Quebra minha alma
Minha vida sem você.

Foto de iago fernando de oliveira

Varinha de Condão

Pode-se até implorar,
Perco-me em uma ilusão,
De sonhos lúdicos em um clarão.
E lá e que eu gosto de estar.
Vivo uma vida de mentiras,
E nela acredito como um cego cão.
Me engano e caio em meio ao vão,
E mesmo sabendo que é ilusão.
Me iludo com você, para tu poder me amar
E assim levo a minha vida sem a retirar.
E mesmo que tudo se quebre,
Sigo em frente com calma.
Imaginando que minha varinha de condão
Vai tudo arrumar.
Mas toda aquela bagunça fica no chão,
Sem ninguém para a catar.

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