Deixo-me viver,
E vivo por agora.
Mas deixei de crer,
Basta por esta hora.
Bebo um vinho,
Para tomar coragem,
E seguir o caminho,
Dentro de uma linda carruagem.
Choro agora.
Não quero mais viver.
Agora chegou a hora,
De não mais crer.
Só mais um copo de vinho.
Pego a faca e corto meu corpo,
Neste momento não há mais caminho.
Deixei estirado, esse corpo morto.
Agora sem escolha do outro lado,
Não vejo a carruagem, é só o caminho.
E de tanto andar estou cansado.
E nem sequer para matar a sede, há um copo de vinho.
Então eternamente ando,
Por caminhos que nunca vi.
E como queria estar andando,
Pelo meu mundo sujo e velho, mas que é melhor que aqui.