A fria brisa dá-me um beijo,
com lábios úmidos de Lua.
Meu coração compassa lento,
fecho os olhos e o desejo.
Abre-se em mim, qual na rua,
vias, desertas, para o vento.
As estrelas, todas moram,
na doçura da imensidão.
Ficam a esperar a treva
e as mariposas, que retornam,
borboletas na escuridão...
Na noite são; e o vento leva...
Madrugada, quero a solidão,
das luzes a névoa embotar,
na neblina que se esparsa,
a dizer não, ao que for visão.
A guardar pra si o limiar,
na ténue luz, que se esgarça.
Espero o frio a congelar,
contraste a pele que me ardia,
cabelos, olhos, a umedecer,
no hálito que a névoa é ar.
Sopra-me, distante o dia...
Noite fria, dá-me o anoitecer...
Comentários
Arnault... Diario
Querido poeta... linda poesia... A noite, a escuridão ... Estrelas dão luz a imensidão... Na madrugada a dentro, mas tem a lua que contagia e causa emoção...
Eu smurfo vc rsrsrsr. Bjinhs
Ps. Estou sem net, e pelo celular é um problema não consigo publicar nada tem hora que nem login consigo fazer. Caso serio isso. Bjos
Diário de uma Bruxa
No p/ Wi
Oi encanto, ah... com nome novo, chic...
Mas como Shakespeare já dizia, mesmo com outro nome uma flor será sempre uma flor...
E para não deixar duvida eu smurfo você também... beijo
Tomara que sua net fique boa logo, Deby "Witch" Monteiro... bjo.
Arnault