Quando nada se tem prá fazer
Uma poesia, talvez, eu queira escrever...
Em uma tarde de sábado, preguiça safada
Jornal já lido, tv já assistida, sem ninguém prá ver...
Quando nada se tem prá viver,
Pois um amor recente já se foi, sei lá porque..
As tardes de sábado e domingo
Com esse amor, ocupava sempre, e com prazer.
A tarde fria fica ainda mais gelada...
O coraçao, que ainda guarda aquele costume
de amar, nessas tardes frias..
Fica, assim meio desorientado, arritmado.
Procuro o papel, com preguiça
A caneta, com relutância...
Rabisco qualquer coisa
Quero escrever a dor de estar só.
Começo rimando, como de costume
Mas me perco na branquidão da poesia..
Que, graças a Deus, agora é permitido..
Mas não foi assim o nosso amor?
Começou rimado e se perdeu na cor?
Será esse mesmo o destino de um homem
Maduro por fora, mas adolescente por dentro
Que, depois que no mundo os pés pôs
O caminho da felicidade jamais encontrou?
A folha de poesia agora está quase completa
Uma poesia meio torta, que de amor quer falar
Quer o sentimento sofrido expressar,
Mas o que sai é uma grande desilusão
Por falta desse amor, que tanto procuro,
Mas que ainda está nas notas de meu violão...
Comentários
Carmen/Gideon
Olá Gideon,
Tenho entrado pouco no Site e que bela surpresa encontro. Um poeta cheio de sensibilidade poetisando o amor lindamente! Parabéns pelas suas lindas poesias, gostei de verdade.
Um abraço,
Carmen
Carmem
Obrigado pelo voto e pelo generoso comentário.
Abraço
ANNA/GIDEON
Poeta Fiquei paralizada com uma surpresa.
Engraçado que hoje tivemos algo em comum.
Você postou esse que acabo de ler.
Falando do seu poetisar, e a falta de alguém
Eu nesse mesmo assunto também postei um meio parecido.
Tema NO SILÊNCIO DA NOITE, Se puder de uma olhada depois me fale algo.
Obrigada, e você é um excelente poeta.
Anna a flor de lis.
dou a 5ª estrela pra ti
ANNA
Entrei no seu SILÊNCIO DA NOITE, simplesmente lindo.
Parabéns.
Beijos