Infância...tempo feliz...cerro os olhos...reminiscências!
Menina franzina, franjinha, crédula...inocência!
Dezembro...Piuí!Piuí!Viagem de trem...Alegria!
Família embarcando pra casa da tia Maria!
Malas, maletas, pacotes, embrulhos...felicidade...Saudade!
Sorrisos, risadas, gritinhos, barulhos, gargalhadas...Chegada!
Abraços e beijos, rodopios, correrias, vozerios...Algazarra!
Um ano se passara...custou mas chegara...o sonho se realizara.
A casa, um primor...em todo canto, o calor
De quem espera com amor, a vinda bem- vinda
Da família e de Nosso Senhor, a quem atribuía-se louvor,
Missa do Galo, sinos badalando, todos festejando, o amor se espalhando.
Depois da ceia, os cumprimentos...e a menina ia pro seu canto
Com seu olhar de espanto, queria o presente...e ficaria mais contente
Se o mesmo viesse embrulhado num papel,
Sem ter que se deparar com Papai Noel.
Uma boneca de pano...Um bercinho, colchãozinho, acortinado...
Não lhe saem da lembrança, talvez, os que mais tenha gostado,
Com os que mais tenha brincado...que permanecem em seus guardados.
Porque o resto já se foi...Viagem de trem, algazarra,
Aquela doce euforia, casa da tia Maria...e ela também.
Da menina, a inocência, os sonhos, a fantasia, que a fizeram, um dia
Ser feliz, muito feliz...restando as reminiscências, sem nenhuma reticência,
Da alegria que sentia nos natais na casa da tia Maria.
Comentários
DIRCEU/AÇUCENA VOTO
PARABÉNS POETISA.
Entrei em seu blogue para ver a poesia PARADOXO.
SIM. Pois, passei a manhã toda procurando a palavra adequada para por em uma poesia na qual pretendia homenagear um saudoso amigo. PARADOXO DA VIDA, pois, esse era o tema de seu ultimo discurso, de sua última palestra, pois ele era um Filosófo, um Pensador sem igual, para mim, um poeta que descrevia suas emoções verbalmente em seus momentos de inspiração.
Ao ler sua poesia Paradoxo, foi como encontrasse um dicionário de poesias pronto para ser utilizado, mas voce o postou depois que eu já tinha escrito a minha e postado aqui no site.
Em seguida, entro nesta, por incrível ela parece a continuação da prosa que postei aqui também, referindo-se ao Menino que queria ser Maquinista de Trem e às poesias Trem de Minha Vida e Nuvens de Fumaça.
Se me permites, peço que as leia, se tiver tempo, pois de hora em diante lerei todas as suas, pois, não sei onde moras mas naquelas viagens de minhas lembranças eu também ia na casa de uma tia MARIA.
Obrigado.
Carmen/Dirceu
Olá,Dirceu!Seu saudoso amigo foi, com certeza uma grande pessoa.Sinto isso pela maneira com que fala dele...muita admiração e respeito.Até uma homenagem poética, com nosso tema em comum,rs,"Paradoxos"(as contradições da vida).
E você também é uma pessoa incrível, dessas que sabem valorizar uma grande amizade.Belíssimo ver isso.
Emocionou-me saber que também viajava para a casa de sua tia Maria(de trem?).Como a amei e amo as lembranças dos tempos vividos em sua casa!
Lerei sim suas poesias, com enorme prazer.Vejo que possui(ou possuía) um certo fascínio por trens(rs).
Tenho um poema sobre trem que postarei agora, em sua homenagem.
Obrigada, poeta, pelo seu carinhoso comentário.Gostei muito.
Beijos meus!
Carmen(Açucena=meu nick)
Carmen Lúcia
Goreti/Carmen Lúcia
Lindo, Carmen!
Essas imagens são verdadeiros tesouros que guardamos em nossos baús de recordações. A vida passa, mas as lembranças são eternas!
Beijos, minha querida.
Goreti.
Carmen/Goreti
Querida Goreti, nem sei porque, lembrei-me de você ao fazer essa poesia, sinceramente. Nela há um relato verídico de uma fase de minha infância. Como amava minha tia Maria e sua casa!
Sim, a vida passa, mas as lembranças ficam.Bom seria se permanecessem apenas as mais belas.
Obrigada, amiga, pelo carinho de seu comentário.
Beijos de sua fã,
Carmen
Carmen Lúcia
Ceci/Carmen
Parabéns Carmen seu poema está lindíssimo.
Falar da infancia é algo tão gostoso e´como
comer algodão doce, só dá prazer!
Na minha opinião quem começou a falar da doce
infancia, foi o Dirceu,com seus textos cheios de
ternura e recordações. E de repente me peguei
fazendo " Sonhos de menina" que fala da minha
infancia, já li outros tantos que relembram a nossa
meninice. Parabéns seu poema está bárbaro.
Bjos