Gostaria de te morder
Para sentir o teu sabor
Intenso
Esvaíres-me nos meus olhos
Selvagem
Emaranhada, só
Escrevo para ti, palavras cruas
Cruas como nós…
E tu sabes que sim
Só tu
Amarrada em mim, possessa
Em demoníacas correntes
Devassos grilhões…
Na fuga do real te perco
Desejo perder-te
Ficar sem o que nunca tive
Bêbado de desejos imateriais
Minimais
Agrido-te com o verbo
Amo-te com a palavra
São as minhas únicas armas
Impotentes
Castradas
Tudo em mim és tu
Destruo-me no intuito
De te destruir
Mato-me
Para te matar
Para te apagar
Mas como posso eu apagar
O meu próprio pensamento.
Palavras Cruas
Data de publicação:
Quinta-feira, 25 Janeiro, 2007 - 10:52
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Comentários
M.VeRíSsImO
Oi poeta! Como vai?A poesia vira uma arma mesmo quando o amor aparece..é como gritar esse sentimento com as forças das palavras.Bom isso..E teus versos tem emoção.levam o teu DNA.Muito bom,poeta!Beijoquinhas de cá..
InSaNa
vindo de quem coloca a alma em tudo que escreve...obrigado