Quando a serpente mortífera
Nos percorre a espinha,
E o coração bate ao ritmo do terror.
Quando as mãos tremem e suam
E os olhos se enchem de água.
Quando o medo se apodera da nossa mente
Como se num infinito abismo tivéssemos caído
E a respiração fica mais ofegante.
Não quero voltar a senti-lo.
Rouba-me cada gota de sangue
E aperta meus pulmões até extrair
A última molécula de ar
E o meu sangue parar.
Sentir a morte segurar-me a mão
E a eternidade beijar-me o rosto.
Medo
Data de publicação:
Terça-feira, 23 Janeiro, 2007 - 17:34
- Login ou registre-se para postar comentários
Comentários
Cheila
Que medo... Voce transpira felicidade e ele não ousa a chegar perto de ti. Ele covarde.
Beijos menina poetisa.
Mas chega,
Mas chega, infelizmente...
Obrigada pelo comentário.
Porque mais lindo que o amor, é só mesmo escrever sobre o amor:
^Ö^ Cheila Pacheco ^Ö^