Vozes

Foto de Thyta2000

Suplica da noite

Suplica da noite
By Patricia Braga (Thyta)

Suplica da noite
Em meu coração...
Como vozes no mar
É o meu lamento.

Oração que faço
Com cravos vermelhos.
Visão em febre no silêncio dos gemidos
Sempre perdida no espaço.

Aspecto sem graça...
Quero dizer que não chorarei mais,
Mas meu destino são estas duas quadras
Que se fazem trágicas.

Numa cegueira bendita dos sonhos errantes!
Onde versos não revelam seus segredos.
No mais morto do seu mar...
Vivo e revivo suplicante.

Foto de minnie_heart

tu

o teu corpo junto ao meu...
o teu toque na minha pele, a tentar-me, a pedir-me delicadamente.
o sussurrar da tua voz , perdeu-se o espaço.
eu queria ir, queria ficar, quis-te tanto, que tanto nao te quis.
ouvi palavras na minha voz que nao pensei dizer
e ao me afastar mais em ti me vi
o calor da tua respiraçao na minha face, os teus olhos dentro de mim
nao quero que vás, fica...
pude sentir o teu rosto no meu, a tua pele macia, serena, irresistivel
e de faces coladas, de maos dadas ali estavamos, longe de tudo, no nosso puro pecado
todas as vozes se calaram ao nosso redor
so restavamos nós
parei de sentir para te sentir
apenas a ti, ao toque da tua pele
a ouvir o teu coraçao a pulsar no meu peito
e quando, sem saber, nos teus labios me encontrei para novamente me perder...

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

AMOR UNIVERSAL

AMOR UNIVERSAL

O amor é eterno, fraterno
Despido ou de terno, belo;
O amor é gostoso, com gozo
Calmo ou nervoso, dengoso;
O amor é valente, contente
Sorrindo ou com dor de dente;
O amor é curioso, valioso
Do namorado ao esposo, tinhoso;
O amor é forte, de porte
Na vida ou na morte, na sorte;
O amor é suave, viajem
Da coragem ao covarde, invade;
O amor é certeza, beleza
Do mais pobre a realeza,tristeza;
O amor é cego, incerto
Vai do céu ao inverno, bem perto;
O amor é vaidade, saudade
Do que está preso ou em liberdade;
O amor é solidão, é paixão
Vai da bicicleta ao caminhão, é razão;
O amor é sufoco, deixa louco
Mesmo no muito ou no pouco, afoito;
O amor é sofredor, senti dor
Debaixo da cama ou cobertor, é calor;
O amor é sincero, venero
Pra quem é de carne ou de ferro, espero;
O amor é romântico, no cântico
No oceano pacífico ou atlântico;
O amor é universal, no coral
Nas vozes do bem e do mal;
No coração do homem ou do animal
Vai do ignorante ao intelectual
Este amor sofredor e universal .

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
16/outubro/2001 Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A LETRA DESTA MINHA VIDA

A LETRA DESTA MINHA VIDA

Alguém compôs a letra desta minha vida
Composição inteligente me confiou este papel
Autor e compositor de prazeres e de dor
Calculista e cruel!
Alguém que escreveu mais tristezas que alegrias
Que apesar da valentia descrevida pelo artista
Ao fazer parte de uma estória que passou despercebida
Na malicia do autor um interprete quase perfeito
Por sua infinita dor no soar de um leve instrumento
As tristes vozes de um lamento
Perdidos como música e letras
No coral de uma só tristeza
O sentimento de um coração rústico
Que baila descontente sobre a paz que está de luto
Não há quem possa mudar esta letra sentida
Tocada pelos acordes amantes
E atores improvisados desta vida
O aplauso de valores insensatos
Na quietude de um sorriso interpretado por um palhaço.

Escrito por Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2002 no dia 09

Foto de Sonia Delsin

“Esta outra que eu sou”

“Esta outra que eu sou”

Introspectiva.
Esta mulher contemplativa.
É a mesma mulher ativa?
É.
Numa hora gosto do silêncio profundo.
Me afasto do mundo.
Noutra eu gosto do ruído, das vozes, dos passos...
Dos laços.
De abraços.
Tem horas que preciso mergulhar fundo
nesta outra que eu sou.

Foto de ERIKO ALVYM

eu vim te amar

luz & trevas
saturno espelhado no lago
o cavalo rasga a fêmea
posse & afago
o mago abre a porta do sonho
nas mãos a chave do canil
e a moeda do passado

música tão longe
a cartomante enxergou o sangue
escorrendo das senhas
o solitário não é!
mergulhou na esperança
encontrado de olhos sonhados
exalava música

o que deseja o monge?
ouço vozes
o que é feito do anjo
se a fome é presente?

o que deseja o monge?
as portas trancadas
indicam
: o amor é pontualidade
e renúncia

ficar triste é escorregar
no vazio
se a rainha se foi
durmo na ruina

qual a carta
que levou meus olhos?
a cartomante mente
eu só tenho cor
da face p'ra dentro

eu vim te amar
vim pelas estradas sem eco
vestido apenas com a indicação
e o desprezo
o guarda copiou o pedido do condenado

resta amar
encontrar na solidão
o motivo para
esquecer na essência
a condição

Foto de DAVI CARTES ALVES

SUAVE BAILARINA

Celina

Te amar é mesmo minha sina?
Teu beijo é uma dose forte
Da mais pura estricnina
Tu estranhas linda menina
Que salsicha por aqui é vina
Mas já sabia que identificador de chamadas
Nós também chamamos de bina

Celina
Te amar é mesmo minha sina?
Banhas-te nos meus sonhos numa tina
Teu nome tão lindo, não entendo
Por que e ele só te chama de mina
Só se for de mais puro encanto
Desejo, prazer, acalanto
fascínio, graciosidade, espanto

Celina
Te amar é mesmo minha sina?
No sonho desta noite de verão
Ruidoso banho em piscina
Com tuas irmãs e a Regina

Mas no de ontem não a vi mais traquina
Na graça, e no deslumbramento em volteios
Da mais linda e flutuante bailarina
Ouvi gritos, assovios e vozes
Pra minha suave borboleta de sapatilhas
do brilhante ballet Quebra- Nozes

Celina, Ah Celina!
Amar-te é mesmo minha sina!!!

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Manu Hawk

Festa de Natal

Faltavam três dias para o Natal, fim de expediente, pessoas correndo, agitadas para dar os últimos retoques e não chegar atrasados na festa da empresa. Não era longe, apenas alguns andares abaixo, no salão de festas, mas perder cada minuto dessa festa grandiosa, onde pelo menos por um dia todos estariam sozinhos, seria um pecado! Acho que todos pensavam da mesma forma, e aguardavam ansiosos esse dia, pois "nessa" festa o acesso era permitido somente aos funcionários. Excelente desculpa para as esposas, maridos, noivas, namorados, etc... Todos, com certeza, falavam isso com sofrimento estampado no rosto, mas o tesão explodindo vitorioso dentro do corpo, rs.

Não aderi à loucura, queria adiantar meu trabalho, assim poderia descansar mais depois da festa. Pensei que todos do setor haviam descido, mas levantei os olhos e ele permanecia em sua mesa, também digitando concentrado. Não tinha certeza se ele participaria da festa, aliás, não tinha certeza de nada, pouco nos falamos durante o ano inteiro. A única certeza que tinha era que nos devorávamos quando trocávamos olhares, quando passávamos um perto do outro, sempre arranjando uma maneira de esbarrarmos. Mas calados, sempre.

Fiquei viajando enquanto pensava se perguntava ou não se ele iria a festa. Nem percebi que havia levantado, acabou o sonho, viajei demais. Droga, o jeito era acabar e descer, agora nem tinha tanto interesse na festa. De repente senti pararem ao meu lado, tão perto que a perna roçava no meu braço.

_ Quer café? (perguntou aquela voz maravilhosa que tantas vezes imaginei no meu ouvido, falando sacanagens e me arrepiando toda)
_ Quero, obrigada! (respondi, doida pra agarrar aquele homem maravilhoso)

Quando voltou colocou o café do outro lado da mesa, passando o braço por trás do meu corpo, que na mesma hora se esticou todinho. Era visível meu estado, os seios retesados invadiam a blusa, chamando atenção. Não sabia o que fazer, com ele sentado na mesa, me olhando. Tomava café e me olhava o tempo todo, me despindo e queimando cada parte do meu corpo. Acabei derramando café no teclado e na saia, que idiota! Ele levantou, trouxe papel toalha e enquanto eu limpava, colocou suas mãos em volta do meu pescoço e começou a massagear...

"Você está muito tensa, relaxa". (falou bem calmo e irônico)

Impossível não atender uma ordem dessa, mas ainda estava muito tensa e preocupada que entrasse alguém. O que ele logo percebeu e me disse para esquecer, ninguém estava preocupado conosco, só com a festa. Aos poucos fui relaxando e ficando com mais tesão a cada minuto que passava. Aquelas mãos gostosas me massageando o pescoço e ombros, e o corpo quente dele encostando-se a minhas costas. Suas mãos começaram a descer, entrando por minha blusa e deixando meus seios livres. Levantei os braços, alisando aquele corpo gostoso e o puxei. Nos beijamos finalmente, que boca quente, que língua gostosa, daquelas que viajam em nossa boca, excitando cada vez mais. Suas mãos desceram mais, começaram a puxar lentamente minha calcinha, só levantei de leve ajudando-o a tirar. Senti sua mão quente, seus dedos brincando em meu corpo, até que os movimentos ficaram alternados, leves, firmes, contínuos, profundos...
Ouvia vozes das pessoas passando no corredor, mas nem ligava mais, queria me deliciar em suas mãos, e boca... Sim, agora era sua boca que me lambia, sua língua que invadia me explorando, chupando gostoso, cada vez mais, fazendo-me gozar deliciosamente calada. Levantou-me da cadeira, beijando e abraçando loucamente, cheio de tesão, senti o quanto estava excitado, mas ouvimos alguém o chamando. Nos separamos imediatamente, sentei novamente, ele sentou ao meu lado, disfarçando com uns papéis na mão. Era nosso chefe, chamando para a festa!

Tivemos que levantar e descer. Mas no caminho, ainda no corredor, ele falou baixo, "vou te levar pra casa depois", ao que respondi no ouvido, disfarçando, "qual delas, a minha ou a sua?" Nos olhamos e rimos muito!

(por Manu Hawk - 02/06/2004)
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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Joaninhavoa

UM POEMA DE NATAL

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UM POEMA DE NATAL
**
*

Águas cristalinas são bolas de cristal
Escorrem este ano pl`a árvore de Natal
E do verde tão verdinho surge lá bem no cimo
A estrela principal!
E todas as outras ganham vozes
Parecem estrelas de cobre em grandes caudas
Fundem-se pelas saudades e ficam ocultas

Águas cristalinas são bolas de cristal
Escorrem este ano pl`a árvore de Natal
E a luz baila pelo verde tão verdinho
E as vozes cantam baixinho
Um poema de Natal.

Joaninhavoa
(helenafarias)
26 de Dezembro de 2008

Foto de Rosinéri

O QUE É O AMOR?

Amor....
É o sentimento que nasce num instante sincero no coração
São dois olhares acesos, juntos unidos numa mágica atração.
O amor são dois galhos banhados pelo luar em um jardim
Bem longe as vezes nascidos, mas que se juntaram ao crescerem
E que se abraçaram por fim.
São duas almas gêmeas que riem do mesmo riso
Que choram as mesmas dores
São vozes de dois amantes, duas moedas semelhantes
Dois poemas iguais.
O amor, é o doce canto do passarinho
É o doce aroma de uma flor.
São as nuvens do céu de agosto
É também o que me inspira “seu rosto”.
Amor... é quase alegria.
Amor... é você.
Por isso EU TE AMO

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