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UM POEMA DE NATAL
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Águas cristalinas são bolas de cristal
Escorrem este ano pl`a árvore de Natal
E do verde tão verdinho surge lá bem no cimo
A estrela principal!
E todas as outras ganham vozes
Parecem estrelas de cobre em grandes caudas
Fundem-se pelas saudades e ficam ocultas
Águas cristalinas são bolas de cristal
Escorrem este ano pl`a árvore de Natal
E a luz baila pelo verde tão verdinho
E as vozes cantam baixinho
Um poema de Natal.
Joaninhavoa
(helenafarias)
26 de Dezembro de 2008