Vez

Foto de eduardo...

Te Amo Tanto

Fazer o que se te amar
não é o bastante pra você,
Fazer o que se penso em algo penso em você ao amanhecer.

Já não agüento mais,
te ver e não te pertencer.
Faço o que faço, fiz o que fiz,
mas hoje só quero te fazer feliz.

Se penso em alguém,
Penso em você,
Se tenho um desejo, peço mais uma vez
Me ame como eu te amo.

Você até parece a estrela que ilumina o meu céu,
Mas tenho medo de que está estrela um dia se apague.

Mas nada disto adianta,
Se não sou dono do destino
Para evitar de te perder.

Me sinto um fracassado,
Me sinto um derrotado,
Mas sei que dentro de mim
Existe um bem amado.

Posso não ser Deus, posso não ser Rei
Mas de uma coisa eu sei,
Que ainda serei seu.

Foto de Priscilla Porfirio

Primeira Vez

Sinto um queimor no meu corpo ao tocar o teu ,
teus beijos me excitam duvidosamente ,
a curtir o clima fumegante que nos rodeia.
Ao me aprofundar no conhecimento,
na geografia do teu corpo, sinto o suor arder na pele...
Levo o meu corpo ao encontro do teu e
me envolvo na loucura de ouvir eroticamente os teus gemidos,
sentir o efeito que nos causa, um delírio surreal , que ao tom de entrega ,
sentimos amor por completo .
O ardor e a hesitação da primeira vez me tomam
ao sentir a parte essencial da entrega dentro de mim
que me traz a ecoar um gemido satisfatório com o perfil amante ,
ao me entregar e sentir pela primeira vez o prazer de te amar eroticamente e satisfazer o nosso amor carnal

Foto de Marilene Anacleto

Campos: Amor em Harmonia

A vista se perde pelos campos.
E a chuva traz à natureza mais encanto.

Flores e perfumes, suave canto
Em louvor ao Deus da Vida,
E ao homem que, no entanto,
Vive a esmo, sem peso e sem medida.

Mas a Natureza... vence poluição,
Vence maus tratos e a ninguém despreza
E brota ainda mais radiante e colorida.
Como o amor que, em vez de chorar, reza.

A Natureza é como os Mestres:
Há milênios tentam colocar nas cabeças
De toda humanidade, a luz, a vida.
Brota repetidamente a alegria.

Campos verde e branco.
E... quantos tons de verde!
Um se sobrepõe ao outro
Num inimaginável tapete..

Em mechas amareladas, queimadas,
Mechas mais jovens, esbranquiçadas,
Outras mais distantes, azuladas,
Algumas idosas, amarronzadas.
E a vastidão nunca acaba...

Feita de amor...
Absorve só o bem que há no outro
Em conversas que revelam puro ouro
Dois corações emaranhados em um só
A vivenciar e celebrar o seu tesouro: o Amor.

Árvores em flor reverenciam,
Esbanjam luz, e cor, e poesia.
O espetáculo arranca um sentimento
De enamorados, de mãos dadas, extasiados,
Em gratidão, amor puríssimo, harmonia.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 4

Engolidores, mais escravos que os escravos. Esse nome foi dado para seres de sangue quente, na sua maioria, que não se opuseram a dominação total de sua espécie e aceitaram seu destino de submissão. Os seviciados levam esse infeliz adjetivo, como uma marca indelével de sua covardia e pavor. Se forem coitados, pouco importa. Os engolidores são ao mesmo tempo vitais e descartáveis.
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- Sou sua amiga. Confie. Vamos sair daqui. Venha comigo.

A voz me era familiar, como se já a conhecesse. Os gestos eram familiares, os jeitos e trejeitos, a aura que emanava do corpo, seus olhos alaranjados e incomuns tão convencionais ao meu admirar. Ela era fria, brisa gélida que suspirava os meus lábios ao seu beijo. Sabia quem era, por milésimos, sem certeza. Mas sabia ainda que sem saber.

- Sim. Obedeço.

Eu estava sendo heróico e lamentável naquele ato.
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A senhora que me resgatara do cativeiro tinha as chaves para a saída da prisão com a qual eu me acostumara a suportar. Ela carregava apenas a si mesma, enquanto eu transportava anos de humilhação e resignação. Num silêncio que não escondia o sorriso do despertar para um sonho, eu subia para nuvens depois de um infernal período de insatisfação. Eu exultava, exorcizava o demônio do temor, até sermos cercados.

- Então vai fugir...?

O Luís Maurício nos olhava com um misto de nojo e tara.

- Não vou fugir. Você nos expulsou.

- Como assim, os expulsei? Eu te expulsei, mas não ao escravo.

- Pode ficar com esse lixo, só o trouxe para sacrificar em meu lugar.

Eu estremecia de rancor.

- Cínica. Você é tão covarde como esse traste.

- Não, eu aprendi a ser sórdida contigo.

- Não estou nem aí. Pode ir embora, agora você vale a mesma ninharia que os engolidores. Lá fora, sua corja é repudiada. Você vai ser relegada ao gueto, e isso se preferir não morrer. Seu destino está maculado. Sua sina é passar fome, é ter a necessidade e não saciá-la, é ser linchada e escarrada por não ser mais do nosso convívio. Será lembrada como louca e perdida, e isso se mencionarem seu nome. Diga adeus a sua vida, chegou sua hora.

Dona Clarisse calou-se. Pela primeira vez algo que ela não queria lhe descia pela garganta.

- Dimas, não deixe que ele me toque.

Ela saiu correndo à minha frente e largou-me aos chutes do meu cruel superior.
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A porta não fora fechada. Em fúria, meu chefe me espancava e extravasava os nervos que lhe explodiam. Mas desta vez eu não me encolhi. Tentei um primeiro revide, do chão com um pontapé. Ele nada sentiu e de cima pisou meu rosto. Tentei mordê-lo. Ele golpeou meus dentes com os cadarços que o sobravam. Uma alavanca rasteira o derrubou. Acertei seu olho esquerdo. Descobri que meu patrão também sentia dor. Arrastei-me até uma foice, estávamos no jardim da residência, agora florida de uma irônica primavera. Ele pisou minhas mãos. Com um puxão escorregou, estatelado junto à lâmina. Ele dedilhou o cabo da agora arma. Sorriu e hesitou na sua vitória iminente. Subi sob suas costas, o acotovelei e esfreguei sua face no solo. Enfim a foice era minha. Enfim eu tinha a possibilidade de matá-lo. Mas era mais prático arrancar seu braço. Foi o que fiz.
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O Luís Maurício uivava e alguns perceberam indo ao seu socorro. Dona Clarisse era linchada. Eu corria para não ser encontrado em direção ao meu desconhecido gueto. Eu me esgueirei enquanto os brados procuravam seu culpado. O pânico tomava as então plácidas alamedas dos dominantes. Vinha a tona todo o furor selvagem sufocado pela supremacia instalada na nossa realidade. Um embevecido decidiu tacar fogo na cidade incontrolada, para solucionar pela facilidade. Acabou piorando o caos. Os seres, tomados e extasiados, puseram-se a brigar entre si. Tudo estava por ser quebrado. Um instinto me indicava o caminho do tal gueto, o intocado e tranquilizado gueto. Não havia paralisia que diminuísse meu ímpeto. Tudo estava por ser destruído. Uma toca me escorregou sem que eu quisesse. Mas eu sabia que estava seguro. As mãos que me sugaram da superfície eram trêmulas e vibrantes. Eram mãos quentes, que até ardiam as minhas canelas. Nessa escuridão me vi logo inconsciente.
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Uma humilde vela acendia. Vi cenhos me pedirem senhas. Nenhum código me ocorreu. O que parecia o chefe deles pediu a palavra por possuí-la de verdade. De fato era o líder em seu nome celebrado.

- Não nos conhece, irmão, mas o acolheremos. Prove que merece nossa confiança e não será incomodado. Agora você está conosco. Discipline-se, e encontrará sua glória

Eu um milésimo me converti ao seu comando.

Foto de odias pereira

" PROCURE OUTRO RUMO "...

Se algum dia a gente se encontrar,
Faça de contas que não me conhece.
Procure comigo não falar,
Mude de lado e me esquece...
O meu coração ficou muito magoado,
Com tudo que você me fez.
Você não teve dó de ter judiado,
Vá embora, seja feliz, e me esqueça de vez...
Não tente nunca mais se aproximar,
Procure outro rumo pra você.
Não quero nunca mais te encontrar,
Nem um pouquinho de você eu quero saber...

São José dos Campos SP
Autor :Odias Pereira
10/08/2011

Foto de Luiz Castro

O Sertão

O Sertão

A chuva veio lenta
Nem chegou a molhar
Mal caia no chão
Começava a evaporar
O ar estava pesado
Difícil de respirar
O corpo já cansado
Começava a fraquejar
Não ficava nem suado
Nem conseguia chorar
Só pensava na água
Que teimava não chegar
A pele estava secando
Já começando a rachar
As plantas lá da horta
Iniciava a murchar
A noite veio chegando
E eu comecei a rezar
Pedia a Deus do céu
Pra água ele mandar
E depois da minha prece
Começou a trovejar
As nuvens se formaram
Desta vez pra desaguar
Pra trazer vida de novo
E o sertão virar um mar.

Luiz Carlos

Foto de cnicolau

História...

Nesta noite
mais uma vez sozinho...

Me pego pensando, distraido
com minhas idéias, distante, longe...

Penso em tudo o que deixei,
em tudo o que ficou...

Mas então, eu penso em tudo
o que ganhei...

No que estou ganhando.

Primeiramente, ganhei Deus
em meu coração...
Preenchi a minha mente com Jesus...

E tem me feito incrivelmente bem.

Ganhei mais responsabilidade,
mais repeito próprio,
mais vontade de viver,
de sentir,
de VER...

Deixei tudo o que me fazia mal,
Deixei meu orgulho,
minha intolerância,
minha vergonha,
minha total falta de amor próprio...

Antes diria que passava pela minha
estrada muito lentamente. Caminhei
por ela, a passos lentos,
até parei as vezes.
Hoje eu diria que a estrada continua
longa, porém, agora corro por ela,
atraz do tempo perdido...

Mas pensando bem, não diria perdido,
pois me serve como aprendizado,
me serve pra aprender a calçar um tênis
e correr ao invés do andar descalço...

Mas ainda assim, com todas as coisas
boas brilhando novamente em minha vida,
ainda falta...

Essa Paz...

Ahh essa Paz...

Que venha logo aquietar esse coração
repleto de sentimentos, infestado de
sensações que demoram a querer sair...

Que me faça novamente sorrir,
que me faça novamente admirar um simples
gesto do dia que renasce pra mim...

Que não demore, pois um coração machucado
pelas vicissitudes da vida dói e sofre,
na maioria das vezes calado, sozinho...

Todos as manhãs eu peço, eu agradeço,
eu oro a Deus que me de Paz, serenidade,
tranquilidade, e que faça meu dia valer
a pena...

E surpresa.

Todos estão valendo, de um modo ou de outro.

ELE realmente escreve certo por linhas certas.

Obrigado Senhor,

Sei que o que estou passando é
necessário...

E humildemente agradeço por tudo,
pois sei ter uma história incrível pra mim...

Obrigado Pai.

Cleverson Luiz Nicolau
25/09/2011

Foto de Diario de uma bruxa

O meu amor por você

Sua voz continua em minha mente
Como da ultima vez

Parece que foi ontem que conversamos
Não consigo esquecer aquelas lindas palavras de amor
Os lindos poemas que pra mim você recitou

Disse que foram feitos especialmente pra mim
Cada detalhe, cada palavra
Colocada corretamente
Com seus pontos e vírgulas.

Como nosso amor
Eterno e verdadeiro

Não importa a distância
Não importa o tempo
Sei que ainda nos reencontraremos
E sua voz novamente a terei
Com lindas palavras, lindos versos de amor.

A distância só faz aumentar
Ainda mais o meu amor por você.

Poema as Bruxas

Foto de Edigar Da Cruz

Com o Amor

Com o Amor !!!!Se Deseja a Amar Mais

Disse Certa Vez o Grande Fernando Pessoa

“” Amor como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar,..

Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te te- amo “”

. Olho ao olho,. Nó sorri quase atoa,..

Da mente que voa livre e se vaga atoa,...

Dos toques de carinhos do sorrisinho meigo, perdido...

Do jeito curioso das outras pessoas veem...

Do suspirar fundo para o nada,..

Aquela pessoa que veem a mente feito um contato imediato,. De primeiro grau..

O contato exato do outro em contato, automático imediato,..

Do amor que não se brinca que se sente a fundo da alma e do coração algo surreal,..

Do amor de envolvimento que não é a perfeito (A)

Que na outra visão e toda atrapalhado como todo carinhoso do jeitinho de ser,...

Um aviso um contato junto ao coração,..

Que conexão gostosa de sentir,..

Tipo de princesa

De um tipo de sonho perfeito, de conto de fadas do encarte perfeito criado por ser maior feito uma magia de um grande mago do amor,..

Do encara a pessoa com sinceridade

Com toda verdade dentro si, chamando amor de verdade de um porto de amor seguro,..

Exaltando todo carinho da outra pessoa, com muita afeição da paixão,.

.Do amor do coração.

De ancora um coração em um porto seguro,..

A vida pode ser curta mais a vontade amar é maior sendo aquele contato imediato feito poema em pele de magia de maravilha

Não brinque com o amor está a ele ,..

O amor e lição da alma e do coração que se amam de verdade.

Foto de Dileno

Poema aos políticos

Mamãe disse que sou bobo demais
Que essa coisa de poesia
É coisa de satanás.

Mamãe disse que pareço criança
Que só escrevo lembrança
Pra eu correr atraz.

Mamãe disse que sou vagabundo
Que só chingo o mundo
E isso não se faz.

Mamãe disse pra eu ir pra igreja
E parar com essas queixas
E aceitar tudo em paz.

Mamãe não ve que minha cabeça diz "basta"
A esses cabeças de bosta
Que dirigem o mundo.

E que fazem dele um lugar
Cada vez mais imundo
Basta... Bostas imundos...
... Que dirigem o mundo...
... Basta...

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