Veias

Foto de Joaninhavoa

SONHOS D`CARACOL...

*
em forma de...
*

Sonh`meu sonh`teu
Vai dizer àquela estrela
Quem sou eu

Uma nova sonoridade
Soa em mim o som da terra
Amada! Única amarra
Filtrada pl`o sangue diletante

Em minhas veias roxas
D`rouxinol e azuis
Como quando me possuis
Num levantar de cochas

Airosas...
Em forma d`caracol!...

Joaninhavoa
(helenafarias)
18 de Setembro de 2008

Foto de caiosantos

Só Quero Amar

Eu vivo em um mundo de sonhos
onde meu Maior pesadelo é a realidade

Realidade essa de que eu não nasci pra ser feliz
muito menos ser amado, amado de verdade

É verdade que não sou amado como amo
mesmo assim nunca deixarei de amar como devo

Devo amar da melhor maneira possível
amar com toda sinceridade

Sinceridade é o que eu mais quero
Sinceridade é o que lhe peço

Peço que não me diga um "Eu te amo"
sem realmente me amar

Amar é o que eu mais faço
Amar é o que eu mas quero

Quero você aqui comigo
Quero você aqui me amando

Amando meu mundo fica completo
Amando tudo fica perfeito

O Perfeito não existe
É o que todos dizem

Dizem que o que passa em minhas veias
e faz meu corpo viver , é Sangue
no meu caso é diferente

O que passa em minha veias é amor
O Amor é vital para mim

Sem amor eu não vivo
Sem amor eu não existo.

(Caio Santos)

Foto de caiosantos

Como eu Poderia?

Como eu poderia deixar de lutar pela paz todos os dias
Se todos os dias pessoas lutam pela guerra?

Como eu poderia deixar de Sorrir
Se sorrindo eu consigo fazer outras pessoas felizes

Como eu poderia não Amar
Se metade de mim é amor e a outra metade tambem

Como eu poderia não Amar
Se o que eu respiro não é Oxigenio e sim Paixão

Como eu poderia não Amar
Se o que corre em minhas veias não é Sangue e sim Amor

(Caio Santos)

Foto de Stacarca

Eternidade...

Eternidade...

De sua perfeição incólume e parturejada beleza sidéria que meus olhos inunda uma sensação formidanda, que concede a meu coração cintilar idéias e versos que fluem da mais funda e estonteante diafaneidades d'alma, os teus olhos que me fazem enxergar o finito e infinito das retinas estelares de toda a Via láctea e além, a sua pele serena que faz-me sentir os arrepios e as estritas formas de cristais alados na qual toco em pensamento e pensamento na torre do alto fulgente. Teu calor que queima os cosmos de meu indefinido e evangélico cadáver onde no ceeo pinta de esmaltes da cor da sedução e esplendor os desenhos proibidos de nosso amor, o calor divinal de seu corpo que treme as balbúrdias de minha inspiração nas ardências de um desejo unicamente inocente, suas maãos que penetro a aura límpida e verdejante dos elísios que nem os Deuses são capazes de produzir na vida mortal e imortal, seus braços abertos na nirvana de meus anseios mais secretos de todas as perspectivas pérolas de seu olhar... Teus cabelos de um vermelhidão cor de sangue, o mesmo sangue que gradativamente entre translúcidos vestígios da grinalda de minha vida das veias de meu corpo, correm, passam... O mesmo vermelho do inferno e do azul do ceeo que ignoro na mais funda cortina do passado, presente e futuro. De sua voz prodigiosa que tem como çertos tons taaes florentes inimagináveis, como a da harpa de um homrroso anjo, como gramdes impulsos de uma arte que ainda não foi criada, o seu caminho de molher nobre, dama de meus sonhos, comsselhos d'minha arenosa vida, amante da mais vibração sonorizada, frêmitos soluços d'alma entre nervos que impressionam pela Ressurreição de sentimentos reais. Teu dia, tua hora, teu momento de arte, tua formosura magnólia das magnólias da eternidade excelsa, colorida de côres luxuosas e largas onde o rubente se sobrepõe além e além dos rubis valentes e de suavidade, nas brumas dos mistérios em caravana com a verdade e mentira, tua vida e minha vida no enternecimento do amor, este que fosforeia sensualmente como as danças religiosas da religião inexistente, do tamanho do incalculável, do restante da vida de Deus e Satanás. Tu que compõe a vida e glória a ser conquistada por mim, tu que nos sonhos reçebe o carinho deslumbrado e oscilante, do alto na noute e dia observo a frescura das saliências a serem tocadas, na elegância do tal amor em pelúcia suprema onde busco o eflúvio de seu ser, a hora cabalística da morte. Pois amar assim é o côncavo da vida, onde componho meus versos a ti hoje, amanhã e até o fim. Te amo.

Stacarca

Foto de lua sem mar

lua

Vivo sem o templo da verdade,
Tudo em mim é desagrado,
Choro por ti,
Por não me sentir amada.

És poeta brilhante,
Largas-me e fico sombria,
Sorriso inconstante.
Expressão sofrida dizem ter.

É oceano que luto mas,
Acabo por perder.
Areia corre nas veias,
Coração de pedra digo ter.

Procuro o velhinho
De velhinho que é
Muito devagarinho é correr.
Passa por mim e,
Faz-me esquecer
Ou,
Volta para mim,
Para meu coração bater.

Amar é um pecado,
Pecado sofrido, abandonado.
Já não sei o que escrever
Por tanto sofrimento
Ter…

Foto de Margusta

Entrei num poema

Entrei num poema,
e, num gesto só meu
contornei as margens.
Com mãos nuas,
penetrei no centro,
de um sonho escrito.
Toquei as letras,
palpei as palavras,
beijei os versos,
bebi emoções...

Entrei na essência de um poema,
e, na simbologia abstracta,
senti o poeta na emoção suprema.
Respirei os seus sonhos!
Com a polpa dos dedos,
desvendei-lhe os segredos,
soletrei os seus medos.
Devassei-lhe a alma!
Perturbei a minha quietude...

Penetrei nas veias de um poema,
onde, em mística dança,
se cruzavam os versos,
com o sangue do poeta,
em rios de esperança.
Naveguei em territórios proibidos,
percorri-lhe os litorais,
em todos os sentidos...
Encontrei-me na dimensão
do seu ser...

E, agora, num gesto
que não é só meu,
sem explicção,
caminho pela sua mão!...

@Margusta

Publicado no livro " Poemas Sem Fronteiras" do " Ora, vejamos...2008"
Concurso de Poesia 2008

Foto de Enise

Arrojos...- Duo Enise & Hilde

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.
.
.
No bojo dos sonhos...
Transbordo os arrojos
De amar sem medidas
Por toda a minha vida.

Ao encontro da pessoa esperada
Transponho as muralhas levantadas
Elevo a antena além das telhas
Jorro paixão por todas as calhas.

Floreio e rabisco nestas letras
Quero chegar às tuas veias
Em frente... Rompo barreiras
Pela palavra que me incendeia.

Remo contra a corrente
Rumo sem medo e valente
Não temo! Confio somente...
No âmago e na força da minha mente!

Palmilho caminhos sofridos
Sem pudor desvendo segredos
Contenho meus gritos de dor
Só para raptar teu amor...

Esta é a luta que me desperta
Invisto na melhor de todas as metas...
Insisto na harmonia de amar e ser amado
Sem almejar qualquer outro resultado.

Cultivo a mais valiosa das amizades
Nascida e regada como uma prioridade
Na leveza misteriosa da eternidade
Onde as almas desfilam soberanas.

E na busca das reais completudes
Preenchidas no vácuo do tempo
Mergulho na amplitude do espaço
Demolindo as nossas metades...

Igual ritmo de intensidade
Desejo nutrido de felicidade
Alvo do sonho concebido
Na essência lapidada dessa verdade...

Enise & Hilde

Foto de von buchman

O nosso realizar no amar...(due) Silvia & Von

Sentada em teu colo remexo....
Envolve-me....lhe beijo é fogo....
Tesão é puro veneno que corre...
Nas veias do amor que me envolve....
silvya

Quanto tu sentas no meu colo fico a delirar...
Tu me enches de paixão e muita tesão..
Teus beijos me preparam para te realizar...
Cada gemido teu e pedido de te penetrar, me fazem um realizar...
von

Sentada em teu corpo lhe entrego...
Meu corpo....sussurros....gemidos...
Meus seios dispostos....á teus beijos...
Tragando-me os desejos do cio....
silvya

Quando tu te entregas a mim , entro num frenesi de excitação,
A volúpia que incendeia teu corpo
me leva a deliciar de tua carnes, mordendo-te os seios
e navegar minha língua no poço do teu amar...
A cada passeio de minha língua no teu monte do amar
te vejo saltar de excitação ...
von

Fogo e paixão são puro tesão...
Emoções que carrego e sinto...
Quando me penetra e me dá....
Todo teu leite quentinho.
silvya

O gozo ardente vem do meu gostoso
te penetrar...
Meu leite quentinho vem do meu gozar,
Em orgasmos múltiplos te faço viajar...
Es minha tesão e o meu realizar...
von

Agradeço a silvia regina verissimo
pelos lindos versos neste lindo dueto
meu admirar, beijos, xeros e mimos de paixão ...
ICH LIEBE DICH ...
von buchman

Foto de Miqueias Costa

Pesadelo nem sonho apenas a realidade

Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade

Estava em um quarto, o qual não era o meu. Um quarto privado de calor com uma pequena janela e uma porta em madeira. Tudo parecia branco... Verossímil aos sentidos de minha visão, pois a alvura da própria luz me impedia de ver o que realmente queria ver. Tão era sua brancura que, em muitos momentos, me confundia se estava deitado ou em pé. A cama e a decoração padrão, me levavam a lembrar algum lugar, o qual naquele momento se tornava novidade aos meus olhos. A luz, não sei de onde vinha, apenas a concebia e perceptivelmente ela me dizia... “Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade”. Ouvia, num entender confuso, quase mudo, calado, um sofrer sem dor, sem lágrima, um sentimento novo... Tudo se tornava novo sem nem saber o porquê de tudo.
Aos poucos a porta se abriu... Vultos passaram por ela sem que fossem identificados por meus olhos. É como se não enxergasse mais. Mas como? Não me lembrara de ter perdido a visão. Uma dor estranha, nunca sentida antes, tomou conta de meu corpo, o qual eu não sentia. Momentos em pé, sentado ou deitado... Confusão é a forma exata para se definir esse momento.
O que acontecia? E os vultos? Ah! Os vultos foram tomando forma, o frio do quarto desaparecia, e o branco generalizado foi tomando cores fortes, mas o que eu via me assustava, pois continuava sem nada entender.
Que cena estranha, que momento mais obscuro... Minha mente lutava contra si mesma para buscar o entendimento. Um entender, o qual estava longe de meus conhecimentos. Uma aula nova, com uma lição de vida única. Uma lição onde poucos entendem e muitos não terão a oportunidade de tê-la. Comecei a ter uma certa nostalgia, uma nostalgia regressivamente rápida, como se assistisse minha vida inteira num único milésimo de segundo...
E de repente... Pá! Um, estralo! É como se tivesse acordado, mas continuasse no mesmo lugar. Agora não via mais os vultos e sim pessoas. Onde era branco percebia as cores, e sentia que estava deitado em uma cama de hospital.
Depois de outro susto identifiquei as pessoas. Uma, suponho ser o médico e a outra minha noiva. Ela estava linda! Mas eu não conseguia falar-lhe. Eles conversavam e eu não escutava. Queria gritar – e até gritei por várias vezes – mas eles não me ouviam. Chorava, mais as lágrimas não caiam. Queria levantar mais não existiam os movimentos...
Loucura? Confusão? Lembrei o que ela – a luz – dissera momentos atrás... “Pesadelo nem sonho, apenas a realidade”.
Refleti... Tudo parecia passar tão rápido e ao mesmo tempo uma eternidade se passava aos meus olhos. Coração batia, podia ouvi-lo. Mas havia algo de errado, e era comigo, podia sentir, mas não conseguia desvendar...
O corpo não obedecia, a mente borbulhava como água em um bule preste a explodir. Quando os meus olhos avistaram lágrimas a cair do rosto de minha querida noiva. O médico nos deixou a sós, sem nada entender, ela se aproximou e começou a falar comigo. Raiva era o sentimento... Pois não conseguia ouvi-la. Não entendia... Chorava sem lágrimas e sem o entender ela continuara a falar comigo e isso me deprimia.
Talvez sabia, mas não queria acreditar. Talvez soubera, mas não queria me entregar. Talvez, fosse só talvez... Mas não era! Suas lágrimas caiam sem parar, quando carinhosamente passou sua tenra mão em meu rosto vagarosamente, quando percebi que na sala não havia nada mais além da cama, onde supostamente estava...
Acordei... Acordei no sentido simbólico e figurado da palavra em si, pois percebi nesse exato momento que não estava mais ali. Estava partindo... Caminhando para uma outra vida. Uma vida desconhecida, mas esperada por todos nós. Um mistério ronda a morte. Assim como infinitos contos perseguem a vida, a morte chega para todos, mas cada uma com seu significado.
Por que morrer nesse momento de fraqueza, sem nem ao menos lembrar o motivo de estar ali? Por quê? A vida é boa conosco e na maioria das vezes nem percebemos, só pensamos em reclamar, e muitos de nós ainda deseja o mal para o próximo, como se isso construísse um ser melhor do que o outro. Para querer ser o melhor basta simplesmente com toda a sinceridade, força, perseverança e fé, ter a humildade, compaixão e a simplicidade nas atitudes mais duras que a vida colocar em seu caminho. Prejudicar um semelhante é machucar seus infinitos sentimentos sem perceber, porque tudo se mistura como as substâncias percorrendo por nossas veias.

Acabara de entender as lágrimas a cair do rosto lindo de minha noiva. Rosto com sorriso tão simples e cativante, tão sincero, que quando brava, nervosa comigo, mesmo assim, seu sorriso era magnífico. Beleza natural, olhar sensacional. Sensualidade de mulher, olhar de criança. Bonança era admirável nos momentos infrenes.
E agora o que me dói não é a morte. Não é a minha partida desse mundo, para o desconhecido. É ver a pessoa que amo chorando e não poder dizer a ela a grandeza de meu amor. Tantos momentos juntos que teríamos, talvez esperei demais... Retornei! Enfim reminiscências de minha vida, talvez Ele permitiu-me tê-la. Lembrara agora que no início de nosso namoro, fiz uma promessa a ela, a qual nunca cumpri... Esse sentimento nesse momento torna-se dor. Uma dor que será minha alegria, minha despedida... Meu adeus à minha amada.
Uma certa vez, num parque, num banco de cimento, muito verde, eu segurei a mão dela e fiz com o meu dedo indicador um desenho imaginário de um coração. Como se tivesse desenhado no centro de sua mão fiz o coração e disse: “Sempre que eu fizer esse coração imaginário, saiba que é a prova de meu amor eterno por você”. Prometi sempre fazer esse desenho, mas depois daquele dia, sem saber o motivo, nunca mais o fiz. Errei? Coisa de momento? Besteira? Quem vai saber? O que sei é que me arrependo muito de não ter feito. De não ter dito a ela o quanto eu a amava. O quanto gostava dos seus beijos. O quanto a sua companhia era importante. E os seus abraços que confortavam o meu corpo, eu como um louco, um desentendido, talvez vendido pelo tempo acabei deixando passar vários e vários momentos sem nada dizer.
Num esforço inacreditável levantei vagarosamente minhas mãos. Ela assustada chorava. Eu tremia sem sentir o tremor. Como no banco de cimento, onde tudo começou, ali terminava o nosso amor. Fiz o coração imaginário em sua mão, ela gritava, eu não ouvia. Ela me pedia, mas não entendia. Num segundo eterno aquela minha atitude foi à última de minha vida. Meus olhos fecharam para o mundo... Eu a via, só que agora não mais em meu corpo... A parti desse momento pude ouvi-la gritando, chamando o médico, dizendo que eu havia partido.
Triste é olhar para você mesmo... Olhava para mim naquela cama fria de hospital. Observava a pessoa que tanto amei derramar lágrimas desesperadamente sobre meu corpo agora também gelado como o quarto. É triste, mas como tudo na vida tem o seu lado bom, agradeci a Deus pela última chance de dizer a ela o quanto eu a amei. E pude sentir que o meu recado foi dado. Tenho a certeza que ela lembrou... Pois quando desenhei o coração em sua mão, o meu parou e o dela disparou. Uma sincronia súbita que lacrou uma vida num só momento. Momento esse repleto de angústia e dor, o qual pôde ser transformando num segundo de alegria. Lembranças de um doce e belo amor, às vezes não tão valorizado no tempo em que deveria ser valorizado... Sempre! É o meu último dizer...
Não importa de qual tipo de amor possamos falar. Desde que possamos lembrar sempre do amor, de qual tipo for, lembrar e dizer é e sempre será importante. Então antes de se arrepender, antes de perder a última oportunidade... Diga! Não tenha medo, diga: “Eu te amo”. Diga, pois talvez não tenha a oportunidade que tive... Agradeço por ter tido, mas doeu demais e vou carregar essa dor para toda a eternidade, sem ao menos conseguir entender o motivo da vida ser assim, da vida nos ensinar certas coisas da forma mais dura que há... Com a dor da perda.

Foto de DeusaII

Não vás mais embora!..... Eu estou aqui, amor! Dueto Deusaii & Hilde

Paixões incógnitas,
Nesta vida sem tino....
Chamo por ti...
Já em desespero...
(Deusaii)

Ouvi o teu grito de amor
Tal qual verdadeiro clamor
E aqui estou para aquietá-la
Em meus braços envolve-la
(Hilde)

Ah! Meu amor, como desejei tanto,
Sentir teus abraços,
Teus braços em torno de mim....
(deusaii)

O teu sentimento não difere do meu
A nossa distância é apenas física
Guardo você na minha lembrança
Porque sou e serei teu para sempre.
(Hilde)

A eternidade é sim o nosso lugar,
Neste infinito mundo que nos rodeia,
Se soubesses o quanto meu mundo sem ti
Está perdido,
Como eu te amo, meu querido
Ás vezes até me dói, tanto amor...
(Deusaii)

Como é bom saber que me amas
A toda hora meu coração te chama
Você é a melhor parte da minha vida
Sem você só vejo sombras querida.
(Hilde)

Mas tu não estás, mais do meu lado,
Foste embora, eu deixaste-me assim...
Sem brilho, sem vida... sem direcção.
Os olhos são o espelho da alma,
Mas nos meus...
(Deusaii)

Nos teus olhos eu me espelho inteiro
Navego e trafego pelas tuas veias
Tudo que vem de ti me incendeia
Só sossego... Só enxergo... Só clareia
Quando a minha alma encontra a tua .
(Hilde)

Nossas almas unidas,
Separaram-se... Porquê, meu amor?
Quando nossos corpos viveram paixões imensas,
Lembras-te?
(deusaii)

Relembro daqueles momentos excitantes
Unidos em frenesi dos corpos delirantes
Dos beijos, abraços, carícias e ternuras
Da tua sedosa pele... Dos teus lábios...
(Hilde)

Nossos sentidos perdidos no tempo...
Nossos desejos de prazer...
Nossas promessas de amor eterno...
(deusaii)

Como fomos felizes naqueles instantes
Mesmo que breves fugitivos e inconstantes
Doamos o melhor dos carinhos ali presentes
No silêncio só se ouviam os nossos gemidos
Que rodeava e aquecia os corações em alarido
(Hilde)

Nossas almas estavam coladas,
Nossas vidas eram uma só...
E nossas noites de amor,
Eram mágicas....
(Deusaii)

Mas ao acordar... Não estavas ao meu lado
Sinto agora o frio a tomar conta de mim,
Olho para a minha cama vazia,
Ah! Como me fazes falta...
A dor vem e me assalta
Como eu a quero e preciso...
De ti, de mim... Só assim me realizo
(Hilde)

Então diz-me que não foi um sonho,
Que voltas para mim...
Que ficaremos juntos...
Que nossas vidas serão eternas..
Que ficarás comigo,
Que não vais mais embora!
(Deusaii)

Agradeço ao grande poeta Hilde por tão nobres versos

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