Vagas

Foto de Stacarca

Jardim cágado

Jardim cágado

Tão coloridas flôres de primícias
Linhagens, de tal grânulo e de beijos
Morrendo, ó que tôdos mui desejos
Nascendo em tais, míseras carícias.

Co' mimosas bromélias e boninas
E como a borboleta, relva mocha
Com actos ti' belíssimos, e nina
A tal suprema fôrça entre rochas.

E Brilha o turbilhão de ti, estrêlas
Onde do alto céu brilham gestrelas
Vagas, e no império do grilhão

A supremacia glória de um género
De factos, borbulhantes que venero
Tont'ie com tal vigor no coração!

Foto de Barzissima

Historia de Amor e Saudades - 5

Oi. Você deve estar estranhando, porque hoje não é seu aniversário, eu sei disso, o seu aniversário foi em junho, eu sempre lembro... Hoje é o MEU aniversário, de 25 anos, e eu resolvi me dar de presente esta oportunidade, de falar algumas coisas pra você.
Quero confirmar aquilo que talvez você já saiba, mas que agora vai ter certeza. Pra dizer isso, vou usar a música do César Menoti e Fabiano...que pode dizer tudo o que quero que você saiba...

“ Ah como quero te encontrar novamente,
Estou sozinho procurando você...
Ah como quero te abraçar loucamente
Olhar dentro dos teus olhos e dizer...
Não vivo sem você!”

“ O tempo passa, cai a noite, o dia vem,
Tento fingir mas não dá pra esconder
Ah eu sonhei nas noites vagas com teu amor
Provei seu beijo, magoei minha dor...”

“Tentei te esquecer, não deu
pensei que fosse mais forte que esse amor
Oh minha paixão, sou teu!
Por mais que eu queira disfarçar como estou
O meu coração se nega a aceitar
Passa o tempo e não te esqueço de te amar!!!”

A vida nos colocou em caminhos separados, mas quero que saiba que não deixei nunca de pensar em você, e que você estará para sempre comigo, no meu jardim secreto... como meu único e verdadeiro amor!!!!

Um beijo querido

Com amor...

Foto de Barzissima

Historia de Amor e Saudades - 2

Curitiba, 26 de maio de 2007 (data original que a carta foi escrita)

Não dá mais pra ficar sem te falar isso... Sei que nossos destinos estão em direções opostas, pelo menos nesse momento. Foram poucos os dias da minha vida, durante todos esses anos que fiquei sem pensar em você... sempre procurei saber de você... te ver de novo, de perto, depois de todos esses anos, só fez eu ter a absoluta certeza de que meu sentimento por você sempre esteve dentro de mim....eu sabia que a nossa história era especial, que era eterna, mas tive essa certeza ao te ver, e ainda mais, tive a sensação de que talvez você pense como eu.... penso que se não ficamos juntos, é porque tínhamos que antes aprender com nossos erros, a maneira correta de tratar a pessoa que a gente ama. Hoje a gente nem se conhece mais.... Eu mudei tanto... aprendi tanto, tenho 2 tesouros na vida, como você... O que sempre quis foi conversar com você, saber como você estava, com certeza você mudou bastante também, sempre quis foi te falar uma coisa: Você sempre será o grande amor que tive.......o maior amor e mais bonito amor da minha vida....alguém que sempre vai estar nas minhas lembranças...Quem sabe um dia, a vida nos permita viver nossa história. Enquanto isso, meu querido, vamos vivendo, cuidando de nossos filhos... pelo menos eu viverei tranqüila sabendo que eu dividi com você isso... Agora você também sabe que eu te amo e que sempre te amarei, por toda a minha vida........
Uma letra de umas musica fala o que sinto agora: “O tempo passa, vai a noite, o dia vem / Tento fingir mas não dá pra esconder / Ah! eu sonhei nas noites vagas com teu amor / Provei teus beijos magoei minha dor / Tentei te esquecer... não deu! Pensei que fosse mas forte que esse amor / Oh minha paixão sou teu / Por mais que eu queira disfarçar como estou / O meu coração se nega a aceitar /Passa o tempo e eu não esqueço de te amar”

Foto de Bruno Miguel Resende

Percepções Deflagradas

Pela planície árida se instigava a colorização,
trespassadas formas pelos raios luminosos,
incandescência de rejubilo visual,
plenitude da elevação mental,
fluorescências,
emanadas das mais concretas essências,
visionarismos,
consciência alterada e realidades em anabolismos,
refracções torneadas em formas geométricas,
mentalmente estéticas,
velozes e indeterminadas luminescências frenéticas,
vagas de luminosidades que adocicavam os areais,
envolvências harmoniosas de sonoridades advindas em espirais,
timbres naturais,
das complexidades,
voluptuosas,
das majestosidades,
libidinosas,
refulgências das ondulações vociferadas,
cânticos femininos emanavam das substâncias,
imperceptíveis em cognição,
extasiantes em percepção,
mesclação das sonoridades com a aromatização,
sensível,
aprazível,
apoteótica simbiose dos sentidos,
deflagrações da consciência elevada,
viagem sumptuosa pela clarividência desejada.

Publicado originalmente em: www.liverdades.wordpress.com

Foto de JGMOREIRA

ÉGIDE

ÉGIDE

Antes que minha mão busque o cigarro
Algo se impõe entre ela e mim,
Como sombra.
Um fantasma de ti que não mais assombra
Apenas surfa nas ondas
Das lembranças
Querendo estar vivo dentro de mim
Quando já há muito morri
Contigo dentro de mim.

Horas vãs, horas vagas,
imperpétuas de felicidade
Sonhos vivos ao romper do dia
Amargas horas, doces sonhos na aurora
leve madrugada a fugir do claror do dia

Antes que meu coração almeje o punhal
Um vulto vem ao ouvido dizer
Palavras que amortecem todas as quedas
Que torna minha ânsia lerda
Afasta das desgraças o mal.
Os espectros que passeam pela casa
Passe-partout, escancaram cômodos
Estabelecem quartos de vigília
Protegendo a mim que já morri de ti.

Horas vãs, horas vagas,
Imperpétuas de felicidade
o coração se abastece de esperanças
Claro-escuro, o crepúsculo abraça o dia.

Assoma o vulto, passa perto
deixa no ar um perfume que nunca esqueço
uma dor que não mereço
um sentimento que não mais quero.
Sorrio o sorriso dos conformados
quando o coração que fora sepulcro
redivive o que cria lapidificado
Meu lastro único no mundo
É este amor que vaga eterizado

Coisa vã, horas vagas, incrédulas na felicidade
quando se mistura a noite no dia
Adormeço lentamente, antes do cigarro
sabendo que não mato em mim o que de ti havia
pois, abastece-me de esperança tua presença
a esperança abastece-se de vida. Minha
única proteção na aurora ao fulgir do dia.

Foto de Sonia Delsin

NO MAR DO MEU OLHAR

NO MAR DO MEU OLHAR

Meus olhos claros transbordam.
Se em alguns momentos são como ondas que as areias das praias vão beijar.
Noutros são vagas que nos rochedos vão arrebentar.
No mar do meu olhar só não lê quem não me fitar.
Está tudo explicito.
Tudo ali pra ser lido.
Absorvido.
Nasci assim com estes olhos que contam tudo.
Nasci assim com este coração de poeta.
Nasci borboleta inquieta.
E ela insiste em voar.
Mesmo quando suas asas conseguiram quebrar.

Foto de Lou Poulit

NÃO CABEM DOIS MARES NO MEU ABISMO

Não cabem dois mares no meu abismo. Não resplandecem duas estrelas na minha escuridão, nem duas manhãs podem beijar o reabrir dos meus olhares. O meu sonho incauto colhe os ventos rebeldes que o arrebatam, e o peito do alto tolhe as vagas que lhe desafiam, mas no silêncio milenar das suas profundezas o meu amor não se desalinha. Pelas imensuráveis distâncias do próprio cosmo, o meu amor peregrina e das palmas que lhe acariciam esmola: de cada era a prece em que tardo e a bailarina, em quem como um raio ardo e me esvaio, com cada passo tece o cetim no espaço, o olhar que toca a tez amada quando amanhece.

O relâmpago, que a eternidade de um instante proclama, não alforria duas senhoras, nem duas escravas lhe possuem a chama. O hálito morno, que áspero lambe o leito e dessedenta o rio, e como um senhorio crava estrelas em suas areias, só tem uma pataca. Para que dois alforjes? Não são de sandálias as suas pegadas, mas onde aponta o velho cajado ancora-se o frêmito do escuro ao firmamento, como se ao crepúsculo o amor ancorasse o vento e, a se deserdar do fim iminente, sentisse o que o músculo não sente. O corpo da amada não mente, o botão guarda o instinto da rosa. O templo espera, de uma só direção, pela manhã sestrosa que há de lhe dar vida às pedras.

Pois que venha o amor no dia das algas. Abissais, viscosas e quentes, esgalgas algas, crispadas no rastro das correntes, rubras espadas a sua conquista. Virá o tempo do grito rijo, nas entranhas do torpor. Virá a madrugada ao regozijo do repouso. Amada, virá o amor tardio... Ah, o amor vadio, sem peja ou medo, a mais doce peleja, o mais furioso brinquedo. Virá na ponta do dedo, no gume da fala, descabelar a pérola numa luta que na vala brota, de pétalas no fundo da grota... O pórtico exíguo e seu tímido obelisco hão de ser soterrados sob as asas do pégaso amado, para que apenas as suas estrelas rasguem o negrume e habitem o instante. Ah, o amor... Pelo caminho dos pirilampos o amor virá com seu tropel. Mas que não venha pelos campos, nem do mar nem do céu, mas com um canto gutural o amor mais visceral venha do nosso passado... E domado como um bicho amante, pela crina, há de transfigurar-se em doçumes, no vau largo da bailarina, num último cismo de lumes. A manhã pertencida espreguiça o levante, sem posses ou posseiros, sim à vida... E nunca mais aos ciúmes.

(Itaipú, 21/julho/2007)

Foto de Vanessa F.

Amor Roubado

Aproximou-se de mansinho,
Lenta e suavemente,
Muito devagarinho
Escondido pela sombra de um sorriso.
Sem sequer saber
Assaltou o coração
Que nunca devia de lhe pertencer.
Saqueou e apunhalou tudo o que no ego lhe cabia.
Magoou de maneiras que não sabia ser capaz de magoar,
Mesmo sem saber o que fazia.
Lágrimas derramadas,
Escorriam-lhe pelo rosto.
Confuso, elaborava perguntas simples
Cujas respostas certas eram tão complexas
Que não queria respostas vagas.
O amor era-lhe negado.
Todo o sentimento fora brutalmente roubado
Numa batalha sem fim,
Onde os vencedores se dão por vencidos
E o brilho dos seus olhos…
Esse para sempre desvanecido.

Foto de Remisson Aniceto

Estrela

Minha amada,
tu és como as estrelas,
seixos soltos no espaço,
fragmentos pentangulares brilhantes
vagalumeando minhas retinas.
Minha flor,
tu és como as estrelas,
vagas, distantes, quase inatingíveis,
mas reais!
Minha rosa,
tu és como as estrelas,
pingentes de ouro
no colar de safiras do céu.
És como pluma,
algodão que o vento leva.
Meu anjo,
tu és como as estrelas,
sonho meu de ser
o sol, a lua, o céu...

Foto de tchejoao

Mergulhei nas Tuas Palavras

Mergulhei nas tuas palavras,
Tão líquidas e certas,
Como quem se joga às águas
Encantadas das descobertas.

No espelho que me davas,
Via brilhando, em mim,
Uma constelação de almas passadas,
Da vida que não tem fim.

Era o que tua boca falava,
Do além da vida, em si,
Que mais e mais me levava,
Para o além de mim, em ti.

Ah, só tu, para acalmar
As tempestades que me varrem!
Para aparar as vagas
Encrespadas que me invadem...

Só tu, para dizer-me
As palavras que me levem,
Para longe do teu passo:
Sem dor, sem frio, sem febre...

Mergulhei nas tuas palavras,
Tão líquidas e certas,
Como quem se dá às águas,
E se vai, na noite aberta...

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