Trovões

Foto de solidão

Minha Despedida

Hoje as nuvens estão chorando,
Raios e trovões clarem o céu escuro, cinzento
Momento triste para uma triste despedida.
Quero me despedir com lágrimas de frases e palavras
Não quero mais que habite em mim essa pessoa chamada "poeta", que escreve não sei o que e nem sei o por que, mas que me fez em muitas noites dominando a mão, passar para uma folha em branco sentimentos inexplicáveis que sinto por você.
Acreditei no amor, porém penso que ele agora é apenas mais uma lenda, mito, uma história de terror onde existe as mortes mais sangrentas e o que agora sangra é o meu coração.
Dessa vez não quero que me peçam para que fique, pois já fiquei e me machucaram, mas talvez se você novamente pedir posso continuar aqui.
Um dia poderei voltar, mas hoje preciso partir junto com a "poeta" solidão, partiremos sem rumo, sem destino, tendo a certeza de que te amo e que se abrires novamente a porta de teu peito estarei disposta a retornar, mas a "poeta" não mais.
Existe uma ferida que não enxergo e a sua dor me faz gritar insaciavelmente.
Hoje quero me despedir dessa "poeta" que olha além do horizonte, que escuta a sua voz no cantar dos pássaros, que te ama mesmo sem saber explicar o que é amor.
Hoje quero respirar fundo e transmitir a minha fortaleza, mesmo ainda sendo uma menina ingênua, insegura, sem forças para te trazer para perto.
Não quero ser radical com minhas novas atitudes, a radicalidade nunca fez parte de minhas qualidades.
Poderia escrever essas minhas ultimas palavras através de um soneto, simetrificado, com rimados versos, mas poetar não é escutar lindos sons e visualizar perfeitas estruturas.
Tive o meu andar despreocupado em uma manhã de domingo, mas nessa minha despedida darei um passo após outro, pisarei firme mesmo com as pernas fracas.
Não direi as palavras que foram silenciadas.
Não direi aqui palavras ofensivas, de sofrimento já é o suficiente o que sinto.
Não quero novos amores, posso ser amada por milhares, mas apenas a ti darei o amor que tenho e que descobrir com a sua pessoa em minha vida.
Te darei os meus sentimentos mesmo não estando mais ao meu lado.
Hoje quero me despedir da dolorosa despedida e se agora germina lágrimas em meus olhos é para ver o sorriso em seus lábios.
Adeus...

Foto de solidão

Ensina-me

Ensina-me a não ter medo do escuro
A não temer essas vozes
Que me alucinam durante a madrugada
Dizendo que você não voltará

Ensina-me a me molhar na chuva
Sem medo de trovões e tempestades
Que em muitas noites me fezeram chorar

Ensina-me a confiar em Cristo
A não ter medo da morte
Porque cedo ou tarde ela chegará

Ensina-me a conviver com diferenças
Com mentiras e verdades
Sem explicações procurar

Ensina-me a não esconder o que sinto
A confiar no tempo
Pois sei que nosso futuro nele está

Mas acima de tudo
Ensina-me a ter paciência
Ensina-me a também ensinar

Foto de TrabisDeMentia

Raios, faíscas e trovões

Raios, faíscas e trovões
Um, dois, três, são aos milhões
Essas minas que rebentam sem aviso
Pé ante pé vejo onde piso
Mas são tantos os que correm em linha recta
Esses que julgam que o amor vem numa seta
Três, dois, um, são aos milhares
Corações despedaçados pelos ares.

Foto de Welington de Haia

Espelho

Tomando nas mãos um punhado do passado, assim disseram:
É seu, é você, tem que ser.
Quando criança ter um herói e o filho do herói ser.
Herói que com o tempo, passa a ser vulnerável, aos olhos da criança que cresce.
Morte aos sonhos de ir além, deixando prevalecer por medo, a imagem do herói vulnerável.
Não sou herói e temo em ser vulnerável, e Ter medo de mim mesmo...
Ter medo do que não conhece, é por vezes ter medo de se conhecer.
Posso me moldar como as nuvens que se moldam, mas sempre sendo nuvens,
Que ao encontrar com outra, produz relâmpagos, trovões e água.

Mostro-me quem sou, se esconde se não és.
Meu Dom aqui está seu Dom a quem dará?

Foto de Marcelo Souza

Fim de tarde

Fim de tarde; quanta alegria deveria haver em mim?
Horas vagas, dever cumprido, retorno ao lar; quanta alegria deveria haver em mim?
Quanta alegria? E o que é alegria?
És tu procurada alegria?
Pois tu a carrega como um manto me cobrindo ao chegar e junta-me quando ausente.
Quanta alegria devo sentir?
Fim de tarde e não sou eu ao teu lado, amarga carruagem de duas rodas, prateada e rápida como os trovões ao te levar para longe de mim.
Que alegria ainda devo sentir, que paz ainda pode haver?
Duvida...
O que há em mim que te afasta e o que há em ti que tanto me atrai?
Fim de tarde...E como tantas é fria e inerte, cruel como cada instante que a precede; os segundos que passam no relógio como meu carrasco que afia o machado antes da execução.
Que alegria devo sentir? Se minha alegria é você e se em pleno desespero meus olhos te buscam e de mão vazias voltam ao poço de lagrimas que é seu habitat natural
Fim de tarde, como o fim de tudo.
Fim de tarde, um dos muitos que se foram, e um dos muitos que sei que virão.
Fim de tarde; quanta alegria deverá haver?
Enfim te revejo...
Esperança, pois agora estou ao teu lado.
Esperança...
Inicio da manhã, a doce alegria voltou.

Foto de richard

Contraste

A brisa bate forte, a mi chega os odores, as sensações e todos os paladares que pairam no ar, sinto o silencio de um automóvel, o silencio das fabricas e de todas as matérias silenciosos, mas ao longe sinto o ruído irritante dos cantares das Alves, quanto perturba-me ouvir as ondas do mar e o ruído da chuvas, mas agrada-me os trovões.

Por vezes penso que o amor é algo muito belo e jugo que a felicidade uma dadiva, levanto-me e digo mais um dia que valeu a pena sonhar, mais um dia que gostaria repetir, sonho com a harmonia e que todas as pessoas encontrem o amor e desfrute do prazer que dele deriva, um desses dia que apetece-me dar uma rosa a todo mundo e dizer eu amo-te.

Eu odeio tudo e todos, odeio ter de justificar seja o que for, odeio a maneira que a pessoas julgam-se umas a outra e toda hipocrisia que o amor carrega, odeio todos os românticos e todos aqueles que amam, que mal faz pensar que se fossemos todos maus não teria miguem para magoar, odeio o silencio e a vida dos seres sensíveis.

Há algo mais belo, que uma rosa ou a amizade? ha algo mais lindo que um poema de amor ou despertar para vida de uma criança, que a musica?, gostar de musica e gostar de viver sorrir, que bom é contemplar o por do sol, ou caminhar a beira mar, deitar na relva e ouvir os pássaros a cantar.,

Marcio rodrigues

Foto de Pseudo_Poeta

Prefiro em rodelas ananázes

Os meus peidos soam a trombone
O seu odor é de químico letal
Quem sobrevive proclama..."não faz mal".

Os meus peidos são trovões no faroeste
São projectos de gente que investe
São torrentes que passam ao luar
São gases que conseguiram escapar.

São nuvens que cheiram a feijão
São vestígios de bacalhau com grão
Armaduras contra a solidão
Armas que uso, porque não?

São peidos...
Nada mais posso dizer
São bufas...
Nada mais posso peidar
São traques...
São impossiveis de ver
Mas muito visíveis para cheirar.

Peidos em Janeiro?
Rosas senhores...
Traques, bufas, gases!?
Prefiro em rodelas ananáses!

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