Ternos

Foto de MAR DA IBÉRIA

AGUARELA DO SILÊNCIO

QUANDO O SILÊNCIO FALA, FALA À GENTE
COMO A PRESENÇA DE UMA MÃO QUERIDA,
COMO UM SORRISO NUMA DESPEDIDA,
COMO A SAUDADE DE UM AMIGO AUSENTE...

QUANDO O SILÊNCIO FALA, A PEDRA SENTE
E EM ABRAÇOS TERNOS, TODA A VIDA
SE EXPANDE, DOCEMENTE COLORIDA,
DESDE O AMANHECER AO SOL POENTE...

ENTÃO, EM TONS DE VERDE EU DEITO A ALMA
E BEIJO O MEU AZUL ARDENTEMENTE...
BEBO O VINHO VERMELHO DO POENTE

E ESPRAIO-ME NA NOITE E NESSA CALMA,
ABARCO TUDO E TODOS NO PRESENTE...
QUANDO O SILÊNCIO FALA E A PEDRA SENTE...

Foto de claudinha.guima

O sabor de um sábado de Sol

O restaurante estava lotado. Não havia mais lugar livre. Na cadeira ao meu lado minha bolsa descansava solitária. Meus olhos percorriam o salão em busca dele.
Via rostos alegres em mentirosa simulação de bem estar, burburinhos e cochichos incomodavam meus ouvidos que só queria ouvir uma voz... Ela não estava ali. No celular uma ultima mensagem... “o trânsito, esse vilão imprestável, me impede de chegar até você”.
A minha frente jazia um prato, minuciosamente elaborado, pronto para ser degustado. Em vão ensaiava algumas garfadas para logo em seguida desistir e sair dali.
Cambaleei até a porta, em poucos segundos já estava na rua vasculhando minha bolsa em busca das chaves do carro.
A luz chegou a minha esquerda ofuscando minha visão. Precisei esperar que meus olhos se adaptassem àquela energia nova e, então, poder identificar sua silueta.
Lindo... Mal pude acreditar.. Ele estava ali...
Não devia, mas corri ao encontro dele. Nossos corpos se uniram em um abraço mágico. Eu queria beijá-lo, mas ele me lembrou de que ali não era prudente... Já dentro carro como se ali pudéssemos ter nosso pequeno instante juntos, sim, seriam apenas alguns minutos, mas estes suficientes para que ambos percebessem como era importante estar ali.
Palavras carinhosas ditas ao pé do ouvido, sussurros e lamentos por não haver mais tempo. A vontade insana de sexo aumentava com a intensidade dos nossos toques. Em minha mão sentia o seu tesão aumentado e ele ora tomava meus seios em carícias severas ora descia entre minhas coxas em busca de uma resposta para explicar minha respiração quente e ofegante ...os beijos, antes suaves e ternos, agora em um frenesi tenso e urgentes.
Olhos desconhecidos nos observavam a distancia, curiosos e desejosos de que fossemos mais além, de que deixássemos nossos desejos explodir e cometêssemos o mais delicioso dos delitos... nos amar, em plena tarde de um sábado ensolarado.

Foto de delicate_ro

[A Noite Cai De Uma Altura [Im]possível]

Desejos antigos
Em rascunhos nas páginas da memória
Ternos como as madrugadas
Bordadas a sedas e carícias.

Nestas minhas indefesas madrugadas
Cesso sonhos [adormecidos]
Nos caminhos bordados a palavras e certezas
Na voz dos teus olhos entrelaçados de promessas.

No silêncio à espera do alívio [imediato]
Em minhas madrugadas peregrinas
A noite cai de uma altura [im]possível
Quebrando insanos desejos e delírios.

Quimica cheiro e pele
Doce tormenta que cega os meus sentidos
Porque a cada dia [Eu] te preciso mais e além
E transbordo em lágrimas se [Tu] não vens.

By яσ ੴ



Foto de Sonia Delsin

MEU AMADO

MEU AMADO

Deito minha cabeça em seu ombro.
Em seus joelhos.
Penso no quanto o amo.
Penso nos anos passados.
No passado que não retorna e não se vai.
As lembranças sempre arranjam um jeito de voltar.
Sempre.
É uma flor, um brilho de luar.
Uma frase.
Um lugar.
As lembranças são como crianças travessas adentrando em cada janela.
Descuidamo-nos tantas vezes e as deixamos abertas.
Receptivas.
E as lembranças vão entrando... entrando.
Nosso mundo de hoje se misturando ao mundo de ontem.
Como posso dizer que existiu um ontem lá longe?
Posso. Porque ele não morre dentro de mim.
As lembranças chegam. Dizem, gritam... assim.
Elas chegam no meio da noite. Na manhã. Ao entardecer.
Elas chegam mansamente e me contam de um beijo vivido.
De um afago, um carinho.
Elas contam de mãos deslizando.
De dedos percorrendo a pele.
Desvendando segredos...
Elas contam de abraços ternos.
De quietos momentos eternos.
Meu amado de todos os tempos...
Você não pertence só a este tempo de agora.
Você é também o meu amado de outrora.

Foto de Sonia Delsin

MEU AMADO

MEU AMADO

Deito minha cabeça em seu ombro.
Em seus joelhos.
Penso no quanto o amo.
Penso nos anos passados.
No passado que não retorna e não se vai.
As lembranças sempre arranjam um jeito de voltar.
Sempre.
É uma flor, um brilho de luar.
Uma frase.
Um lugar.
As lembranças são como crianças travessas adentrando em cada janela.
Descuidamo-nos tantas vezes e as deixamos abertas.
Receptivas.
E as lembranças vão entrando... entrando.
Nosso mundo de hoje se misturando ao mundo de ontem.
Como posso dizer que existiu um ontem lá longe?
Posso. Porque ele não morre dentro de mim.
As lembranças chegam. Dizem, gritam... assim.
Elas chegam no meio da noite. Na manhã. Ao entardecer.
Elas chegam mansamente e me contam de um beijo vivido.
De um afago, um carinho.
Elas contam de mãos deslizando.
De dedos percorrendo a pele.
Desvendando segredos...
Elas contam de abraços ternos.
De quietos momentos eternos.
Meu amado de todos os tempos...
Você não pertence só a este tempo de agora.
Você é também o meu amado de outrora.

Foto de Joaninhavoa

Querer não é poder

*
Querer não é poder!
*

Queria sentir-te em mim
e não à minha volta
Queria viver-te em mim
e não à minha volta

Mas como querer
não é poder
Só te tenho
em pensamento

E em meus sonhos
Ternos
Plenos de acontecimentos
À minha volta!

Joaninhavoa
(helenafarias)
27/03/2009

Foto de DeusaII

As chamas da nossa cama... Dueto Hilde & deusaii

Não dá mais para esconder
O que está para ser descoberto
Através das nossas cobertas
Do cheiro intenso do amor

Não dá mais para aguentar
Este sentimento louco
Que teima em permanecer
Colado aos nossos corpos.

Que inebria nossa cama molhada
Magia de dois seres em turbilhão
Dois risos ternos e tortuosos
Vestidos só por palavras doces

Sussurras-me ao ouvido
Versos de intensa paixão
Sinto o frio a percorrer-me
E uma louca paixão a dominar-me.

Testemunham olhares apaixonados
Eletrizados e hipnotizados
Estão entregues ao ato sagrado
Nossas células despertas

Desmancham-se em atos profanos
Muito para além das fantasias
E das ilusões, que mascaram nossos sentidos.
Verdadeiras labaredas em chamas

Como lareiras atiçadas ao vento
Respingam centelhas de fogo ardente
Sem melodramas delirantes
Numa cama feita de magia,

Desfazem-se em mil formas de amor
Distribuem seu calor
Em atos de puro êxtase.
Vibram, contorcem, rebolam

Navegam seus corpos ungidos
Remexem, estremecem, se aquecem
É puro suor que escorre enlouquecido.
Em estado de pura sofreguidão,

Envolvem-se um no outro
Alimentando-se do real prazer
De carnais delícias fantásticas.
Colados, refeitos, desfeitos, satisfeitos

Na liturgia maravilhosa do querer
Estão agora repousados, extasiados, completos
Repletos no ardor, do torpor, do ato proibido
Aconchegam agora, perdidos...

Depois de tanta intensa sedução
Sentem-se simplesmente apaixonados
Por esse envolvimento que os prendem
Vestidos do mais sublime amor bandido

Das fantasias de suas orgias mais vadias
Dos sonhos mais cândidos, belos e floridos
Adormecem e se aquietam exaustos
Foi apenas mais uma noite de amor

Em que nossos sentimentos,
Viveram as emoções envolventes
E ficaram a vaguear por momentos únicos.
No frenesi sinfônico de almas platônicas.

Dueto: Deusaii & Hilde

Catarina Paula Camacho e Hildebrando Menezes

Foto de Letícia

Responde

Quero teu grito, tua loucura, teu gesto insano e tua ternura
Quero tua sanidade na ponta dos dedos
E minha loucura sob teus medos
Quero todos os nossos segredos escancarados
Nos mesmos dados que nos revelam
A tua dor
A minha dor
A dor suprema
Que nos permite nunca sofrer
Posso querer?
Ou devo apenas me esconder e como tu mesmo me fingir oculta?
Nunca mais nossa permuta?
Nunca mais nós?
Apenas o segredo antigo
A dor
O desejo
E o medo?
Apenas isso?
Que tanto pergunto se não me ouves?
De que me valem meus anos se ainda me engano com uns olhos ternos?
Sejamos o que nunca concebemos
E que nossa terra bem leve apenas nos vista
E que nunca
Nunca
Niguém descubra
Que te amei

Foto de Sonia Delsin

MEUS OLHOS VELHOS, MEUS OLHOS NOVOS.

MEUS OLHOS VELHOS, MEUS OLHOS NOVOS.

Lavei meus olhos na água da fonte.
Olhei o horizonte.
Pensei.
Dos olhos velhos me despojei.
Olhos novos adotei.
Perceptivos, reflexivos...
São olhos mais expansivos.
Mais abrasivos.
Meus olhos novos são mais ternos.
Na verdade, na verdade, eles estavam guardados no eterno.

Foto de sidcleyjr

O poeta não escreve violência, chora violência.

Lágrimas vêm conduzindo o homem
Talvez armas sejam lágrimas de ultima hora
Manda
Desmanda
Blasfema o poder da criação
Corrupção de nobres ternos de algodão
Ou vestes de segunda mão.
O poeta sofre pelo amor em ruas de confusão
Poluição do ar
Crianças,
O grande futuro nas calçadas do país.
Um minuto de silencio à baixa educação
Caos a constituição.

(Macro)


Dedicado ao projeto de Manuel Bandeira, "o maior poeta" de recife para o mundo. Visa o incentivo da leitura e vivencia um dos índices do país.

Aldo Lins um grande poeta de recife e um dos voluntários desse projeto; "meu professor" e me passou o tema “violência”.

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