Suspiro

Foto de Siby

Quando te espero, te quero

Preciso dizer quando te quero
Pois também amo a solidão
Te quero quando te espero
Na espera, bate forte o coração
Sinto que tu és tudo que quero
Minha fonte de inspiração

Há muito tempo que me inspiro
Na paz do amor, doce emoção
Nos momentos que te espero
Tudo penso, é um turbilhão
Na tua chegada até suspiro
Explode em festa o coração!

Foto de Robson Fraga

Recomeço

Chega uma hora na vida
em que tudo parece torto:
a música não rola,
o chope não desce,
e a cabeça não pára de rodar.

Qualquer palavra é xingamento;
a resposta ao "oi" é tchau!
Os minutos demoram a correr
e a estrada fica longa demais.
Não há luz no fim do túnel.

A poesia que antes despertava
teima em dar sono.
Os filmes da TV são repetidos.
Na agenda não há sobrenomes
e a linha está sempre vazia.

Na garganta apenas um nó
apertado pela culpa.
As entranhas contorcidas
insistem em gritar,
mas no vento não há eco.

Tô sozinho nessa imensidão.
Olho pro mundo e não vejo estrelas,
pro tempo e ele já se foi...
pra dentro e não vejo saída;
pra alma e quase desisto!

Paro pra pensar de novo.
Insisto em buscar caminhos.
Brigo com meus monstros,
me escangalho por inteiro.
No último suspiro derroto a soberba.
É hora de recomeçar!

Foto de Lu Lena

LIBERDADE INSÓLITA

*
*Liberdade insólita
*

Encontro-me em estado de dormência
sinto que saio do corpo físico e levito
em movimentos ébrios...
Ouço vozes deletérias no espaço e o zumbido
do vento as absorve num sopro intrépido...
Nesse transe configuro minha alma que me
refrigera e me acalma...
Suspiro!
E volto repentinamente dessa viagem insólita
e acoplo nesse corpo denso e efêmero
a vida me chamou e voltei a ser uma alma
errante em que nessa divagação
fui livre por mais um instante...

Lu Lena

Foto de Athayde

Última tinta

Abro agora os olhos,
Liberto a noite...guardo a aurora...
Oh lua que beijas minha dor,
Oh peito que é brasa e ardor...

Peço ao mar...
Não me priva de vento e esperança,
Da sensibilidade de criança,
Deixes-me voar!

Que o verde de teus olhos...
Que me traga e me envolve,
Me libertes pra voar...
Pois minhas asas são tinta,
Minhas palavras brisa...
Meu sentimento turbilhão.

Escuta com a alma!
É que palavra chorada por poeta,
Lava o espírito...aquece...acalma...
Talvez seja meu último suspiro,
O pote de tinta...tão vazio!
E a caneta teima em não dançar...

Não cravejo,pois,jóias em minha arte...
Só banho de sangue...
A sinceridade que pra ti guardas-te

Salva-me virgem...com teus olhos de verde oceano
Tua boca ...de sol no fim da tarde..
E teu colo que é leito da vaidade,
Suplico-te..me aguarde..

Vejam! O último suspiro de um poeta!
A tua alma vegeta?
Que espetáculo para a incrédula minerva..
A minha poesia está certa?
Deixes apenas eu voar...

Dou a ti o vazio...
Que em meu peito se acostumou,
Seu sorriso acalenta minha dor...
Sou pó,viro tinta...bato as asas com furor!

Despertas-te,virgem,a detestável esperança...
Rainha dos povos desesperados,
Conforto dos mal-amados,
E inspiração de um poeta apaixonado...

Abra seu peito e escute..
Não és tua dádiva...é só um bater de asas
O vôo da verdade..o acalento da vaidade,
O salto do torpor...

Sinto as memórias cortando meu rosto,
No vento gélido do sofrimento..
Mas aproveito o vôo..
E te dou meu último amor.

Foto de Paulo Master

Auto-Retrato

Da janela vejo o homem escrevendo ansioso, ocioso e melancólico, sua face guarda um semblante embaçado e sem nexo, sem face seu brilho não existe no universo, as mãos cada vez mais trêmulas, parece que existe uma tragédia por trás dessa folha de papel, sua escrita é serena e seu gesto parece ter odor, cor e forma, mais e mais vai se aproximando do seu objetivo e mais triste vai ficando aquele homem, ainda consigo perceber um suspiro mais profundo, é como a chegada de um choro, seu momento é tênue, por alguns instantes ele pára e pensa, olha para o horizonte, um olhar perdido, talvez num passado muito distante, depois volta a rabiscar seu papel, através da sombra que se faz à meia luz consigo ver a silhueta de sua mão a escrever, agora mais calma e mais serena, como se estivesse tecendo cada verbo, cada canto de sua escrita, talvez nem estivesse pensando no que escrevia, apenas rabiscando e vivendo seu momento, eu me ponho a pensar que momento seria vivido por ele agora.
Então calmamente o homem se levanta, olha para frente e pensa por alguns instantes, dá alguns passos, pára novamente, olha para trás, olha para sua escrita, por alguns momentos ele fica estático, depois se vira e vai ao oposto de onde estava, segue seu caminho em passos calmos e sem pressa.
Com tremenda sensação de curiosidade não resisto ao que para mim é mais forte que tudo nesse instante, então calmamente vou à sua mesa e vejo o pedaço de papel com o desenho de um homem muito triste, e em baixo escrito: "eis me aqui, assim me sinto no momento".

Foto de Angelgoiabinha

Amor Verdadeiro

Procurei o amor,
Mas não encontrava,
E quando procurava,
só achava a dor.

Quando desisti,
ele me surgiu do nada,
do lugar que menos esperava.

Foi amor a primeira vista,
a primeiro olhar,
a primeiro toque,

O aroma mais gostoso,
a pele mais macia,
a boca mais gostosa.

O amor verdadeiro
aquele que completa,
sem cativeiro,
aquele que te faz voar,
e deixa respirar.

E quando lembro que o tenho,
logo vem na barriga o gelo,
e o suspiro no ar!

Amor verdadeiro,
que quando envolve,
dois forma um,
é o calor de nossos corpos nus,

Se misturando,
se amando e desejando um ao outro,
Amor que se chama Cláudio,
homem maravilhoso e cheiroso,

Sua mulher quero ser,
deixe-me mostrar que sou capaz
que tudo que acontece entre nós,
com outra não será jamais.

Já faz parte da minha história,
se está longe,
não foge da minha memória.

Amor,
não me deixes,
pois essa noite quero te amar,
mais uma vez em teus braços quero estar,

Então que venha a noite,
para poder te encontrar,
e que num simples olhar,
o encanto comece a rolar.

Te amo!

Foto de Paulo Gondim

A foto na parede

A FOTO NA PAREDE
Paulo Gondim
06/07/2009

Eu nem vi você passar.
Foi rápida sua partida
Um adeus ficou para trás
Uma lembrança vaga
Uma saudade, apenas

Mas um coração partido
Foi o que sobrou de nós dois
Muita mágoa e solidão
Num misto de frustração
Sem pensar no que vem depois

E virá, como vem o dia
Como se vai a noite
E como sopra o vento
Em meu desalento
Virão a tristeza e a incerteza
Como parte de tua ausência
Tudo, compondo meu tormento

Meus dias, certamente, serão duros
As noites serão longas e frias
A primavera não terá flores
E o sol se esconderá nas nuvens
Como tu, fugindo sorrateiro,
Para não ver minha tristeza

E ficarei inerte, pensando em ti
Juntando os cacos desse desamor
Cada pedaço que ainda ande a meu favor
Um pequeno lembrar, um sussurro
Um lampejo de esperança, um suspiro
Olhando tua antiga foto na parede

Assim é o quadro de tua saudade
Imagem fosca e de pouca luz
Na dor cruel que no peito induz
Na chaga que transcende a carne
Que vara entranhas, dilacera a mente
É nesse quadro que me olho de frente
Volto sempre, só, a olhar a rua
Quem sabe te veja novamente...

Foto de Evandro Machado Luciano

Astro Pálido

Esse astro pálido
Que inebria a mente
Deixa-me triste ou contente?

Esse astro pálido
Que me ilumina os olhares
Mostra-me a beleza dos mares

Dos lagos...
Da pureza dos pássaros

Esforçaste-te ao máximo
Para ocultar este doudo lugar
Em que o ouro é razão para matar...
E a idade... a desculpa para não amar

Astro pálido: - podes me ouvir?
Mesmo que não possas, tenho que lhe confessar
Preciso de alguém p’ra desabafar
de um ombro amigo para chorar

Conto-te agora, meu doce astro pálido
As minhas lamúrias
Mesmo que sejam, por vezes, injúrias
São verdadeiras
Podem não ser o que o mundo quer ouvir
Podem não ser as palavras mágicas p’ra fugir
Mas, confie em mim...
são verdadeiras...

Astro pálido
Foi tão bom, uma vez mais lhe observar
foi tão bom... devolveu-me meu doce olhar
...sobre o cárcere a qual fui mandado
Não reclamo! -fui muito amado

Amado pela doce mulher
Que está prestes a chegar
Chega cansada, o significado da palavra “amar”
Jovem mulher
Que mo viu nascer (e com muito louvor)
Que desde meu primeiro suspiro, me mostrou o amor

Permita-me que eu me despeça, astro pálido
Conheces agora, todos meus segredos e desejos
Espero que esteja, também, admirando seu brilho
Aquela que, a vida, eu daria eu daria por um beijo.

Foto de O Fantasma das palavras

!!!Às Paginas de quem ama!!!

Quando se ama acredita -se na outra pessoa, mesmo que alguém possa meter em causa aquilo que “ela” diz.
Da-se sem pedir nada em troca, ama-se para se proteger, ama-se para se abraçar, para perdoar, ama-se pelo simples facto de se amar.
O amor vem das palavras que escolhemos para caracterizar a outra pessoa.
Aquela pessoa que nos leva aquilo mais percioso que temos para dar, o amor, que sao ondas a cobrir o oceano, escuro e assustador onde no fundo habitam varias especis de sentimentos, que lutam entre si numa batalha em que o vencedor terá o previlegio e á oportunidade de conquistar o outro coracçao.
Onde as pessoas choquam umas contra as outras porque foi assim que os sentimentos o fizeram.
A vontade de amar alguem é tao grande, que os pensamentos sao confundidos com imagens desfocadas e paisagens nunca eluminadas, por intrumenstos de afecto.
A pessoas que não amam para não se sentirem sefocadas num sofrimento de uma regeiçao.
Como o partir de um pedra que tava intaqueta no momento da execuçao.
O amor é um estrela que brilha más ninguém consegue ver que está a brilhar.
O amor danos conforto na alegria e na tristeza, amar danos vontade de viver.
Ser amado é a correcçao do erro de ser correspondido e não ser rejeitado. È a lembrança do primeiro olhar, da primeira pergunta que espera pela resposta da tua parte.
É um pedaço daquilo que tiras para dar.
É pedir desculpa a um sentimento que tem como objectivo permanecer dentro de ti.
É um juramento que faz com que te entreges de corpo e alma aquela pessoa.
É que deixes para traz o sentimento de desespero, que te fazia acordar, ao meio da noite para ires tomar um copo de água e respirares fundo.
E agora investimos naquela relacçao na nossa relacçao, é um investimento sem qualquer contrato disponivel, para favorecer ambás as partes.
Mas ao cair do ano o que era previsto acontecer, não acontece e a relacçao cai. Cai? Cai como uma pedra que fura á preciana do teu quarto e cai na tua cabeça quando estavas a dormir.
Tudo parcia lindo, não havia maneira de não dar certo, havia um olhar sincero e aberto, como um romançe a dois num deserto.
Mas foi por ai que tudo mudou, a perçao aumentou quando tava tudo tranquilo, mas a sombra que invade o coracçao, sem querer magoar, magoa por a recordaçaode um ultimo suspiro por amor, faz renascer a pessoa que eramos. E por uns instantes momentos, izulamo-nos da realidade e perdemo-nos na fantasia do passado, para tentarmos recoperar o mau momento que foi perdido no dia de ontem.
Mas quando acordamos para a realidade percebemos, que cada momento é vivido e recordado numa situaçao menos apelativa, para os acontecimentos não serem tao apropriados.
Num toque num gesto afectivo, percebemos que tamos a dar razao a nossa existencia, como seres humanos sensiveis num determinado momento.
Sermos nos proprios e não uma emitaçao daquilo que ás pessoas querem que nós sejamos.
Só podes viver uma vez, é a unica oportunidade que tens de ser tu proprio, más não es porque isso implica seres descriminado, de uma sociadade de pouca mentalidade.
Más seres tu proprio, faz de ti um humano não um fantoche, que se mexe consuante ás ordens.
Proprio, é liberdade na deciçao, na responsabilidade de uma pessoa que não quer só subir ao palco da vida, más sim fazer parte de uma noçao e de um humanidade em crescimento...

Foto de mariana benchimol

Eu te amo

Nunca que eu quis
dizer palavras tão insanas.
Mas um vento bateu
levou-as aos teus ouvidos
e cerrou-te os olhos,
impedindo-o que me visse
[estrepitando minha neurose por ti.

E o vento nunca para de ventar.
As palavras ficaram voando
sem sentido,
porque o sentindo está solitário
no rosto que te mira,
mas que tu não podes mais ver,
pois os olhos estão cerrados.

O sentido esta perdido
num suspiro
que busca-te incansável,
mas, ao finalmente encontrar-te,
desespera-se ao constatar que tu não tens
a intenção de ouvi-lo.
E, assim, ele se dissipa em meio ao vento.

Nunca se ouviu de ninguém que sofresse
tanto por simples palavras.
Palavras que eu nunca quis dizer,
mas, uma vez ditas,
estarão sempre voando ao vento,
até encontrar quem se candidate a ouvi-las.

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