Surdez

Foto de Arnault L. D.

Ensimesmado

A luz de meu raciocínio
ilumina meus pensares atormentados,
não possuo o dom da loucura.
Apenas a consciência em domínio,
a vislumbrar, abismos revoltados
e deste mal não tenho cura.

A bebida não me embriaga,
apenas me faz doente e tonto.
Como alérgico, sei quem me ataca,
a minha própria natureza, a chaga,
que feri e a qual confronto
desde a longa primeira data.

Meus olhos vêem demais
e a surdez não me ronda...
Minhas réguas nas mãos, sem saída,
meço a alma que se perde entre ais,
palmeando a somar o que estronda:
A realidade trágica da vida.

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Febre de amor

Cegueira que apaga a verdade
Surdez que cala a razão
Dor lancinante que enlouquece
Arde, queima, com poder de autodestruição
Como um vício maldito
Fissurante , que alivia a fome e a sede
Anulando o seu eu, para sobreviver
Mar de destruição, chuva de emoções
Paixão

Ale

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Febre de amor

Cegueira que apaga a verdade
Surdez que cala a razão
Dor lancinante que enlouquece
Arde, queima, com poder de autodestruição
Como um vício maldito
Fissurante , que alivia a fome e a sede
Anulando o seu eu, para sobreviver
Mar de destruição, chuva de emoções
Paixão

Ale

Foto de Arnault L. D.

Mil vezes (Eu te amo)

Enquanto as frases se desprendem,
não as cale sem dizer.
Pois um dia, hão de perder
todo motivo e se rendem

Ao silêncio, à surdez talvez.
Não trarão mais o sentido,
se o querer ouvir já houver se ido,
exaurido, no esperar o que não fez.

Mais que a dor do não ouvido
é o som do nulo a estancar.
O esperar o depois é confiar
numa sorte que pode ter partido.

Não guarde para si se ama alguém,
não enterre em si, o que falar...
Uma palavra pode uma vida mudar
ou pô-la a perder se a deixarmos sem.

Se há quem ouça, eu te exclamo:
Enquanto amor, eco a reverberar,
nos lábios deixe as silabas juntar,
por mil vezes, eu te amo, eu te amo...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O verdadeiro terremoto

Vemos, todos os dias, pessoas sãs cometendo crimes dos mais diversos, promovendo chacinas para proteger sua normalidade, destruindo valores para manter os mais variados vícios, e seus respectivos cíclos, especializando-se em banalizar cada vez mais a existência de menos para concentrar poderes pequenos, estéreis, vulneráveis, tossindo palavras sujas e contagiosas e escovando suas bocas com suas lâminas de barbear.
Necessário o seu poema, Carmem, diante da surdez das tragédias.

Foto de Arnault L. D.

Alcance

Fora do alcance da mão
distante do raio de visão
porém em meu coração
no corpo no sangue em pulsação.
Mas sem lugar ou estação
primavera, inverno e verão...
E a realidade invade a gritar não
mas a surdez do amar faz turbilhão,
na doce embriaguez da ilusão
que emoldura irmanada a solidão
e a transmuta em esperança e grão
para germinar de novo, de novo a paixão

Foto de rddantas

CASO

 Caso

“Caso meu coração venha a sangrar
Que seja sangrado por ti

Caso meus olhos ceguem-se
Que seja a ultima pessoa a ver

Caso em meus ouvidos venha a surdez
Que seja a ultima pessoa a ouvir

Caso minha boca cale-se
Que seu nome seja a ultima palavra a dizer

Caso meus membros paralisem-se 
Que ao menos tenha tocado você

Caso venha morrer
Que não morra sem lhe ter ”

ROGERIO GUILHERME

Foto de Marsoalex

Poemapela metade

E de repente
Bateu um medo danado
De ficar outra vez sem você.
Me perco num amaranhado
De contradições e incertezas
E mesmo abrindo o l
Leque das explicações
As idéias são sem nitidez...

Mais uma vez aportei no amor
Que sempre quis eterno
E tenho medo de ficar sem esse porto
E voltar a ser um barco à deriva
A procura do ausente.

Mergulho minhas certezas
Numa escuridão onde nada vislumbro
E descubro que a firmeza que pensei
Possuir é tão instável quanto uma idéia...

Sinto-me um prenúncio
De poema pela metade
Que faltam palavras para concluir...
E na métrica disrorcida da poesia
As palavras se misturas as rimas
Que muito dizem, mas nada explicam...

E por mais que a razão me mostre
O caminho que devo seguir
Eu tropeço na surdez dos meus sentimentos
E escorrego no medo de ficar sem você...

E o poma se perde...

Foto de pttuii

Todos os eus....

Um ponto é minúsculo,
A linha é ténue como a surdez,
A roda envolve o crepúsculo,
O triângulo abre caminho à tua vez...
Ouve, o lamento é suave como a manhã,
Vê, o nascer da tua crença,
Sente, a vida é o teu ‘Canaã’,
Faz, antes que a morte te vença...
Tu, és a soma de todos os eus,
Se, põe a vontade á frente do desejo,
Mas, todos os lamentos meus
Certo, ao teu lado eu velejo...

Foto de jcguimaraes

Surdez

Pássaros migram,
fogem do frio, da dor,
do sofrimento da morte.

Ah, se eu tivesse, como eles,
o dom de ouvir a natureza,
ou até, talvez, o bom senso
de acreditar nos sutis sinais
que a minha surdez seletiva
teima em escondê-los de mim.

Teria fugido do frio, da dor,
do sofrimento
e da morte do amor.

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