Sorte

Foto de DeusaII

Remorsos...

Remorsos...

Onde estou eu que já não me encontro,
Perdi-me neste mundo sem chão,
Nesta vida desatinada.
Meus sonhos foram submersos,
Dominados por minha própria sorte.
Abusei dos outros,
Daquilo que tentaram me transmitir,
E fiquei agora sozinha.
Quis ter tudo, a acabei sem nada.
Quis construir o meu universo,
E apenas me restam as pedras,
Que atirei aos outros, sem pensar.
Domina-me uma solidão imensa,
Quando vejo tudo o que perdi,
Não por amor, ou por desejo,
Apenas por ambição do que não podia ter.
Maldisse os outros, inventei palavras vãs,
Pensei que era mais por isso,
Mas agora vejo, perdida em mim,
Que perdi mais que ganhei.
E sozinha, não posso mais lutar.

Foto de pttuii

Flagelação

Feliz com a tristeza abaulada,
Patética figura à minha pele,...

Em decepção crescente,
Até já sou pato,

No sentido de arroz de alma,...

Folículos em chaga,
Vejo-os às refeições,
E troco-os com a sorte,...

Um dia de menina sensível,
E o dia a desmaiar,...

Uma tarde a petizar,
Com a noite rejubilante,...

Durmo para o lado único,
Flagelação...

Foto de Paulo Master

Chame-me de amor!

Pode me chamar de amor, se outrora te dei alegria de presente, e como uma mãe que afaga o filho com a emoção de ter gerado uma vida, segue a vida consciente do imenso amor que nem no coração lhe cabe.
Se te deixei flutuar no vazio e como caminhar nas nuvens tu sentistes o imenso prazer que te lançou direto pra felicidade e como uma criança que sorria de satisfação, sem medo, mas com sede do amor que te fazia sentir.
Mas pode me chamar de ternura, uma vez que necessário seria para te fazer parar e depois continuar na hora de amar, para poder respirar, se pensavas em cessar esse amor, virias como vinho doce e tentador me deixando teu sabor.
O singelo papel de teu dono e sem abandono te queria pra mim, nem pesava em tristeza visto que tua maior proeza foi te afastares de mim, mas nos acordes de uma canção aos poucos retomei meu coração.
Também sou fidelidade, e na verdade com sinceridade te amei te montei e te fiz minha sanidade, sem loucura, mas com cura, a dor que procura o autor da saudade, outra metade, uma parte que da carne de mim separou.
Sentia o cômodo prazer de somente fazer amor contigo, e como castigo o mesmo não sabia de ti, se do teu umbigo fugia o meu, como saberia se o meu destino bateria com o teu, pois como escravo bancava teu apogeu.
Sim, também sou saudade, essa que agora ta me matando, e entrando sem bater, a porta arde sem fogo se ver, como se pudesse existir um domínio que um dia foi teu, mas que nunca você o perdeu.
O sal da saudade corta como uma navalha e rasga como tralha a marca do que fora coração, e jogando a toalha peço, por favor, não! Deixe que eu morra me socorra ou me joga na imensidão do frio da solidão.
Hoje sou amargura e sem ter cura meu coração se deixa abater, parece difícil, algo impossível à vida de novo me alcançar, vida que um dia sorria pra mim e mesmo assim me abandonou, seria essa a minha sina, de sorte veio a mim essa menina!
Com os olhos sem ter mais lágrimas para lavar e o susto do teu desamor me desanimar, vivo sem emoção, e sem uma conotação, sem uma caricatura, vejo-me hoje sem cura, tanto amor se transformou em amargura.
Pode hoje me chamar verdade, sim com sinceridade acabou-se a minha visão do destino e sem tino como um menino perdido, sentido, sofrido com o coração abatido, basta olhar pra mim e enxergar você.
Se no brilho do meu olhar existe o fundo seco e vasto da tristeza, foi por esta mesma proeza que se fez a beleza que estes olhos a puseram na mesa e sem a menor destreza, com toda certeza ao meu fim caminhar.
Chame-me de vida, estou de partida à busca de outro colo, uma nova guarita quem sabe um porto seguro, um tiro no escuro ou uma sorte melhor alcançar voltar a viver, tirar sua marca de mim, que como cicatriz eterna se faria meu fim.
Cultivar meu jardim, tentar sorrir com o rosto sujo de capim, mas alegria fraterna que de uma linda donzela dispensou-se de mim, farei um jardim florido, bonito e com odor da mais linda e perfumada flor, hoje...
Chame-me de amor!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"VOLITAR"

“VOLITAR”

Na penumbra...
Na transposição dos mundos...
Uma luz fecunda...
Anuncia uma nova era!!!

O Enigma....
Chave de todas as portas...
Presenteia-nos com um estigma...
“Os Signatários da Sorte”!!!

O Presente...
Envolto com o indelével manto do livre arbítrio...
A conseqüência...
A resposta aos maus feitos!!!

O passado...
A soma de todos os esforços...
Os resultados...
Recompensa para os justos!!!

O futuro...
Parque da semeadura...
Aos homens de bem, a glória...
E aos outros, a amargura!!!

Foto de Rose Felliciano

JOGO DA VIDA

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"Fez-se o jogo da vida.
Apostamos alto, ganhamos muito!
Perdemos tanto....
Recolho os planos neste último ato.

Esqueça os dados,
Sabemos bem o resultado...
Independente do número,
És meu mundo, vou te amar...

Lembrar ou esquecer
Não depende de sorte.
A vida vira morte
Se não tenho você...”(Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=1376255

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A História de um Andarilho e a Solidão!





As nuvens ficam escuras
Levando nossa ternura.
O sol fica sombrio perde o brilho.
A lua se torna negra.
Manchando a noite de solidão.
O caminho não tem volta.
Não tem fim...
Nas lutas as derrotas.
A tristeza da alma esfria a carne.
Trazendo riscos de morte
E não contar com a sorte.
Ecos e gritos soam pela escuridão.
Querendo encontrar paz no coração.
Embebendo de planto.
Rastejando pelos cantos.
Ah! Como era bom o tempo de autrora.
Onde havia alegria era minha história.
Como era bom o tempo que reluzia,
Onde eu era feliz e não sabia!
Hoje estou feito objeto rasgado.
Sentindo a solidão para todos os lados.
Ah! Como sinto falta do que vive.
Mas infelizmente são as conseqüências
Do caminho errado que segui.
“Quem planta colhe”.
Sou um mero ser na solidão,
Querendo se colocar de volta a vida,
A vida que habitava antes!
Hoje por conseqüência
Habito nas portas de lojas e residências.
Dependendo da carência,
Dos que podem matar minha fome por caridade.
Sou um moribundo vestido de piedade.
Tudo isso por ser marrento na minha mocidade.
Hoje dependo de caridade.
E me sinto só nesta vasta cidade.
Onde dependo de restos para viver.
Se é que pode dizer que assim alguém pode viver!
Garanto que essa, ninguém paga pra ver!!!

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Obs: Basiado em fatos reais, sobre a vida dos mendigos que sofrem preconceito e descaso da sociedade e sofre o abandono dos politicos que só querem poder.
Onde isso vai parar?!

Foto de RHANI

AMAR É

O AMOR É O PRINCIPIO DA VIDA
DE UMA HISTÓRIA A SER ESCRITA
POR DOIS CORPOS NESSE IMENSO UNIVERSO,ESCONDIDO ATRAS DE NÓS
POIS SE ESTAMOS PERDIDOS NESSE AMOR QUEM OLHARA POR NÓS
SE DIGO Q TE AMO,ESTARIA MENTINDO POR MIM
OU MENTIRIA POR NÓS
POIS SEI Q TE AMO
E ESSE AMOR E TÃO FORTE Q NÃO HÁ NADA Q IRA TIRA-LO DE NÓS

O AMOR É AQUILO Q NÃO SE ESCONDE
NÃO NASCE DO NADA,E NEM VIVE DE LONGE
O AMOR É A PALAVRA Q DEVE SER DITA COM AMOR E AFEIÇÃO
POIS DIGO Q TE AMO
E Q VC MORA EM MEU CORAÇÃO
FALAR Q TE AMO E FACIL
DIFICIL É VENCER A SOLIDÃO

O AMOR É LINDO
É PRA SER CUIDADO ,E SER INTREGUE DE CORPO A CADA DIA
POIS POR NÃO ESTAR AGORA DO SEU LADO
ME CONSUMO EM AGÔNIA
POIS ANDO NA MENTE COM SEU SORRISO
ELE É MINHA LUZ DO DIA
POIS SÓ COM ELE EU ME RECORDO
DE COMO COM VC EU ESTARIA

O AMOR É A VERDADE PRECIOSA
NÃO A MENTIRA DOLOROSA
POIS SE DIGO Q TE AMO
EU NÃO MANDO EM MEU CORAÇÃO
Q SE APAIXONOU POR UMA RAZÃO

O AMOR É
AQUILO Q SEMPRE QUIS TE DIZER
+ NÃO SABIA COMO FAZER
AUMENOS,COMO TE CONTAR
ESSE AMOR VEM SE TORNAMDO FORTE
E VOU DO SUL AO NORTE,DIZENDO Q TENHO SORTE
D VC AINDA ME AMAR

O AMOR É ISSO
SE É + PRA MIM NÃO SEI COMO DIZER
POIS ELE EU ENCONTREI NA MINHA VIDA
E AGORA TENHO CERTEZA
ELE É VC

Foto de Paulo Gondim

Face a face

FACE A FACE
Paulo Gondim

Vem, que te darei meu último beijo
Fruto de meu último desejo
Desse amor como castigo
Recebe meu último abraço
Como prova do fracasso
Que foram teus dias comigo

Vem, recebe meu último sorriso
E sente o quanto amenizo
Tua dor, tua saudade
Vem, recebe meu último afeto
Goza o abrigo de meu teto
Pois já morre tua vaidade

Vem, sepulta a última quimera
Vês o que foste nessa terra
Apenas desilusão
Descortina teu sorriso triste
Não negue o amor que ainda existe
A quem lhe abriu o coração

Olha para mim
Face a face, assim
Sem trama, sem falsidade
Pela última vez, não finja
Não converta a verdade em cinza
Encare a realidade

Vai, pois te sentes nas alturas
Não temas as sepulturas
Que se abrem para ti
Bate de frente com a morte
Entrega-te à própria sorte
Vês a morte te sorrir

Foto de Paulo Gondim

Entregue à sorte

ENTREGUE À SORTE
Paulo Gondim
09/12/2008

Viverei até quando for possível
Embora fraco, me pareça forte
Mesmo que o tempo algo me prive
Do muito que da vida contive
Nada será por mim desprezado
Faz parte do grande aprendizado

Renovar conceitos, reviver lições
Reaprender, reciclar, reviver
O que se pode ser aproveitado
O que ainda falta ser semeado
Para que se torne fruto
E possa ser guardado

Recordar álbuns de fotografias
Separar frases, juntar figuras
E, de retalho em retalho, um a um,
Coser a colcha que será calor
Para aquecer o que resta do amor
Que por vezes foi negado
Que em breve nem será lembrado

Um ciclo começa a se fechar
E que talvez se apague
Se nada serve para ser lembrado
Nova batalha surda se avizinha
No silêncio de min’alma sozinha
Desnuda, exposta na linha de corte
Não me acovarde e me entregue à sorte.

Foto de Osmar Fernandes

Estado-maior das forças do nada

Estado-maior das forças do nada

Puro emaranhado em estilhaço,
É muito pano verde e grito depravado.
Zangado com as forças, o macete do laço,
Pagando poses e viagens, enricando o Estado...
Por sorte, fica pra massa o dilema palhaço.
Perdoai-os, ó Deus, pelo certo-errado.

Voluntários da expressão “bagaço”.
Mal servidos de água, aluguel elevado,
Luz é absurdo, muito caro o espaço.
Taxas, coletas, serviços, tudo bem bolado.
Vêem-se montas, riquezas, e no fim é escasso.
O dinheiro do povo sendo lesado.

Somos milhões de vozes num só brado.
Se todos colaborassem, seria um regaço.
O pior é que num beco está o eleitorado.
Não adianta anunciar se eu mesmo não o faço.
Sabemos que fábulas sussurram resmungadas.
Gritarmos pelas forças do nada é um fracasso.

(Poema redigido na era Collor...)
Resspeite o direito autoral.

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