Sorte

Foto de junior coelho

SILÊNCIO

Poema = Silêncio
Autor = Júnior Coelho

Em meu silencio eu te amo até a morte
Onde o grito de amor
Ecoa além de minha sorte
Em meu silencio
É petrificado o sensato da tua imagem
O teu sorriso de saudade não sabe o certo
Mas o certo que há em mim é você singular felicidade
Em meu silencio
É tua morada além de mim
É uma perfeita música
É o meu amor sem fim
Em meu silencio, mora a verdade
Que é amar-te, em meu silencio
A minha alma canta teu nome
E em teu nome
O meu silencio é a voz do meu coração
Em meu silêncio, em meu silêncio
Você é o sentido e o significado
Do que chamo amor, e você em mim é esse silêncio
Que a vida concedeu-me
Para todo o sempre.

Foto de Oliveira Santos

Soneto da Solidão

Quando o coração tornar-se solo infecundo,
Não mais arável por paixão de ressequido
E nada mais florescer nele, embrutecido,
Já não há mais motivos de achar-se neste mundo.

Quando na Vida se viver só por vivê-la
Acreditando estar sempre a mercê da sorte
Não há pensamento mais tenaz senão a Morte
Desejando a cada instante poder vê-la.

Despercebido a caminhar por muitas ruas
E fatigado de mendigar sentimentos,
Passados sóis a pino e mais funestas luas

Subnutrido de aconchego e de carinho
Eis um ser, assim, formado em mor tormento,
No meio de muitos a seguir sempre sozinho.

Foto de KAUE DUARTE

futuro concreto...passado discreto

Me fez aprender com o seu passar
Sofrer com o seu pesar
Me presenteou com o seu cessar
Me ensinou com o seu castigar
Enfim estou aqui
Resisti as artilharias da humanidade
O mundo com suas crueldades
Os homens e suas vaidades
Pensei firme com o coração
Me esforcei para não cair
Resisti e hoje estou aqui
Capturado pelo amor
Vivificando a juventude de minh’alma
A plenitude de minha calma
É na solidão que faço história
Em DEUS encontro a glória
Sem esperar me fiz coragem
Num mundo sujo e selvagem
Onde não se tem respeito pela vida
Nem temencia á morte
Onde se conta pouco com a fé
E muito com a sorte
Mudo inútil, aqui não quero ficar
Com o homem do seu criador desconfiar
Já não se pode viver bem
Minha sorte é não ser daqui
Pois Cristo me leva além
Pro céu eu vou seguir
E subir...subir...subir
Até onde DEUS permitir......(kaue Jessé 27/10/2010 *)

Foto de Miguel Vieira

Poemas diários

Miguel Vieira

“Traz no peito a tristeza mórbida dos poetas malditos e lança a última maldição: O suicídio irreal que é a vida na sua mais absoluta crueldade”.

VÍCIUS*

Sonhei desertos dos sorrisos fáceis
Majestosamente pus minha solidão
No espelho do quarto escuro
Reluzia um espírito triste

Avesso a afetos e alegrias
Subitamente e, de estranho fato
Aproximei-me da luz de cores claras
Igual a mim, antes do contágio pela cor!

Fiz-me inerme, soluços e desejos
De quem procura mesmo que na memória
Fragmentos de uma alegria para sempre

Dispersa em sombras, desfiz os sonhos
Para não acordar ao pasmoso destino próprio
Dos que sofrem misteriosa dor.

*em homenagem a Vinícius de Moraes

Miguel Vieira

SOL NEGRO

Um dia eu tenho que pagar por tudo que devo
O dinheiro, o amor, a dor, o tédio e a solidão
A loucura, a depressão...
Os dias de sol negro e a angustia dos que vivem
A verdade e o medo da mediocridade
Os sonhos e a total falta de esperança
A lascívia de quem já passou em minha cama
A morte e a escuridão da vida
A fé e toda a idéia maldita
O poder e a necessidade de nos tornarmos livres
Ser mesmo que invisivelmente forte, colher cada
Pedaço de carne de nossos próprios corpos que
Talvez sobre, voar mesmo que tarde , gritar
Seu nome quem sabe um dia se pode
Criar versos na miséria que nos cobre
Ejacular nas suas vísceras apodrecidas
Toda maldição que você suporte
Dizer que sou livre e estou farto de pedir
O pão, compaixão e seu perdão.

Miguel Vieira

TRUST ME II

Estou tão triste, baby.
Que chego a pensar,
Em tudo que já passou,
E na memória um grito de amor,
Simbolicamente delírio em paixão,
Loucuras e saudades
De um eterno abandono
Isso é o meu amor
Você nem imagina, baby.
Toda essa dor no peito,
Ontem, chorei...
Pedindo socorro,
Beija-me, baby,
Salva-me...
Não suporto mais os dias,
Por favor, resgate-me!
Mostre o lado claro da vida,
Com seu amor é possível, baby.
Só seu amor é capaz,
De curar minhas chagas
Nesse longo dia há um paraíso distante,
Feito para nós, baby.
As flores têm seu cheiro,
E cada amanhecer é de puro amor.
Sou louco por seus olhos
Agora eu tenho paz
Ajude-me
Ame-me, baby.

Miguel Vieira

FULGAZ

O que sou afinal?
Sou apenas
Vestígios!
De toda
Afirmação humana
Choro
E morro
Ao entardecer...
Se toda minha poesia
Coubesse em meu
Sofrimento
Talvez de fato
Seria poeta
E, não essa carne
Podre
Que insiste
em estar
de pé.
Gostaria de sorrir
Mas a dor é maior
Maior angústia
Maior que o amor!!!
Pois sendo assim
Não cabe a mim
A alegria,
Mas a demasia
De ser infeliz.

Miguel Vieira

ATRIZ DE FILME PORNÔ

Minha alma é negra
Como é negro o meu olhar
Como são negros
Os meus sentimentos.
Já que não tenho coragem
De botar uma bala
Na minha cabeça...
Deixe o colesterol
Tomar toda artéria!!!
Sou suicida indeciso
Poeta maldito...
Homem frustrado!
Praguejei à vida
Sorri para à morte
Abracei o tédio
E, cuspi na sorte!!!

Miguel Vieira

DEMÔNIO DA TANZÂNIA

Lágrimas de cicatrização
Em conteúdo utópico, ilusório
Quase... solidão
Procuro o êxtase
Dos dias mais brilhantes
Talvez, seja algo de incorreto
Do cérebro
O meu coração
É apenas uma bomba
De sangue sem valor
Vivo toda essa dor!!!
Sinto frio
Saudades dos dias de sol
O que devo encontrar
Arco-íris?
Ou sombras
De presente cruel?
Gosto de estar só.
Sozinho, solitário, solidão!
Que minha doença mental
Não progrida
Já basta pensar
Ser... poeta!

Miguel Vieira

SUAVE MOMENTO

Imagino eu,
Em nova orleans
Pairando em cada casa,
O seu canto!
Até parece que já estive lá,
Será que eu pertenço a esse tempo,
Talvez seja apenas um sobrevivente
Que não sente mais o tempo passar
Estou aqui repetindo todas essas retóricas
Lembrando do passado e fico triste
Com esse som que inunda a alma e a vida.
Frases soltas de um louco suicida
Que quer apenas mais um dia
Ame-me com furor
Capaz de derreter o sol
Com força e suavidade
Dos que vêem na sua própria retina
Toda maravilha que senti
E não importa as lágrimas
Também sou parte e criador
De todos esses mistérios.

Miguel Vieira

NOSSA LINGUA

Não acredito mais no amor
Ou é não creio?
Não sei
Só sei que ignorei
Regras simples do saber amar
Não só dizer do amor
Mas do sentir
Sentir cor, dor e calor
Sentir seus beijos
E ainda assim não sentir
Disfarçando o sentimento
Que seu ser representa
Uma fortaleza...
Na imensidão do mar vazio que sou.
Ouço os pássaros á cantar
Igual aos versos portugueses
Que sua boca pronuncia
De amores e solidão.
Canto os versos de nossa mãe: A língua!
Único elo do amor desconhecido
Não só por mim
Sangro, sangue liso
por que é de mim a essência
e de ti esse amor.

Miguel Vieira

ABRIU-SE

Primeiras horas do outono
Planto milho ao cair chuva,
Na ilusão da colheita,
Nesse desafio constante pela vida,
Pensamentos e sonhos,
Chocam-se em minha mente,
Já não sei se é calor ou frio? !
Se é censura ou punição?!
Sei que é estação do mês de abril!
Uma voz canta dentro de mim,
Melodias já ouvidas,
Sentidas em todas partes,
Mesmo em caminhos distantes,
Camuflam cores e vícios
Sons e saudades em pleno mês de abril!
Sinto o verde do mato
Enxergo o cheiro da terra
Bebo o doce do mar
Choro as lagrimas do vento
Sim, faz calor no mês de abril!
Canto estradas errantes,
De destino próprio das causas perdidas.
O mar evapora gotas de azul anil
O rio recebe gotas de amarelos cintilantes.
E, eu? Contemplo tudo isso
Nos meus poucos meses de abril!!!

Miguel Vieira

TIME OF DAY

A incerteza...
Mãe de todos os medos!
Senhora das dúvidas,
Irmã do sofrimento;
Capaz de chorar
O mais forte dos homens
E lamentar o covarde em soluços...
Diante de ti,
O limite transforma-se em sonhos,
Em ecos...
Sombras do passado,
Reprise do presente,
Incapaz este de viver plenamente,
O mais simples dos dias.
Grita bem baixinho,
Seu lamento,
Não desperte as ninfas do impossível,
Não seria bom,
Acorda nas frustrações do desejo,
Melhor caminhar,
Tranqüilamente pelo vento,
Abrindo as asas lindamente,
Bebendo silenciosamente os seus beijos,
Disfarçando misteriosamente com o tempo...

Miguel Vieira

RUA ÁGUAS BELAS, 12

Andei pelas ruas
De minha infância
O sentimento de solidão
E abandono voltou
Em saber que antes pisei
O chão de terra da época
De inocência
E hoje, velho
Relembro o passado e o
Presente
Procurei nos rostos o
Reconhecimento, só havia
Estranhos, separados de
Mim pelo tempo.

Miguel Vieira

A BELEZA

Ao poetas sonham
E em seus sonhos
Buscam enigmas
Que antes acreditavam
Ser pesadelos.
Alimento pequenas ilusões
Pois é necessário tê-las,
Antes do homem
Sonhar com o universo...
Pensou primeiro em
Sua mediocridade
E para compensar
Suas frustrações
Imaginou ser grande!
Ser belo.

Miguel Vieira

Poeta : Miguel Vieira
E-mail: mvsprofessor@hotmail.com

Foto de junior coelho

Silêncio

Poema = Silêncio
Autor = Júnior Coelho

Em meu silencio eu te amo até a morte
Onde o grito de amor
Ecoa além de minha sorte
Em meu silencio
É petrificado o sensato da tua imagem
O teu sorriso de saudade não sabe o certo
Mas o certo que há em mim é você singular felicidade
Em meu silencio
É tua morada além de mim
É uma perfeita música
É o meu amor sem fim
Em meu silencio, mora a verdade
Que é amar-te, em meu silencio
A minha alma canta teu nome
E em teu nome
O meu silencio é a voz do meu coração
Em meu silêncio, em meu silêncio
Você é o sentido e o significado
Do que chamo amor, e você em mim é esse silêncio
Que a vida concedeu-me
Para todo o sempre.

Foto de Malafaia

Testamento

Meu testamento deixa de herança 7 estrelas
Uma delas tão pequena mais valiosa do que outras oitenta
Oitenta pode ser o meu numero da sorte
Ou talvez as tentativas de entender o que me torna forte

Não pode ser pobre
Todo bom amado que não precisa contar com a sorte
Nem pode ser rico
Todas as forma de vicio e falta de juízo
Pois guardo no meu baú segredos de um "infinito"
Transito entre os dois lados sem correr perigo
Entre tanto me acostumando com o lado mais bonito
Com a solução e a juventude de minha compreensão

Foto de betimartins

Dueto de amor

Dueto de amor

Juntos vivemos vidas, caminhamos juntos e muitos caminhos.

Eu te busco, sinto completa, perfeita e única somente tua e nada mais.

No intuito de encontrar no mundo e sonhando

Eu também sonhei nesse teu sonho lindo e único de amor

Fazendo pensamentos, mas sempre sozinhos...

Sim e muitas vezes sozinhos, chorando de amor e desamparados.

Vidas, passamos, seguindo sempre de lado a lado

Outras vidas, que vivemos foram infelizes e não foi por acaso, mas sim pavor.

Mas um dia pararam o tempo, mas o tempo seguiu e não parou.

Sim, pararam o tempo só para te encontrar, mas o tempo sempre andou.

As rosas secaram, as folhas caíram, conversamos ao tempo

Pois conversamos ao tempo do amor, mas ele não escutou.

Ninguém nos escutou, choramos e não ouve escolha, pois...

Sim ninguém escutou, nem as lágrimas acalmaram todo este amor.

Pois o amor já se havia fundido e se encontrado em nossas almas novamente.

Sim, eu te vi e encontrei este meu coração disparou forte e mais alto que o tempo.

Acreditamos na sorte na rudeza da vida, mas eu te encontrei.

Eu não queria acreditar que eras tu que estavas ali, tudo em mim despertou.

Curvamos arquejantes como em um campo de batalha

Sim pelo cansaço e pela procura de tanto lutar contra a vontade do tempo

Suados, cansados, mas juntos no silêncio da alma e neste belo amor.

Sim foi nesse silêncio da alma que eu fui tão amada, ressuscitada.

Meu amor, tudo está o que esta a passar amor meu, não quero acreditar que nesta vida vamos ser vencidos novamente.

Eu não deixarei que isso possa voltar acontecer, lutarei e vencerei esta grande batalha pelo teu amor.

Não quero ser meu amor uma ilusão perdida, um errante navegador que navega pelo oceano da vida, em busca...

Nem sequer eu, meu querido e nobre amado que tanto busquei em nome deste amor.

Vagando o vago amor, pois tenho apenas uma taça de crença vazia, uma esperança sepultada se não tenho a você para amar pouco me adianta navegar seguir a caminhada.

Prometo-te que esta vida que nos encontramos, nem o tempo e nem a morte sequer já nos poderá separar porque agora sabemos que somos almas amadas, únicas e apaixonadas.

Nem a baga do tempo, os impedimentos, nem as dores da saudade e nem distancia dos oceanos nos poderão mais separar...

Betimartins

Publicado no Recanto das Letras em 31/10/2007
Código do texto: T718072
Notila e Beti

Foto de PCXXI

Especial

Um sorriso, um olhar terno de alguém especial
É o que nos alimenta nos momentos especiais
Um sentimento que nos embala em sentimentos

Quando esse alguém possui qualidades especiais
Nos seduz numa amizade que se vai tornando
A cada dia mais especial

Amizades assim são cada vez mais difíceis
Mas ainda existem algumas amizades que ficam
E essas são para a vida
E temos a felicidade de encontrar algumas pessoas
Que temos a sorte de ver a sorrir com os olhos

Foto de OComum

Onde estás?

Onde está a Lua que me prometeu luz durante a noite?
Onde está o Sol que me prometeu aquecer durante o dia?
Tudo o que mais desejo é sentir o calor da tua pele na minha; os teus lábios encostados suavemente aos meus, num beijo doce e meigo; ver a cor e o brilho dos teus olhos pasmados nos meus; um olhar sereno que me seduz e hipnotiza dominando-me por completo que chego a desejar perder-me nesse olhar. Que loucura de pasmo que me impede de pensar em alguém que não sejas tu. Que loucura de paixão que vai para alem do tempo e da distância.
Onde está a vida que a morte me prometeu?
Onde está o sonho quando abro os olhos e acordo sozinho?
Onde estás tu afinal? Quando toda a vida te procurei e não fui capaz de encontrar; mas que mesmo assim sou capaz de sentir, capaz de te ver, e num último fôlego de desassossego vejo o esvoaçar dos teus belos e longos cabelos, dançando com a passagem de uma suave brisa criada pelo bater de asas de um anjo. Oh! Como eu invejo esse anjo, ele pode tocar-te com um sopro e levar-te ao paraíso. Como eu queria ir contigo! Tocar-te, sentir-te, beijar-te! Mas só o posso desejar, tocar-te seria morrer, e eu não te consigo encontrar, mas se algum dia, por acaso, isso acontecesse, morreria de bom grado, nem que fosse só para te beijar uma única vez!
Sim, sonho! Sonho ver-te, sentir-te. Tocar o teu corpo num desejo real. Beijar-te os lábios docemente, percorrer lentamente os meus dedos pelo teu corpo divino, pousar as mãos no teu ventre ao de leve! Ouvir-te respirar, passar os dedos no meio do teu cabelo. Cheirar o teu perfume que me inebria. Sim, sonho, com a loucura do primeiro beijo, do primeiro abraço, da primeira visão, da primeira noite de amor. Ao sonhar, sou teu, e tu, só minha!
Será assim tão infantil sonhar com um momento infinito? Porque há-de ser apenas um sonho?
Quero-te mais que querer, desejo-te mais que desejar, preciso-te mais que precisar, sinto-te mais que sentir; como um latejar pulsante e vibrante de vida e paixão no meu peito, corpo e alma. E agora que posso, amo-te mais que amar.
Que parte é que não entendes, não sou um puto que pensa que ama, não tenho nenhuma confusão a assombrar-me, tenho certezas e simplesmente tenho coragem de dizer o que sinto.
Amo o que nunca vi, o que nunca conheci, o que nunca toquei nem beijei. Amo, porque sei, simplesmente porque sinto!
É a primeira vez em toda a minha vida, por entre lágrimas e sentimentos incertos e confusos, que tenho a certeza do que sou, estou mais sóbrio que nunca. Não sei explicar o porquê nem o como, apenas sei o que sinto, e é verdadeiro, não uma ilusão.
Por seres eu sou, por sentires eu sinto, por viveres eu vivo, por amares eu amo. Tu não és tu só, e eu não sou eu só, mas sim, juntos, nós somos!
Sinto que somos um, tu não surgiste por mero acaso, chama-lhe o que quiseres, destino, sorte, intervenção divina, ou talvez tudo isso ao mesmo tempo. Coincidência, não creio.
Foi nas trevas cerradas, num momento de cegueira dos sentidos, numa altura de pesadelos temidos e desesperos perdidos que, num clarão invisível surgiu, um anjo de luz que me seduziu e pacificou, devolveu a esperança de um lugar etéreo.
Vieste para me salvar de mim mesmo, impedires-me de desistir, e é nisso que acredito. Sinto-te como nunca senti ninguém, e tu sentes o mesmo, o que poderá ser isto senão amor.
A nossa alma, a nossa essência, o nosso ser e existir são um só, separados apenas por distâncias intoleráveis ou tempos longos mas que se acabarão por encontrar.
Desejo a oportunidade de te dizer nos olhos o que sinto, que estou aqui, que sou teu.
"Como é duro amar em silêncio, sofrer em silêncio, quando tudo o que se deseja é sussurrar ao ouvido da pessoa que faz bater o coração: ‘amo-te!’ Como é duro não poder fazê-lo, não porque não se quer mas porque não se pode. Imaginar ou pensar será que ela também sente como eu a sinto no peito sempre que fecho os olhos? É duro amar o que está distante da vista mas perto do coração" (Pedro Vasco)
Sonho contigo, este foi um deles: vejo teu corpo, espelhado contra a água desse mar azul, dançando ao ritmo da chegada das ondas à margem, estranhamente não possuem o dom da rebentação, significando talvez, que ele (o que sinto) é infinito. Aproximo-me de ti pelas costas sem que te apercebas, abraço-te enrolando os meus braços à volta da tua cintura, beijo-te o pescoço com paixão e ficamos ambos a observar a beleza desse mar azul. Sussurras-me ao ouvido, mas não ouço o que dizes, e queria tanto! Caminhamos descalços sobre a areia aquecida pelo sol, o teu vestido branco de anjo serpenteia ao sabor da brisa que traz consigo o inconfundível cheiro a água salgada, a água do mar. Há uma gruta perto, escavada de propósito para nós entre as rochas que povoam aquela imensidão de areia. Entramos. Sentamo-nos sobre pedras que parecem bancos. Abraço-te e acaricio-te os cabelos dourados, ficamos a ver o pôr-do-sol, ele desaparece tão lentamente, arrastando consigo o dourado e prateado que pintou sobre esse mar azul. As ondas continuam sem rebentar, apenas se dissipam ao chegar à margem. À medida que o Sol se esconde atrás do horizonte, tu adormeces tão meigamente nos meus braços, com a tua cabeça repousada sobre o meu ombro. Anoitece. Beijo-te a testa e fico a ver as estrelas. Começo a contá-las, cada uma é um ano do meu amor por ti, e são tantas! Desejo ficar assim contigo para sempre.
Acordo. É apenas um sonho e choro! Mesmo sem te ter realmente beijado nem tocado consigo sentir-te, tenho no meu corpo o teu suave cheiro e na mão um fio de cabelo. Não me digam que foi apenas um sonho, foi algo mais, algo mágico. Acredito nisso, tenho de acreditar.
Sinto-te à distância, porém anseio um abraço ou beijo teu!
Acredita que eu não me queria apaixonar, simplesmente aconteceu e não sei explicar.
Eu permiti apaixonar-me. Simplesmente agora já não consigo suportar o sol, nem a lua, nem as estrelas, nem as árvores, nem o frio ou o calor, ou mesmo a paz e o sorriso de uma criança, até o nascer de uma flor; não suporto a solidão, nem o azar ou a sorte! Não suporto a vida se tiver que a passar sem ti. Só entendo a morte!
Porque tens de estar tão longe? Porque tens tanto medo? Sei que me sentes! Receio tanto não te ver, não te tocar que me faz sentir desesperado. Eu não penso que amo, sei que amo, quando amo e porque amo. Não amo a tua imagem, mas sim quem és e pouco importa o que foste ou virás a ser, só me interessa quem és, simplesmente porque és!

Foto de Diario de uma bruxa

Te encontrar

Encontro-te lá fora
Quando o sol raiar
E a neblina subir

Encontro-te no mesmo lugar
No mesmo horário
Perto da cachoeira
Pra gente nadar

Matar o calor
Esfriar a cabeça
Apenas sentir o gelo
Da água forte
Que cai sem parar

Encontro-te sozinho
No mesmo cantinho
De frente pro mar

Pra olhar as estrelas
E ficarmos bem juntinho
Vendo as ondas quebrar
E com muita sorte
Vemos um cometa
Ou uma estrela cadente
Para um pedido nos ofertar

Encontro-te todos os dias
Todos os dias te encontro

Pode ser de manhazinha
Na cachoeira
Ou de frente pro mar
Pode ser em qualquer lugar

O importante é
Te encontrar

Poema as Bruxas (portaldabruxa.blogspot.com)

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