Sono

Foto de carlosmustang

..dostoievski PRECISO FALAR..

Vivendo ignorantemente por momento
Essa justa inutil por praga
Num choro cconstante de sono bom
Correndo tras do vinco justo

Esarlando sonhos amores, despertares
Momentos de injustiças passares
A vida é mais ruim quando não se acha
Todo entendimento de dever, direito

Humilde advogando judiciado
Vai ser tao pequena gota
Colhendo justiça num tacho

E esperança pra esquecidos
Mesmo chingado e temido
Dos inlordes amigos gnordes

Foto de Leoni Cidral

Conforto

"Num Beijo Longo Eu Quero Estar,
Sentir o Meu Amor me Abraçar,
Com Meus Braços Vou Te Esquentar,
Com a Respiração Ofegante Vamos Ficar.
O Coração No Meu Peito Vai Acelerar,
E Em Nossa Cama iremos Deitar,
E Então Devagar o Sono Vai Chegar,
E Grudados Um No Outro,
Iremos Nos Aconchegar".

Foto de diny

ILUSÃO

ILUSÃO
Amor do meu amor.
Hoje senti demais a tua ausência.
Chorei por falta tua.
Por dias e noites sem tua presença.
Por esse tempo passado sem retorno.
E todo sufoco dessa carência de ti.

A precisão de ti, como o ar que respiro.
À querer-te com todos os meus sentidos.
Amando-me a cada suspiro meu.
Com toda emoção, amando-me comigo.
Com o meu ser inteiro abandonado no teu.

As tuas mãos suaves a tocar-me.
A inundar-me de carinho e prazer.
E esse meu coração a gemer implora;
Sentir tua doce face entre minhas mãos.
Ah quanto amor sinto por ti agora!

Preciso aconchegar-me a ti, preciso.
Ouvir tua voz, ver o teu sorriso.
Inebriando-me de ti feito caricia.
Somente de teu jeito sobre mim.
Das delicias de teu amor, preciso!

Debruçar-me sobre teu sono e no teu peito.
Respirar teu ar, afagar teus cabelos.
Olhar teus olhos e de coração dizer-te amo.
Mas és apenas ilusão; doce engano.
Um Anjo de amor que minha alma criou.

Meu lindo Anjo, amor de meu amor.
Não tens sentido de realização.
Não tens definição pra razão humana.
És apenas ânsia, alma, sonho, chama.
Do meu tão grande amor!

Foto de Izaura N. Soares

Só depende de você

Só Depende de Você
Izaura N. Soares

Fim de tarde...
O sol se põe no horizonte...
Enquanto a vermelhidão se mostra por entre o mar
A noite chega... A lua começa a brilhar!
O sono chegou...
Agora eu quero sonhar!
Ah, que lindo! O dia clareou,
Um novo dia começa...
Uma nova esperança surge diante dos meus olhos,
A vida recomeça... Vamos recomeçar?
O dia esta lindo, a manhã amanheceu brilhante...
Só falta você com seu sorriso radiante...
Você se lembra?
Você foi como um vento
Que passou rapidamente na minha vida.
Foi como uma brisa ventilando o meu coração.
Deixaste tristeza, sim muitas...
Magoas, talvez, mas deixou muito mais...
Deixou a saudade do que vivemos.
Você foi um alento nos meus dias de tristeza.
O sonho ainda não adormeceu,
Ele ainda não acabou...
Só depende de você fazer dele o seu trampolim.
O fim de tarde chegou...
A noite se foi surgiu um novo amanhecer!
Vamos recomeçar?

29/06/213

Foto de Joice Lagos

Fugir de mim

Ás vezes a vida dói, mas eu nem sei explicar meus próprios medos.
Quem sabe seja toda essa a gente agitada que passa pela minha vida todos os dias, a fumaça e a buzina dos carros que passam apressados por uma avenida torta, por todas as cenas trágicas que vejo e nem consigo conter a emoção.
Ás vezes gostaria de fugir pra um lugar distante, longe de tudo e mais perto do céu.
Onde as pessoas fossem humanas e a natureza me ensinasse a sonhar de novo.
Queria apenas um instante num paraíso de emoções, então deixaria aqui as amarguras e estaria livre...
Livre para amar de verdade, sem medo, sem culpa, sem receios.
Livre pra sentir carinho por aqueles que me rodeiam, sem tanta pressa, sem tantas formalidades.
Queria olhar meu semelhante e sentir mais, muito mais do que sinto hoje.
Estou cansada de ser só um número nas estatísticas, de dedicar meu tempo ao meu trabalho e quase esquecer que sou humana e que tenho coração.
Queria apenas gritar bem forte, pra ver se expulso meus demônios e ver se sobram flores.
Eu queria ser mais e poder doar mais de mim, mas percebo que sou limitada.
Ao menos hoje quero dormir o sono dos justos, com a cabeça livre de temores, e com o coração preenchido.
E quem sabe assim meus sonhos me levem pra esse lugar distante e eu fique mais próxima de Deus.

Foto de carlosmustang

DROPARO

A duvida, o medo, o desejo de não partir
A ânsia de viver, almejando o amanhã
A tocar novamente os meus prazeres preferidos
Ao sentimento confuso de que não acabe

Não gosto de parecer tão egoísta
Amaria a certeza de eternamente continuar
Para os braços dessa sofrida existência, soltar
Mas não me vou, mas a vida quer me expulsar

Tenho apego, e quanto mais tenho, sofro
Me encolho, então espero, quiçá nasce de novo
Almejo abrir minhas gavetas, n certeza

Tenho sono, então sonho, prenuncia tá passando
Me abraço, tenho eu, resvalando, desvairando
Tum tum, vai pairando, nem eu aqui mais existirei

Foto de Arnault L. D.

Castelo e flor

Na rua, uma sombra alta e triste
ergue-se dentre a névoa gélida;
noite suspensa de um passado.
Tal braço, retesado em riste
do afogando, mão a buscar vida
e um mistério no tempo guardado.

Alta torre faz relevo à vista,
contrasta ao azul, somando ao céu.
Nuvens bordam a moldura entorno;
acima, janela a lua avista
e a filtra em vitrais, a luz pincel...
Quadro vivo, tela o chão, adorno.

Vestígios da beleza em ruína,
restos de sonhos, solvem a volta,
dos risos, dos casos em segredo.
Degraus subindo o mármore a cima,
ligando ao nada a ilusão solta...
Velhos fantasmas a trazer medo.

Apenas restou o que se ergue,
pois, mais ninguém, mais nada lá ficou.
Junto a ultima gota que verteu,
taça de cristal, vinho, e sangue,
estilhaçada a vida se quebrou.
Por testemunha a noite, que esqueceu.

O solo pontilhado de luar,
vazando aos vidros coloridos;
cintilou em matizes de carmim,
que a aurora escureceu ao raiar.
Revelando os Reis adormecidos,
em uma noite, que não teve fim.

Mas, o Sol não trouxe a claridade
que rompesse a densa névoa escura,
que encerrou dentre a alvenaria,
atrás de portas, paredes, grade.
Causas, culpas da história, pura,
não se soube, o oculto não traia...

E veio o anoitecer novamente.
Trancou as portas, fechou as grades,
cerrando as cortinas e os portões...
Desbotando tons, e o inconsciente
se encarregou de criar verdades.
Por provas, fez de mitos as razões...

Recolhido entre as salas desertas,
os anos a somar o abandono
pilharam a beleza em pedaços.
Abrindo furos, rasgando frestas.
E o dormir deste eterno sono,
Morfeu colheu por entre seus braços.

Tudo agora é escombro somente;
cravado à cidade, triste confim
de velhos espectros e da sombra.
Partilhado ao mendigo, indigente,
covil de ratos, aranhas, capim,
que feri aos olhos frágeis que assombra.

Mas, longe da escuridão, um alguém
guardara a lembrança, a luz vencida.
Que afundou-se aos relógios se pôr.
Lembrando a quem, já a muito além...
por tantos anos, por toda vida.
Posto uma prova que houvera o amor.

Solitária rosa, deixava ali.
Em data exata, quando ao ano vem:
De aniversário um presente terno,
no envelhecer do castelo e a si...
Até que a noite deitou-se também,
a pele esfriando-lhe de inverno.

E a ruína, assim, ficou mais só
e a historia, tornou-se rumor.
O castelo apartou-se do mundo,
sequer memória, saudade, ou dó.
Como se sempre ele fora a dor;
tal de canto algum oriundo...

Quiçá, a torre, querendo altura,
qual mão, apenas anseie outra flor,
pelo céu procurando a encontrar...
E para não quebrar-se a jura,
fez das pedras, pétalas, por amor.
Fez-se o castelo uma rosa a murchar.

Foto de José Bento

ALMA DE POETA

Uma pequena homenagem a todos os meus amigos poetas, homem ou
mulher, que sabe interpretar como ninguem os sentimentos humanos.

O poeta é igual ave que encanta,
Mas se esconde entre o verde da folhagem.
É forte e é frágil.
Ás vezes é silêncio que canta.
Mas que também grita
E nem sempre agrada,
E mesmo agradando, ele também espanta.
É um sóbrio delírio, instante breve,
Que reluta ao furor da ventania.
É o ombro amigo,
A voz que acalanta.
Traduz e interpreta os coraçõs errantes,
Na sombra da noite.
No claro do dia.
São tantos os desejos delirantes
Que se escondem por detrás face nua.
Por dentro de casa,
Andando na rua.
Mas quem se importa?
E quem quer saber?
Só a alma do poeta interpreta,
E acredita nas razões do própiro ser.

Já passou de meia noite e estou só.
Silêncio na rua.
Ouço um carro que passa e gente correndo.
De repente, um susto!
Um pássaro noturno dá um grito,
Rascante e horrendo!
Depois, mais um, e ainda um terceiro,
Agora distante.
Outra vez o silêncio!
Dessa vez, tão intenso, que dói os ouvidos.
É alta madrugada.
Das alturas ouço um avião pequeno,
Que logo se vai, plainando, sereno
Quem será que vai nele?
Alguém os espera,
Anciosos por sua chegada.
São pais e são filhos,
Parentes, amigos...
Mãs quem se importa?
E quem quer saber?
Pois somento o poeta se ocupa
De enxergar o que quase inguém vê.

Agora, o vazio.
Silêncio eminente.
Ouço tão somente um grilo que canta.
Quem dera sentisse a paz que aparento.
Fico remoendo pensamentos vãos.
E no coração, um leve desalento.
Sinto um vento frio.
É chuva chegando
As horas se passam
O sono não vem!
Agoniza lenta, a madrugada fria
E os minutos vão passando devagar.
Vejo a lua inválida,
Com a face pálida
Declinar de leve.
Num instante breve, pensei em alguém.
Momentos vividos,
Desejos sentidos e a saudade morna.
Mas quem se importa?
E quem quer saber?
Só a alma de poeta interpreta,
E acredita nas razões do própiro ser.

José Bento.

Foto de Alexandre Montalvan

Amor em sonhos

Sinuosa a vida que se floresce e finda
Como a te dizer e ser um desengano
Entre a placidez das aguas do oceano
Que reflete a dor do céu azul que chora

Ou sentir florir os cantos de um deserto
Ao ouvir nos céus estrelas do universo
Estender as mãos e senti-las contigo
E na tua imensidão, tê-las como abrigo.

Como todos os sonhos é um sonho apenas
As ondas que mansamente quebram na areia
Nas noites fumegantes em que insanas oras
Para relembrar aquele amor de outrora

Toda a insensatez lançada em um poema
A minimizar o miracular do sono
E a descrever tão triste abandono
Doces como as noites, doces e serenas.

Alexandre Montalvan

Foto de Maria silvania dos santos

Venha, quero sem limites te devorar

Venha, quero sem limites te devorar

_ Venha, envolva em meus braços, juntos sentirmos um só desejo, entre caricias e beijos, deixe o calor, o suor da minha pele banhar o teu corpo, nossos liquidos se misturar e se aconchegar em um só lugar...
_ Deixe que o desejo do meu corpo te deixe loco...
_ Deixe a essência do nosso amor transborda a qualquer lugar, vamos juntos delirarmos , libidos em juras de amor eternos...
Percebas-tu, que a sua essencia es contagiante e me deixa ofegante, venha delirar em meus braços fazermos trocas de amaços...
Durante a noite, sozinha, não posso suporta, nua , pronta a me entregar, quero dos meus desejos me liberta...
Venha, mergulhe nesta loucura de amor, é que meus desejos já transbordaram, minhas fantasias aumentaram...
Suga de mim este mar de desejo que me tira o sono, durante a madrugada, lembro de você e sinto um desejo que me consome, começo naturalmente a rebolar , imaginando em seus braços estar, quero mergulhar em teu corpo, sentir teu calor, é que já sinto o cheiro de amor que no meu corpo já exalou;..
Te imagino com seu membro já esposto, já na mira de penetrar, quero senti-lo, inteiramente e gulosamente minha entranhas a sugar, quero sentir seu liquido dentro de meu utero jorra, em seguida com minha lingua aspera com sede de sugar, aproveitar cada gota de esperga que escapar...
Venha, quero sem limites te devorar, suas fantasias a qual for realizar!...
Autora; Maria silvania dos santos

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