A duvida, o medo, o desejo de não partir
A ânsia de viver, almejando o amanhã
A tocar novamente os meus prazeres preferidos
Ao sentimento confuso de que não acabe
Não gosto de parecer tão egoísta
Amaria a certeza de eternamente continuar
Para os braços dessa sofrida existência, soltar
Mas não me vou, mas a vida quer me expulsar
Tenho apego, e quanto mais tenho, sofro
Me encolho, então espero, quiçá nasce de novo
Almejo abrir minhas gavetas, n certeza
Tenho sono, então sonho, prenuncia tá passando
Me abraço, tenho eu, resvalando, desvairando
Tum tum, vai pairando, nem eu aqui mais existirei