Senhor Jesus, te peço agora
Nessa humilde e singular oração
Cala e emudece minha voz
Se perceberes que meu verbo,
Como um fio de navalha
Possa ferir ou magoar meu irmão.
Peço-Te também a decência
De meu ouvido ensurdecer
Aos verbos da maledicência,
Com o soar forte dos sinos angelicais
Para que eu possa ouvir as singelas notas
E colocar à minha frente
Meus desafetos que deixei pra trás.
Quero perder por hora a visão
Para que não possa me comprazer
Com o sofrimento do meu inimigo e ou irmão
Faze dos meus olhos divinas lanternas
Que levem somente luz e amor
A esse mundo cheio de desunião.
E se meus pés quiserem levar
Meus companheiros a caminhos tortuosos
Faça-os por favor por hora parar,
Para que assim eu reflexione
Que por ser Seu amado filho,
Jamais possa me dar ao luxo
De todos que me acercam, fazer cambalear.
Por isso Mestre Divino
Confio em vossas promessas
Sei que sou imagem e semelhança
Como a Vossa, estou sempre a caminhar.
Agradeço-Te pelos dons que me destes
Em especial por poder nesse pergaminho
Em parcas letras estar a grafar:
Essa oração singela representando o que sinto
Dessa vida, da passada e das próximas...
Pois tenho plena certeza que um dia irei Te encontrar.
Ao ouvir os sinos,
sentir o calor de um abraço,
o gosto delicioso de um beijo,
o arrepio repentino na pele,
a vontade de dançar sem parar,
sorrir e chorar descontroladamente,
a cada toque, a cada olhar,
a cada mínimo prazer que nos permitimos
ao sentir a emoção de amar.
Esse jogo infinito e encantado,
de cada verbo poder conjugar,
nas linhas do nosso corpo e mente,
uma poesia maravilhosa sem letras,
que só nosso coração pressente.
Ao ouvir os sinos,
sentir o calor de um abraço,
o gosto delicioso de um beijo,
o arrepio repentino na pele,
a vontade de dançar sem parar,
sorrir e chorar descontroladamente,
a cada toque, a cada olhar,
a cada mínimo prazer que nos permitimos
ao sentir a emoção de amar.
Esse jogo infinito e encantado,
de cada verbo poder conjugar,
nas linhas do nosso corpo e mente,
uma poesia maravilhosa sem letras,
que só nosso coração pressente.
Do arraiá lá da rocinha
Num param de batê
Afim de anunciá
Que nhô Starcaca mais sinhá Nhãnha
Tão quereno si casá
A festança é pra valê
É só chegá lá e vê
A moçada emporgada
Se enfeitandu como quê
Está tudo encaiada
Querem só pegá o buquê
Cumadi Ceci, anfitriona
Tá atrás duma sanfona
E também dum sanfonero
Pra tocá o tempo intero
Pra mor da festa animá
E arrumano os parcero
Pra a quadria dançá.
"A cumadé CECI POETA,
Mandou anunciá
A formação dos casar:
1º - DRICA e CARAMELO;
2º - ANNY CAROLINA e VON BUNCHENN
3º - CARMEM CECIA e CARLOS MUTANG
4º - SALOMÉ e HIRDE BRANDÃO"
Vai tê padre casamentero
E até um sacristão
(Qui um Padri Arxiliar)
Mai o nuivo, na hora "H"
Quer fugi dela...
Tá meio na contramão
Mai o Pai da noiva se agarante
Com espingarda na mão
O noivo muito vibrante
Não brinca cum ele não
A noiva, toda sorriso,
Não sorta do noivo, a mão.
"E, oiém qui tem até madrinha
querendo mostra outra dança,
A dança dos pampas
Oiém como dança a “sapequica"
Puxa mostra o que as Gauchas têm?
Puxa isso num é “coxinha”, báahh..
São uns verdadeiros coxãos...
É vero isso que tem naqueles rincãos
Gauchos, o tchê..”
Sabe inté falá franceis
Balancê, tur , anarriê
I resorveu fazê
Uma apresentação
De corta a cabeça de São Jão
O resto é cum vanceis
Tá na hora da cobra matá,
E gritá que a ponte caiu
Os isperto mudaro o caminho
Osotro foro sem destino...
Óia os fogo!
Viva São João!
Cuidado com os rojão!
Xiiii!Nhô Dirceu se foi co balão!
Um casar de namorado
Só querem pulá foguera
Cum olhar de apaixonado
Pode inté morre queimado
Chegá no céu chamuscado
Pensá qui foro pru lugá errado!
Nhô Hirde Brandão só
Despois de toma uns mé
Da brandura da Salomé,
Se afastô
Pensa que o mundo parô
E procura ela atrás do buscapé
E nessas e outra eu mi vô
Pruque tô preocupada
Ninguém sabe, ninguém viu
Tudo efeito du quentão...
Parece qui si perdeu
O balão cum nhô Dirceu
Si ninguém sabe, nem eu!
"Por isso u casório foi adiado
De dia de Santo Antonho
Pro dia de São Jão...
Enviado por Wilson Madrid em Qui, 29/05/2008 - 10:46
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Pela janela do quarto o vento entra e sai,
refrescando o jardim e esvoaçando a cortina...
Logo mais, bem ali em frente, o mar vem e vai,
com suas ondas espumantes acariciando a areia fina...
O elo do azul e do amarelo se agita e gira de alegria,
Soam os sinos anunciando a tão esperada alforria...
Fecho os olhos e a tua divina imagem se descortina:
Um anjo azul, uma linda mulher, uma doce menina...
Chovem as pétalas das flores astrais desse querubim...
O girassol tão amigo me contempla e me sorri,
a rosa azul, rara e confidente, pisca para mim...
E a paz do copo de leite aquece o frio do vazio que senti...
Envolto nessa inspiradora e tão adocicada sensação,
levanto e alço vôo ao teu encontro nas asas da poesia...
Mergulho no azul do céu refletido no mar da minha emoção
e encontro finalmente o doce refúgio que eu tanto queria...
Nos carinhos dessa doce ternura que me revitaliza,
da musa inspiradora da poesia que me sensibiliza,
da luz cintilante do meu caminho e do meu ninho...
Da namorada querida deste poeta azul passarinho...
E enfim escudados pelo azul do mar e pelo amarelo do sol,
semeamos e colhemos amor no jardim do nosso lençol ...
Sendo tu a minha amada, linda, colorida e perfumada flor
e eu o teu amado, dedicado e feliz poeta beija-flor voador...
Uma restia de esperanca
Balançou entre os nossos labios sequiosos
Uma gota de água para o sedento vagabundo
Uma luz para o desesperado em isolamento,
A hora chegou, os sinos tocaram
A esperanca renasceu. .
Renasceu quando me apercebi que . . .
Quero continuar a viver nesse mundo teu. . .
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 25/03/2008 - 13:41
QUE ME AMAS
Todos os sinos badalavam.
Todos os ventos falavam...
Todos os sons se propagavam...
Eram palavras ao vento.
Era um doce alento.
Meu nome na tua boca era mel.
Nos teus braços eu conhecia o céu.
Os sinos não mais se calarão.
Os ventos falarão.
Todos os sons repetem que me amas...
E isto me basta.
Ainda que eu tenha que esperar...
Ainda que tenha que aguardar...
O nosso tempo chegar.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 25/03/2008 - 13:36
ME ABRAÇA, AMOR
Gosto quando você me abraça apertado.
O mundo fica todo dourado.
Luzes e sinos acontecem nesta hora.
Vai toda a tristeza embora.
Me abraça, amor.
Vamos viver estes nossos momentos profundamente.
A vida é pra se viver intensamente.