Serenos

Foto de neiaxitah

Os Nadas da Vida

A vida é feita de nadas...
Mas que ao mesmo tempo são o nosso tudo,
Vejo aqueles bonitos sorrisos
E aqueles olhares alegres
Serenos,
Calmos,
Que me tranquilizam...
Sinto o cheiro fresco das flores
E os aromas profundos de todos os amores,

A vida é feita de nadas
Mas que ao mesmo tempo são o nosso tudo,
Vejo aqueles grandes campos
Campos esses onde crianças passam nos sonhos,
Vejo aquelas pessoas marcadas pela vida,
A pensarem como um dia já fomos.
A vida é feita de momentos,
Verbos,
Adjectivos,
Pensamentos,
Viagens ao mundo do impossível,
De caminhos sem fim,
E carinhos de amigos enfim...

A vida é feita de nadas,
Mas que ao mesmo tempo são o nosso todo,
Todo esse que é o nosso amor,
Aquele que me atira contra ti,
Aquele que te puxa para mim,
Aquele que te traz ate aqui,
Onde nos podemos amar sem fim....

A VIDA E' FEITA DE NADAS
MAS QUE AO MESMO TEMPO SAO O NOSSO TUDO,
A VIDA E' COMPOSTA POR TUDOS,
QUE AO MESMO TEMPOS SÃO PARA NOS, NADAS.......

A.C.

Foto de Maiakovsky

Alvorada

Não sei o que te trouxe a mim de modo vago,
O que te levou a furtar minha tarde renascida.
Lagos turvos, ruas estampadas multicores:
Tudo era puro antagonismo, escatologia.

De pedras, de águas que contornam margens:
Tudo era liquefeito na mansidão dos dias.
Agora, tu vieste em cápsula de um astro intenso,
Seguindo a monarquia de meu reinado colossal,
Estando em ti e estando em mim como mágica.

Como alvorada noturna, tu vieste com mil sonhos,
Mil olhares serenos, mil castelos reencontrados.
Questiono o que te trouxe a meus passos delineados,
A minhas conjecturas do porvir de tanto sol,
De tantas noites, de tantas idéias irrisórias.

Meus pés não são senão teus pés por sobre as ondas,
Não são senão minhas andanças sobre teu pensamento.
Vejo-me caindo contigo na imensidão do céu azul,
Oferecendo e bebendo o brinde de tua chegada.

Foto de tchejoao

Dedicação

Durante muitas, muitas vidas,
Subi a montanha do teu Palácio,
Para ofertar-te perfumado incenso
E delicados lírios que andei colhendo.

Durante muitas, muitas vidas,
Pús-me, lua após lua, a adorar-te,
Forjando, na aridez do desencanto,
Preciosas melodias para encantar-te.

Teus olhos, com serenos ares de muralha,
Observavam-me em ensolarado silêncio.

Quando, ó, minha luz, abrirás as portas
Do teu Castelo luminoso?
Quando, meu Deus, virás me receber?

Durante muitas, muitas vidas,
Subi a montanha do teu Palácio...
Para ver-te o esplendor imenso...
Sem cansaço... Sem lamentos...

Foto de Soninha Porto

AMOR VIRTUAL

AMOR VIRTUAL

a mores virtuais no meu quarto surgem
m iragem de encantos, oásis no meu pequeno deserto
o ferto sonhos, liberto versos, desperto essências
r ecebo reticências em afagos, mimos, cuidados...

v aporizados em ardentes sopros de amor
i mpulsor de serenos momentos, de delicadas carícias
r evoadas fictícias de instantes e sentimentos
t emperamentos se cruzam, se tocam, se entendem
u m em dois e 'vice-versos', que se compreendem...se amam
a clamam e declamam as mais belas composições poéticas
l ucubrações eternas, extensas, intermináveis do mundo em fantasias

Soninha Ferraresi Porto®
(03/02/2007)

Foto de THOMASOBNETO

As Brunas e Dunas

Felicidades são como as brumas...
Que são levadas ao sabor dos ventos.
Enquanto as tristezas são como rios...
Entregues á correnteza de seus leitos!

São longos e sinuosos, fundos ou rasos,
Tem raízes profundas, assim como a flor.
Aprisionada no seu dilema, fixada num vaso!

Felicidades são como as dunas de areia!
Se despedindo da brisa, soprada pelo mar!
Vagando por uma triste rota indefinida...
Como folhas desgarradas, sem ter onde ficar!

Nos olhos serenos de menina moça,
O brilho esperança se faz eufórico notar...
Vive a felicidade de poder amar e sonhar!

Thomaz Barone Neto

Foto de THOMASOBNETO

Solidão

SOLIDÃO

Hoje eu queria escrever...
Uma palavra amiga fraterna.
Que cada ser pudesse ler,
Com liberdade e alegria!

Queria escrever sobre o universo.
Com suas estrelas a cintilarem.
Falar da magia dos cometas,
Da ordem e órbitas dos planetas.

Queria escrever sobre os botões...
Das flores que nascem e desabrocham.
Exalando finas fragrâncias pelo ar,
Conjugando sabiamente o verbo amar!

Queria falar de paz, ao invés de guerra.
Falar de carinho e não de estupidez.
Declamar baixinho para todos...
A poesia da fraterna amizade.

Eu queria o silêncio dos não culpados.
Para mostrar ao mundo desumano...
Que crianças morrem de fome...
Enquanto os homens lançam a sorte!

Eu queria o teu meigo sorriso,
E os teus braços serenos.
Para repousar o meu espírito...
Onde a áurea de minha alma pede asilo!

THOMAZ BARONE NETO

Foto de MARTE

MOMENTOS SEM FIM

O tempo apresenta-se em mim,
Calmo como este luar,
Sinto as horas passar,
Vivo momentos sem fim!
Alguns são eternos,
Nos caminhos da felicidade,
Prenúncio de nós dois,
Simplesmente serenos,
Nos caminhos da verdade,
No antes e no depois!
Dando vida aos meus sonhos,
Vou povando os meus sentidos,
Nas fronteiras do absurdo,
Vou sentindo os teus olhos,
Que em mim ficam derretidos,
Mergulhados no meu mundo!
No meu pensamento um ensejo,
Sentir o brilho do teu olhar,
Seguro do meu querer,
Nas poesias do meu desejo,
Ao teu lado para sempre caminhar,
Até ao fim do meu perecer!
Nas promessas da madrugada,
O teu olhar é o meu tema,
Transmitem nobres sentimentos,
Numa carícia predestinada,
São a melodia de um belo poema,
Nos mermúrios dos nossos lamentos!

Foto de Tancredo A. P. Filho

TEMPLO SACROSSANTO

Da infância quem, guarda na memória,
as ternas lembranças, mimos, peraltice,
da nossa avó, da que contava estória,
as contadas na escola na meninice.

Nossa escola, a nossa mestre Alice,
que trazendo em toda sua trajetória,
honestidade, cultura e meiguice,
fez de tudo para nos ver na glória.

Lembro de alguns brinquedos no canto,
velhos, quebrados,ou descoloridos,
mas, serenos, trazendo encanto.

A infância, marcada por riso e pranto,
durante todo o tempo decorrido
a mente virou um templo sacrossanto.

:::::::TAPF:::::::
tancredoadvogadopf@yahoo.com.br

Foto de paulobocaslobito

Amar-te ou te amar, tanto faz

... Estas são as reticências de te procurar nas exíguas e continuas escadarias da solidão, onde te encontro sempre ausente, nos meandros do pensamento.
Estas são as reticências de te amar ou amar-te; são a eloquência da minha alma que te exige presente; as eloquências do meu ser que te ama ou ama-te.
São as noites aos rebolanços abraçando-te no vácuo sentimento de te ter "impresente" nos meus cingidos braços. São as noites em tertúlias de sonos comprimidos para me esquecer das horas à tua espera, e olhar-te como uma almofada, beijando-te matutinamente, acariciando-te a fronha; e dizendo-te «bom dia».

Sorrio no meu despertar por nãos estares entre os meus braços, sorrio porque a almofada me sorri; porque sabe dos meus segredos. Ela ama-me e amo-a todas as noites, sempre e sempre.
Não aguento viver longe de ti. Odeio viver sem ti. Não quero viver longe de ti. Odeio não te ter em mim.

Saber todos os dias em que não te vejo, que são dias em que não existo, saber que eles existem, saber que todos esses dias não têm fim, saber deles ALUCINA-ME! E, eu não existo neles.
Esses dias são doloros e simples. Passam continuamente calmos e serenos. Passam calmos... exorbitando a insanidade a cometer loucuras.
Exigo que o tempo descanse um pouco, que descanse de vez em quando; para que nos dê algum de sobra, algum que seja... para nos amar-mos.
Exigo que pare e me enlouqueça com a tua presença.

Já não consigo disfarçar o meu amor, já não suporto fingi-lo. Tu és a minha imensa sombra arredia sempre e sempre presente.
Te amo ou amo-te tanto faz.

... São uma porta sempre aberta, não têm definição de um fim. São continuas. Uma vezes exasperantes, outras uma alegria.

... Fecho os olhos e imagino-te no meio dos campos saltitando. Fecho-os e sei que os teus também se fecham...
Apalpo-te, toco-te, beijo-te e amo-te loucamente. Como pode o amor ser tão bruto e cruél?!
Como pode tão sem culpas ser a maior força do Universo?!

Ó eu nunca acreditei, que a minha alma gémea surgisse assim (numa noite de solidão).
A invulnerabilidade não é uma coisa do acaso; é só um momento propicio.
... Achei-te aos tombos quando eu tisnava já caído, achei-te num quarto as escuras, longe do mundo e dos outros.
Achei-te sem te saber: apaixonei-me!

Gostava de ter um milhão e abraçar-te eternamente. Gostava de nada possuir e amar-te para sempre loucamente.
Amo-te "Regina", minha rainha e princesa.
Te amo "Silvia", minha floresta e natureza.
Desespero coração... sonho ó sonho...
Vem o dia chega a madrugada.. amo-te ou te amo!

Encontrei-te amor. Por ti suspiro, por ti respiro.
Alucino-me, desespero-me...
Dor de amor; é bom te amar.
Amo-te...
Te amo... tanto faz.

Paulo Martins

Foto de Wanessa Rodrigues de Almeida

Posso sentir...

Ainda posso sentir
Suas mãos a me afagar,
seus lábios que se apertam contra os meus...
Seus olhos...
Estes são serenos e piedosos...
Profundamente ternos!
Seus beijos,
lábios macios como a pétala de rosa que em primavera desabrocha.
Primavera que é umida e calma...
Primavera que ilumina os versos do poeta.
Sua pele...
Beleza juvenil,
macia e doce,
aveludada como o pessêgo maduro...
Que libera seu doce néctar.
Calmamente me ponho a pensar no por que de não te esquecer...
Lindo anjo.
Terno ser...
Amor?
Você!

ESPERO Q GOSTEM DESTE POEMA ESTOU ESPERANDO OPINIÕES...
BEIJINHOS NESSA...
NESSARODALM@HOTMAIL.COM

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