Quem sou?
Sou o sol que te deu bom dia
e clareou sua manhã, para ver sua alegria.
Sou o canto do sabiá,que desejou sua companhia
e cantou com emoção.
Sou um girassol em meio a um jardim florido,
te convidando a viver com ardor...
E se fechares os olhos me sentirá
sussurrar em seu ouvido,
o mais belo poema de amor!
Grite meu nome alto
e terá essa resposta,
ternamente em seu coração...
E através da brisa que toca seu rosto,
terá minhas mãos
a te tocar com emoção.
Posso ser um amigo a lhe dar boas vindas,
ou posso ser um Kinnara
que te toca profundamente
através de uma bela canção...
Quem sou?
Me procure ,me busque,se arrisque!
Posso estar tão perto!
me encontrará com certeza
Dentro de algum poema
ou quem sabe de um simples verso...
Vai poeta,
mendigo das estações perfeitas
dono do inverno gelado da alma
das torrenciais tempestades da vida
sob ventos de furacões dos sonhos que escaparam
entre as tantas existências da tua poesia
Vai poeta,
atropelando os versos em desassossego
transformando horas em instantes sem nexo
para que o espírito sobrevoe a fragilidade
do que vai na tua alma inquieta
Vagueia entre as madrugadas
enche a cara e entorna todas para que a noite
te desenhe estrelas e uma lua perfeita
que habita almas pueris que sonham ainda
apesar dos ardis de toda esta vida,
Delineia teus versos obesos de tristeza
alinhava tua percepção de mundo
embora imundo e falsamente real
tudo é ilusão, pensador!
Nem o que vês, tampouco o que não supões
é real,
abraça esse mundo de ilusões!
Chora tuas dores desencantadas
imagina flores para que teus pés agüentem
e colhe versos, poeta, colhe versos
nas bocas aflitas que nada mais dizem
e nas almas cansadas que, fingindo, mentem,
Faz dos teus versos o que bem quiser,
tolo sonhador
- pobre poeta – achando que tudo caberá num poema!
Escreve e sofre e lapida a tua arte
de fazer da vida decadente e fria
uns versos imperfeitos, vomitados na tua agonia.
Quero escrever um poema como quem grita
Não que meus versos sejam capazes de tocar o coração humano
Quero falar da vida, das pessoas, do que fui, do que sou
Quero dizer do choro contido, do sorriso pleno
Daquilo que suportei por lhe amar
E dos dias que passei tendo sua imagem em meu viver
Quero falar do calor do toque
Dos meus anseios, das perdas e das vitórias
Mas antes que a história se finde
Quero falar de nós como casal, como amigos ou amantes
Nós que nos perdemos, que sequer existimos mais
Um poema o que seria se não um desabafo
Um caminho de ilusões ou uma busca atrás da felicidade
Quedo-me inerte e avisto seus olhos rebeldes
Não quero mudar seus pensamentos, nem seus ideais
Muito menos fazer de você meu escravo e submisso
Quero nestas tortas linha de um mero poema
Dizer de nós
Como quem arranca o pranto do peito
Acena ao infinito, esperando que um dia volte
Quero escrever um poema como quem grita
Não que meus versos sejam capazes de tocar o coração humano
Quero falar da vida, das pessoas, do que fui, do que sou
Quero dizer do choro contido, do sorriso pleno
Daquilo que suportei por lhe amar
E dos dias que passei tendo sua imagem em meu viver
Quero falar do calor do toque
Dos meus anseios, das perdas e das vitórias
Mas antes que a história se finde
Quero falar de nós
Enviado por Ednaschneider em Qui, 07/06/2007 - 11:59
Respostas
Estou deserta, porta aberta.
Você se foi
Onde estarás?
Estou em prantos,
Com quem andarás?
Vejo no tempo...
as respostas
Vejo no vento
e aqui...
em mim...
esse sentimento, que uiva,
e chora o mesmo lamento de outrora.
A dor não me vira às costas.
Nem mesmo assim, tenho as respostas.
Estou vazia, noite fria!
Onde estarás?
No silêncio da noite que arrepia
e faz a alma chorar,
sinto que ainda
continuo a te amar.
E a me confundir...
E a buscar...
as respostas
que só você pode me dar.
Mas a porta aberta, a mente deserta, a dúvida é certa...
Minhas lágrimas são o sinal de alerta...
..que você não vai voltar. *
* Este Poema é de dupla autoria:
Joana Darc Brasil
Karla Bardanza
Enviado por Ednaschneider em Qui, 24/05/2007 - 12:16
Em cada manhã nos últimos dias
Com a temperatura fria e a mente descansada.
Faço rimas e poesias
E fico com a alma lavada.
Expresso em palavras, e em cada:
Possuem sentimentos que realmente existem
Palavras que se fossem pelo vento levadas
Eu ficaria com o espírito triste.
Por isso deixo registrado
O amor, a tristeza, a saudade e alegria.
Que ficam eternizados
Na forma mais linda: que é a poesia.
Antes do Sol nascer: Este é o meu horário.
Pois é a hora da inspiração;
Depois começa o trabalho diário
E o dia passa então.
Mas trabalho com satisfação
Quando volto e percebo que alguém comentou.
Sinto alegria e emoção
Pois sei que algum coração
A minha poesia tocou.
Cada comentário é uma rosa que se abre
Em meu jardim de poesias e palavras rimadas.
Sinto que de flores e amores tudo fica mais suave
E assim deixo minha marca registrada.
24 de maio de 2007 Joana Darc Brasil
(Este poema é registrado. Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos, não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)